Redefinindo competência tradutória em uma era eletrônica. Em defesa de uma abordagem minimalista
DOI:
https://doi.org/10.5007/2175-7968.2008v1n21p9Resumo
Desde os anos setenta a noção de “competência tradutória” foi vista, pelo menos, como: 1) um modo de bilingüismo aberto à análise lingüística; 2) uma questão de demanda de mercado, determinada por mudanças históricas e sociais extremas; 3) uma competência multicomponencial envolvendo grupos de habilidades que são lingüísticas, culturais, tecnológicas e profissionais; e 4) uma “supercompetência”, que estaria de alguma maneira acima do resto. A tendência geral entre teóricos foi ampliar o modelo multicomponencial para incorporar novas habilidades e proficiências ao campo do treinamento do tradutor. Pode-se esperar que essa tendência continue com o uso crescente de ferramentas eletrônicas. Discutimos aqui, porém, que as expansões multicomponenciais da competência são, em parte, fundamentadas em interesses institucionais e que, conceitualmente, são falhas no sentido de que sempre estarão um ou dois passos atrás das demandas do mercado. Por outro lado, um conceito minimalista simples de competência tradutória, baseado na produção e subseqüente eliminação de alternativas, pode ajudar a orientar o treinamento do tradutor em tempos de rápida mudança tecnológica e profissional.
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