Emociones y activismo familiar en la defensa de los autistas en Brasil en la década de 1980

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.1590/1806-9584-2024v32n189618

Palabras clave:

emociones, autismo, 1980, activismo

Resumen

El presente artículo se propone presentar el papel de las emociones en el activismo de madres y padres de personas autistas en Brasil a lo largo de la década de 1980. A partir de la triangulación de diferentes fuentes documentales (autobiografías, libros académicos de la época y artículos publicados en periódicos) mapeamos las emociones más comunes expresadas por los familiares en sus relatos sobre la experiencia con sus hijos, con énfasis en la infelicidad y en el amor. Observamos que las emociones posibilitaron un análisis crítico de la realidad, el establecimiento de lazos de solidaridad y la construcción de las primeras medidas que propiciaron el reconocimiento de los derechos de las personas autistas en Brasil.

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Biografía del autor/a

Bruna Alves Lopes, Universidade Estadual de Ponta Grossa

É graduada em Licenciatura em História, mestre e doutora em Ciências Sociais Aplicadas, pela Universidade Estadual de Ponta Grossa. Professora Colaboradora da mesma instituição de ensino superior. Consultora Acadêmica da Onda-autismo: organização neurodiversa pelos direitos das pessoas autistas.

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Publicado

2024-05-27

Cómo citar

Alves Lopes, B. (2024). Emociones y activismo familiar en la defensa de los autistas en Brasil en la década de 1980. Revista Estudos Feministas, 32(1). https://doi.org/10.1590/1806-9584-2024v32n189618

Número

Sección

Artículos