Portfólio de aprendizagem: um instrumento para avaliação em aulas de Cálculo Diferencial e Integral
DOI:
https://doi.org/10.5007/1981-1322.2019.e57133Resumo
Este texto discute a experiência de utilização de um portfólio de aprendizagem como instrumento de avaliação em aulas de Cálculo Diferencial e Integral. Para tal, lança mão de produções elaboradas por alunos matriculados em turmas sob responsabilidade de um dos autores, de cursos de Engenharia de uma universidade federal no Paraná no ano de 2017. Do ponto de vista metodológico, a discussão realizada a partir da análise da produção escrita presente nos relatórios tem natureza qualitativa e se fundamenta em uma análise interpretativa. Evidenciamos, a partir da análise realizada, o portfólio como um instrumento de avaliação profícuo para o alcance de funções subjacentes a uma prática avaliativa como prática de investigação e oportunidade de aprendizagem, em que a primeira finalidade é pedagógica. As funções subjacentes referem-se a: regulação da aprendizagem; reforço, orientação e harmonização de conteúdos do currículo; inventariação, investigação e exploração de conhecimentos; estabelecimento de um diálogo entre alunos e professor.Referências
ALVES, l. P. (2002). Portfólio como instrumento de avaliação dos processos de ensinagem. In ANASTASIOU, L.G.C; ALVES, L.P. (Org.), Processos de ensinagem na universidade: pressupostos para as estratégias de trabalho em aula (pp. 101-120). Joinville/SC: Univille.
BURIASCO, R. C.; FERREIRA, P. E. A.; CIANI, A. B. (2009). Avaliação como prática de investigação (alguns apontamentos). Bolema. Recuperado de https://www.redalyc.org/pdf/2912/291221900005.pdf
BURIASCO, R. L. C. (2002) Sobre avaliação em matemática: uma reflexão. Educação em Revista, 36, 255 – 263.
DIAS, P.; SANTOS, l. (2008). Reflectir antes de agir: a avaliação reguladora em matemática. In MENEZES, l.; SANTOS, H.; GOMES, C.; RODRIGUES, C. (Org.). Avaliação em matemática: problemas e desafios. (pp. 183-194). Viseu: secção de educação matemática da sociedade portuguesa de ciências de educação.
ESTEBAN, M. T. (2000). Avaliar: ato tecido pelas imprecisões do cotidiano. In: GARCIA, R. L. (Org.). Novos olhares sobre a alfabetização (pp. 175-192). São Paulo: Cortez.
FERREIRA, P. E. A. (2009). Análise da produção escrita de professores da educação básica em questões não-rotineiras de matemática. Dissertação (Mestrado em Ensino de Ciências e Educação Matemática). Universidade Estadual de Londrina, Londrina.
GOMES, M. T. (2003). O portfolio na avaliação da aprendizagem escolar. Dissertação (Programa de Pós-graduação em Educação). Universidade Federal do Paraná, Curitiba.
HADJI, C. (1994). A avaliação, regras do jogo: das intenções aos instrumentos. Portugal: Porto Editora.
LAUDARES, J. B. (2013). O conceito e a definição em matemática: aprendizagem e compreensão. In Anais do XI Encontro nacional de educação matemática (pp. 1-13). Curitiba: SBEM. Recuperado de http://sbem.iuri0094.hospedagemdesites.ws/anais/XIENEM/pdf/1358_609_ID.pdf.
LUCKESI, C. C. (2000) O que é mesmo o ato de avaliar a aprendizagem? Pátio, 12, 6 -11.
LUCKESI, C. C. (2011). Avaliação da aprendizagem: componente do ato pedagógico. São Paulo: Cortez.
MENDES, M. T. (2014). Utilização da prova em fases como recurso para aprendizagem em aulas de Cálculo. Tese (Doutorado em Ensino de Ciências e Educação Matemática). Universidade Estadual de Londrina, Londrina.
MENDES, M. T.; BURIASCO, R. L. C. (2018). O dinamismo de uma prova escrita em fases: um estudo com alunos de cálculo diferencial e integral. Bolema. Recuperado de http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0103-636X2018000200653&script=sci_abstract&tlng=pt.
MENDES, M. T.; BURIASCO, R. L. C. (2017). Princípios de De Lange na utilização de uma prova escrita em fases. Educação Matemática em Revista, 22, 10-20.
MENDES, M. T.; TREVISAN, A. L. (2018). O relatório escrito em aulas de cálculo diferencial e integral: a carta para a tia. Boletim online de educação matemática. Recuperado de http://www.revistas.udesc.br/index.php/boem/article/view/10145.
MENDES, M. T.; TREVISAN, A. L.; ELIAS, H. R. (2018). A utilização de TDIC em tarefas de avaliação: uma possibilidade para o ensino de Cálculo Diferencial e Integral. Debates em Educação. Recuperado de http://www.seer.ufal.br/index.php/debateseducacao/article/view/5308.
PONTE, J. P. (2014). Tarefas no ensino e na aprendizagem da matemática. Ponte, J. P. (Org.). Práticas Profissionais dos Professores de Matemática. (p.13-30). Lisboa: Instituto de Educação da Universidade de Lisboa.
RODRIGUES, M. F. C. (2009). Portfolio: estratégia formativa e de reflexão na formação inicial em educação de infância. Dissertação (Mestrado em Educação). Universidade de Lisboa.
SANT’ANNA, I. M. (1995). Por que avaliar? Como avaliar? Critérios e instrumentos. Petrópolis: Vozes.
SMITH, H.; HEFFERNAN; SMITH, M. S.; HILLEN, A.; HEFFERNAN, C. (2001). Student-constructed representations: vehicles for helping teachers understand students' mathematical thinking. In BLUME, G.; HEID, M. K.; Smith, M. S. Yearbook of the Pennsylvania Council of Teachers of Mathematics: the role of representation in the teaching and learning of mathematics (pp.65-69). State College: The Council of Teachers of Mathematics.
SEIFFERT, O. M. L. B. (2001). Portfólio de avaliação do aluno: como desenvolvê-lo? Olho mágico, Londrina, 8 (1).
SHORES, E. F; GRACE, C. (2001). Manual de portfólio: um guia passo a passo para professores. Porto alegre: Artmed.
TREVISAN, A. L.; AMARAL, R. G. (2016). A taxionomia revisada de Bloom aplicada à avaliação: um estudo de provas escritas de matemática. Ciência & Educação. Recuperado de http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1516-73132016000200451&script=sci_abstract&tlng=pt.
TREVISAN, A.L.; FONSECA, M. O. S.; PALHA, S. A. G. (2018). Proposição de tarefas com TDIC em aulas de Cálculo. Diálogo Educacional. Recuperado de https://periodicos.pucpr.br/index.php/dialogoeducacional/article/download/24101/23000.
TREVISAN, A. L.; MENDES, M. T. (2018). Ambientes de ensino e aprendizagem de Cálculo Diferencial e Integral pautados em episódios de resolução de tarefas: uma proposta de caracterização. Revista brasileira de ensino de ciências e tecnologia. Recuperado de https://periodicos.utfpr.edu.br/rbect/article/download/5702/pdf.
TREVISAN, A. L.; MENDES, M. T. Integral antes de derivada? Derivada antes de integral? Limite, no final? Uma proposta para organizar um curso de Cálculo (2017). Educação Matemática Pesquisa. Recuperado de https://revistas.pucsp.br/emp/article/view/33318.
TREVISAN, A. L.; MENDES, M. T. (2015) A prova escrita como instrumento de avaliação em aulas de Matemática. Educação Matemática em Revista, 45, 48-55.
VIOLA DOS SANTOS, J. R. (2007). O que alunos da escola básica mostram saber por meio de sua produção escrita em matemática. 2007. Dissertação (Mestrado em Ensino de Ciências e Educação Matemática). Universidade Estadual de Londrina, Londrina.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional (CC BY) que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro, com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista).