Tradução, Pós-Estruturalismo e Interpretação

Autores

  • Maria Paula Frota Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro

Resumo

O MODO COMO O PÓS-ESTRUTURALISMO concebe a interpretação precisa, a meu ver, voltar a ser tematizado e não apenas tomado como premissa já estabelecida de uma nova visão da atividade tradutora. Essa necessidade surge do impacto profundamente subversor de tal concepção em face da visão ainda hegemônica da tradução, na qual fomos quase todos formados. Cabe questionar em minúcia os modelos e pressupostos que regeram essa formação, para que consigamos instituirnão um novo paradigma, mas novas formas de abordar o ato tradutório e, necessariamente, o sujeito, a realidade, a linguagem. O êxito de tal empreendimento, o qual implicará a valorização do trabalho tradutor, exige então grande fôlego, consideradas a amplitude das questões que procuramos pensar e a resistência da tradição a que queremos nos contrapor. Diante desse interesse, retomo a reflexão sobre a noçãode interpretar, pedra angular de nossa concepção pós-moderna do traduzir.

Biografia do Autor

Maria Paula Frota, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro

Possui doutorado em Lingüística pela Universidade Estadual de Campinas e docente na área de Tradução do Departamento de Letras da PUC-Rio. É autora do livro _Singularidade na escrita tradutora: linguagem e subjetividade nos estudos da tradução, na lingüística e na psicanálise_.

Mais informações: Currículo Lattes - CNPq.

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Publicado

01-01-1996

Como Citar

Frota, M. P. (1996). Tradução, Pós-Estruturalismo e Interpretação. Cadernos De Tradução, 1(1), 83–90. Recuperado de https://periodicos.ufsc.br/index.php/traducao/article/view/5077

Edição

Seção

Artigos