Espíritu Militar, virilidad y manifestación de sujetos disidentes: diálogos posibles
DOI:
https://doi.org/10.1590/1806-9584-2025v33n299521Palabras clave:
instituciones armadas, homosexualidad, masculinidadResumen
Este ensayo tiene como objetivo problematizar y realizar una reflexión teórica sobre el concepto de espíritu militar, articulando con estudios de género y diversidad sexual, considerando el ámbito de las Fuerzas Armadas. Para esto, buscaremos pontuar contradições envolvendo as normativas pré-estabelecidas em contextos militarizados/virilizados, sendo estas contradições possíveis formas de subvertê-las. Partimos de la presión de que los contextos militarizados históricamente son considerados como conservadores y permeados por lógicas cisheterosexistas, que atravesan los procesos de subjetivación. Con esto, podemos considerar la producción de territorios en disputa, pues, por un lado existe una cultura militarizada y conservadora, por otro hay movimientos de resistencia en prol da garantía de derechos en relación a la diversidad sexual y de género.
Descargas
Citas
ARRUDA, Roldão. Eles são do Exército. Eles são parceiros. “Eles são Gays: a história do primeiro casal de militares brasileiros a assumir sua homossexualidade”. Revista Época, 2008.
BARBIÉRI, Luiz Felipe; LIMA, Kevin; HOLANDA, Rafael. “Comissão da Câmara aprova projeto para proibir casamento entre pessoas do mesmo sexo”. G1 [online], 2023. Disponível em https://g1.globo.com/politica/noticia/2023/10/10/comissao-da-camara-aprova-projeto-para-proibir-casamento-entre-pessoas-do-mesmo-sexo.ghtml. Acesso em 18/12/2023.
BEAUVOIR, Simone de. O segundo sexo. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1949.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília: Senado Federal, 1988. Disponível em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm. Acesso em 15/12/2023.
BRASIL, “Conclusões e Recomendações” (Parte V) In: BRASIL, Comissão Nacional da Verdade: Brasília: CNV, 2014. p. 959-976.
BUTLER, Judith. Discurso de ódio: uma política do performativo. São Paulo: Editora Unesp, 2021.
CONNELL, Robert W. “Políticas da masculinidade”. Educação e Realidade, v. 20, n. 2, 1995, p. 185-206. Disponível em https://seer.ufrgs.br/educacaoerealidade/article/view/71725/40671. Acesso em 12/12/2023.
CONNELL, Robert W.; MESSERSCHMIDT, James W. “Masculinidade hegemônica: repensando o conceito”. Revista Estudos Feministas, v.21, n.1, 2013, p. 241-282. Disponível em https://www.scielo.br/j/ref/a/cPBKdXV63LVw75GrVvH39NC/. Acesso em 12/12/2023
ÉPOCA. “O que aconteceu com o primeiro casal gay a se revelar no Exército Brasileiro”. Revista Época [online], 2017. Disponível em https://epoca.globo.com/especiais/EPOCA-1000/noticia/2017/08/o-que-aconteceu-com-o-primeiro-casal-gay-se-revelar-no-exercito-brasileiro.html. Acesso em 11/12/2023.
FIGUEIREDO, Fernando Alcântara de. Soldados não Choram: a vida de um casal homossexual no Exército do Brasil. São Paulo: Globo, 2008.
FOUCAULT, Michel. Nascimento da biopolítica: curso no Collège de France (1978-1979), (1ª Ed.) Trad. Eduardo Brandão. São Paulo: Martins Fontes, 2008
FRANÇA, Fábio Gomes de. “Segurança Pública e a formação policial militar: os Direitos Humanos como estratégia de controle institucional”. Estudos em Sociologia, v.17, n.33, 2012, p. 447-469. Disponível em https://periodicos.fclar.unesp.br/estudos/article/view/5424/4333. Acesso em 16/12/2023.
FRANÇA, Fábio Gomes de. “Hierarquia a inviabilidade: preconceito e homofobia na formação policial militar”. Revista Brasileira de Segurança Pública, v.10, n.2, 2016, p. 154-170. Disponível em https://forumseguranca.org.br/publicacoes_posts/hierarquia-da-invisibilidade-preconceito-e-homofobia-na-formacao-policial-militar/. Acesso em 16/12/2023.
FREITAS, Rafaela Vasconcelos. Nunca fui FEM: intersecções entre militarismo e normas de gênero na trajetória de combatentes transexuais. 2018. Doutorado (Programa de Pós-Graduação em Psicologia) – Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, MG, Brasil.
GONÇALVES, Daniel Luis Cidade. “Soberania, disciplina e segurança: uma análise do dispositivo e suas possíveis vertentes em Michel Foucault”. Sapere Aude, v.9, n.18, 2018, p. 166-284. Disponível em https://periodicos.pucminas.br/index.php/SapereAude/article/view/16317. Acesso em 04/04/2024.
GREEN, James N; CÉSPEDES, Carlos Manuel de; QUINALHA, Renan. “Ditadura e Homossexualidades”. In: BRASIL, Comissão Nacional da Verdade: Brasília: CNV, 2014. p. 299-311.
GREEN, James N. Além do Carnaval: a homossexualidade masculina no Brasil do século XX. São Paulo: Editora Unesp. 2019.
MBEMBE, Achille. Necropolítica. São Paulo, n-1 Editora, 2018.
MOMBAÇA, Jota. Não vão nos matar agora. Rio de Janeiro: Cobogó, 2021.
MOREIRA, Rosemeri. Entre o mito e a modernidade: a entrada de mulheres na Polícia Militar do Paraná. Editora Unicentro: Guarapuava, 2016.
OLIVEIRA, Augusta Silveira de. “O espantoso casamento de Caxias: lesbianidade e transmasculinidade nos anos 1960”. In: MAIOR, Paulo Souto; QUINALHA, Renan (Orgs.). Novas Fronteiras da Histórias LGBT+ no Brasil. São Paulo: Elefante, 2023, p. 219-240.
QUINALHA, Renan. “Uma ditadura hétero-militar: notas sobre a política sexual do regime autoritário brasileiro”. In: GREEN, James N.; QUINALHA, Renan; CAETANO, Marcio; FERNANDES, Marisa (Orgs.). História do movimento LGBT no Brasil. São Paulo: Alameda, 2018, p. 15-38.
QUINALHA, Renan. Movimento LGBTI+: uma breve história do século XIX aos nossos dias. Belo Horizonte: Autêntica, 2022.
ROSAS, Paula. “Os países que punem a homossexualidade com pena de morte”. BBC News Brasil [online], 2023. Disponível em https://www.bbc.com/portuguese/internacional-64252532. Acesso em 19/12/2023.
SCHACTAE, Andréa Mazurok. Farda e batom, arma e saia: a construção da polícia militar feminina no Paraná (1977-2000). 2011. Doutorado (Programa de Pós-Graduação em História) - Universidade Federal do Paraná, Curitiba, PR, Brasil
SERRA, Carlos Henrique Aguiar; SOUZA, Luís Antônio Francisco de. “O estado de exceção militarizado no Brasil. Zonas ambíguas entre Forças Armadas, polícias e milícias no contexto contemporâneo”. Revista Brasileira de Estudos de Defesa, v.8, n.2, 2021, p. 153-173. Disponível em https://rbed.abedef.org/rbed/article/view/75267/42155. Acesso em 13/12/2023.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2025 Revista Estudos Feministas

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
La Revista Estudos Feministas está bajo licencia de la Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional (CC BY 4.0) que permite compartir el trabajo con los debidos créditos de autoría y publicación inicial en este periódico.
La licencia permite:
Compartir (copiar y redistribuir el material en cualquier medio o formato) y/o adaptar (remezclar, transformar y crear a partir del material) para cualquier propósito, incluso comercial.
El licenciante no puede revocar estos derechos siempre que se cumplan los términos de la licencia. Los términos son los siguientes:
Atribución - se debe otorgar el crédito correspondiente, proporcionar un enlace a la licencia e indicar si se han realizado cambios. Esto se puede hacer de varias formas sin embargo sin implicar que el licenciador (o el licenciante) haya aprobado dicho uso.
Sin restricciones adicionales - no se puede aplicar términos legales o medidas de naturaleza tecnológica que restrinjan legalmente a otros de hacer algo que la licencia permita.


