Tradução e ceticismo.
DOI:
https://doi.org/10.5007/%25xResumo
Este artigo examina os limites entre tradução e manipulação, no contexto mais amplo do debate sobre a presença do ceticismo em perspectivas contemporâneas da linguagem e do sentido. Mostra-se como a disseminação do ideário anti-imanentista funciona como convite ao ceticismo, explorandose, por outro lado, a possibilidade de uma resposta anti-imanentista ao cético, apoiada sobretudo nas reflexões wittgensteinianas de Stanley Cavell. À luz dessa discussão, analisa-se o impacto da dúvida cética sobre o campo específico da tradução, sustentando-se que o ceticismo quanto à distinção entre o traduzir e o manipular não é decorrência necessária da renúncia à crença no significado imanente e transcendental.Downloads
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