Vilém Flusser: entre a tradução como criação de si e a pós-tradução

Autores

  • Márcio Seligmann- Silva Universidade Estadual de Campinas

DOI:

https://doi.org/10.5007/2175-7968.2014v3nespp223

Resumo

Os textos de Vilém Flusser aqui referidos perpassam seus conceitos de tradução, elucidando seu olhar através do panorama contemplado por um construtor de pontes, aquele que possibilita a troca, ou seja, o ir e vir. Alguns desses conceitos, presentes também na obra benjaminiana, encontram em Flusser o fomento necessário, incorporam-se, entrelaçam-se, completam-se e evoluem, muitas vezes ressignificando-se.  Flusser assinala que estamos em uma era pós-reprodução e, sendo assim, na cultura da pós-tradução, elevando, assim, o indivíduo pós-histórico, moldado além da tradição benjaminiana e romântica, antes por ele mesmo absorvida. Segundo ele, a era das imagens eletrônicas agregou mutações e novos problemas ao tradutor, porém o próprio Flusser percebeu e absorveu essas oscilações.

Biografia do Autor

Márcio Seligmann- Silva, Universidade Estadual de Campinas

Formação em História, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Mestrado em Letras (Língua e Literatura Alemã), Universidade de São Paulo. Doutorado em Teoria Literária e Literatura Comparada, Freie Universität Berlin. Pós-Doutorado em Teoria Literária, Zentrum Für Literaturforschung Berlim. Pós-Doutorado em Teoria Literária, Yale. Professor livre-docente do Instituto de Estudos da Linguagem, Universidade Estadual de Campinas. Campinas, São Paulo, Brasil. E-mail: m.seligmann@uol.com.br

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Publicado

30-10-2014

Como Citar

Silva, M. S.-. (2014). Vilém Flusser: entre a tradução como criação de si e a pós-tradução. Cadernos De Tradução, 1(esp.), 223–234. https://doi.org/10.5007/2175-7968.2014v3nespp223