Mãe é tudo igual? Enunciados produzindo maternidade(s) contemporânea(s)

Autores

  • Lisandra Espíndola Moreira Universidade Federal do Rio Grande do Sul
  • Henrique Caetano Nardi Universidade Federal do Rio Grande do Sul

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0104-026X2009000200015

Resumo

Este artigo analisa os enunciados relativos à maternidade que configuram o que chamamos de “norma” da maternidade. Seguimos as reflexões de Foucault, principalmente no que se refere à genealogia como forma de pensar o presente. Utilizamos o relato das trajetórias de mulheres que são mães e trabalhadoras para a produção dos materiais de análise. Os materiais possibilitaram a problematização de alguns enunciados que constituem a maternidade na contemporaneidade. Descrevemos a intensificação do investimento em um padrão de mulher mãe que tem como produto uma norma da maternidade. Essa norma da maternidade, apesar de ser produzida socialmente, passa a ser naturalizada. Ela funciona associando algumas características a um modo de ser mãe considerado mais adequado, tais como tempo e idade certos para ser mãe, número de filhos, condições financeiras. A partir dela, outros modos de ser mãe são avaliados e hierarquizados.

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Publicado

2009-01-01

Como Citar

Moreira, L. E., & Nardi, H. C. (2009). Mãe é tudo igual? Enunciados produzindo maternidade(s) contemporânea(s). Revista Estudos Feministas, 17(2), 569. https://doi.org/10.1590/S0104-026X2009000200015

Edição

Seção

Artigos Temáticos