Tradução e ceticismo.

Autores

  • Helena Franco Martins Pontifícia Universidade Católica - RJ

DOI:

https://doi.org/10.5007/%25x

Resumo

Este artigo examina os limites entre tradução e manipulação, no contexto mais amplo do debate sobre a presença do ceticismo em perspectivas contemporâneas da linguagem e do sentido. Mostra-se como a disseminação do ideário anti-imanentista funciona como convite ao ceticismo, explorandose, por outro lado, a possibilidade de uma resposta anti-imanentista ao cético, apoiada sobretudo nas reflexões wittgensteinianas de Stanley Cavell. À luz dessa discussão, analisa-se o impacto da dúvida cética sobre o campo específico da tradução, sustentando-se que o ceticismo quanto à distinção entre o traduzir e o manipular não é decorrência necessária da renúncia à crença no significado imanente e transcendental.

Biografia do Autor

Helena Franco Martins, Pontifícia Universidade Católica - RJ

Possui graduação em Letras pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (1987) , mestrado em Letras pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (1991) e doutorado em Letras pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1999) . Atualmente é Professor assistente da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. Tem experiência na área de Lingüística , com ênfase em Filosofia da Linguagem. Atuando principalmente nos seguintes temas: semântica lexical, metáfora, polissemia, Wittgenstein.

Mais informações: Currículo Lattes - CNPq.

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Publicado

01-01-2005

Como Citar

Martins, H. F. (2005). Tradução e ceticismo. Cadernos De Tradução, 2(16), 55–70. https://doi.org/10.5007/%x