A tradução de “Invisible Man”, de Ralph Ellison: o jogo entre racialidade e integracionismo
DOI:
https://doi.org/10.5007/2175-7968.2014v2n34p101Resumo
A relação entre materialidade tradutória e discurso constitui um dos enfoques no vínculo entre Estudos da Tradução e literatura afro-americana. Em “Invisible Man”, do autor afro-americano Ralph Ellison, e em sua tradução, realizada por Márcia Serra, mostra-se propício analisar, nesse sentido, contextos que ativam a percepção de senso de comunidade e identidade racial. Neste artigo, enfocam-se, portanto, nuances de sentido em marcas linguísticas de adesão e racialidade, notando-se que tais aspectos aparecem de forma menos incisiva na tradução. Por outro lado, observou-se que o projeto integracionista presente no romance foi marcado em certa medida por uma reescrita com efeito de dicotomização racial. Assim, a tradução manifesta tanto a leitura não racializada inerente à formação discursiva brasileira quanto pressupostos sobre a visão do Outro afro-americano a respeito de relações raciais.
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