Educação do campo, Estágio Supervisionado e Matemática
uma experiência cartográfica
DOI:
https://doi.org/10.5007/1981-1322.2023.e91265Keywords:
Estágio Supervisionado, Formação inicial de professores do campo, Ensino de matemática, cartografiaAbstract
Este artigo apresenta uma cartografia de um Estágio Supervisionado na área de Ciências da Natureza e Matemática vivenciado por uma futura professora do campo. Trata-se de um recorte de um Trabalho de Conclusão de Curso – TCC defendido no ano de 2021 no Curso de Licenciatura em Educação do Campo da Universidade XXXXX. O estágio aconteceu no primeiro semestre de 2021 na forma de seminários em decorrência da suspensão das atividades presenciais tanto nas escolas como na universidade devido à pandemia da Covid-19. A questão central que mobilizou o estudo perpassa o entrelaçamento entre a formação inicial de professor do campo, o estágio supervisionado e, particularmente, o modo como operamos e nos relacionamos com a matemática nesse processo. Para tanto, assumimos a cartografia como estratégia metodológica e o diário de bordo como uma das pistas desta estratégia, cujo intuito é expressar, na forma de escrita, vivências, afetações, expectativas, dúvidas, incertezas e pensamentos produzidos ao longo do estágio pela futura-professora-cartógrafa. Com isso, visa-se traçar os caminhos vivenciados por uma estudante-cartógrafa durante o estágio não para desvelar o que já estaria supostamente dado, mas antes, tomar o caminhar, o trilhar, como processo de criação da realidade vivenciada que possibilita problematizar questões acerca da formação matemática no curso de Licenciatura em Educação do Campo, criando condições de possibilidade para a emergência de outras formas de se fazer educação matemática e abrindo espaços para outro experimentar, outro viver, outro sentir.
References
Barros, L. P., & Kastrup, V. (2012). Cartografar é acompanhar processos. In: E. Passos, V. Kastrup, & L. Escóssia (Orgs). Pistas do método da cartografia: pesquisa-intervenção e produção de subjetividade. (pp. 52-74) Porto Alegre: Sulina.
Lei n° 11.346, de 15 de setembro de 2006. (2006). Cria o Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional. Brasília, DF. Recuperado de: http://www4.planalto.gov.br/consea/conferencia/documentos/lei-de-seguranca-alimentar-e-nutricional
Lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008. (2008) Dispõe sobre o estágio de estudantes dentre outras providências. Brasília, DF. Recuperado de: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2008/lei/ l11788.htm
Carvalho, L. V. de. (2017). A desigualdade de gênero: uma análise do caso brasileiro. [CD-ROM]. (Trabalho de Conclusão de Curso). Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Campus de Araraquara. Recuperado de: http://hdl.handle.net/11449/156417.
Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Educação do Campo. (2009). Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis. Recuperado de: http://ledoc.paginas.ufsc.br/files/2014/08/PPP-LEdoC.pdf
Deleuze, G. (2018). Foucault. São Paulo: Brasiliense.
Dias, R. O. (2009). Formação inventiva de professores e políticas de cognição. (v. 12, n. 2) Informática na Educação: teoria e prática. (pp. 164-174) Porto Alegre. Recuperado de: http://www.seer.ufrgs.br/index.php/InfEducTeoriaPratica
Fonseca, T. M. G., & Kirst, P.G. (2003) Cartografia e devires: a construção do presente. Porto Alegre: UFRGS.
Kastrup, V., & Passos, E. (2016). Cartografar é traçar um plano comum. (v. 2) In.: Passos, E., Kastrup, V., & Tedesco, S. (Orgs.). Pista do método da cartografia: a experiência da pesquisa e plano comum. Porto Alegre: Sulina. (pp.15-41).
Passos, E., Kastrup, V., & Tedesco, S. (2016). A experiência cartográfica e a abertura de novas pistas. (v. 2) In.: Passos, E., Kastrup, V., & Tedesco, S. (Orgs.). Pista do método da cartografia: a experiência da pesquisa e plano comum. Porto Alegre: Sulina. (pp.7-14).
Prado Filho, K., & Teti, M.M. (2013). A cartografia como método para as ciências humanas e sociais. (n. 38) Barbarói, Santa Cruz do Sul. (pp.45-59)
Pscheidt, D. C., & Wagner, D. R. (2020) Matemática, história e técnica enxaimel: exercícios de pensamentos. (v. 5, n. 2) Hipátia. (pp. 365-382)
Wagner, D. R. (2019) Matemática e Arte: movimentos insubordinados em uma sala de aula da Licenciatura em Educação do Campo. (v. 9, n. 3). RIPEM. (pp. 142-157).
Downloads
Published
Issue
Section
License
Copyright (c) 2023 Revista Eletrônica de Educação Matemática
![Creative Commons License](http://i.creativecommons.org/l/by-nc-nd/4.0/88x31.png)
This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Authors hold the copyright and grant the journal the right for their articles' first publication, being their works simultaneously licensed under the Creative Commons Attribution License (CC BY), which allows the sharing of such works with its authorship acknowledged and its initial publication in this journal.
Authors are allowed to enter into separate additional contractual arrangements for the non-exclusive distribution of the journal's published version of the work (e.g., post it to an institutional repository or as a book chapter, with an acknowledgment of its initial publication in this journal).