O trabalho da coordenadora pedagógica na instituição de educação infantil
DOI:
https://doi.org/10.5007/1980-4512.2022.e86505Parole chiave:
Coordenadora pedagógica, Educação infantil, Políticas PúblicasAbstract
O artigo apresenta resultados de pesquisa realizada em uma instituição de Educação Infantil, cuja temática central envolve o trabalho da coordenadora pedagógica nesta etapa da Educação Básica e a influência das políticas públicas em sua atuação na instituição pública de ensino. O estudo buscou compreender o trabalho desenvolvido por esta profissional junto à professora, no cotidiano de uma instituição pública de Educação Infantil, considerando as políticas públicas municipais. Com abordagem qualitativa, o caminho teórico-metodológico perpassou pelos referenciais sobre a Educação Infantil, a coordenadora pedagógica e o campo das políticas públicas, com foco na abordagem do ciclo de políticas. Os resultados da investigação apontam para a influência direta das políticas públicas na atuação da coordenadora pedagógica, a divergência da política municipal adotada com os próprios textos dos documentos municipais e, por conseguinte, a distância das práticas da coordenadora pedagógica com o que apontam os documentos oficiais.
Riferimenti bibliografici
ALMEIDA, Laurinda Ramalho de. O coordenador pedagógico e a questão do cuidar. In: ALMEIDA, Laurinda Ramalho de; PLACCO, Vera Maria Nigro de Souza (Orgs). O Coordenador Pedagógico e questões da contemporaneidade. 4 ed. São Paulo: Loyola, 2012.
ALMEIDA, Laurinda Ramalho de. Ser professor: um diálogo com Henry Wallon. In: MAHONEY Abigail Alvarenga; ALMEIDA, Laurinda Ramalho de. A constituição da pessoa na proposta de Henry Wallon. São Paulo: Ed. Loyola, 2004.
ALMEIDA, Laurinda Ramalho de; PLACCO, Vera Maria Nigro de Souza (Orgs). O Coordenador Pedagógico e questões da contemporaneidade. 4 ed. São Paulo: Loyola, 2012.
ALVES, Nancy Nonato de Lima. Coordenação pedagógica na educação infantil: trabalho e identidade profissional na rede municipal de ensino de Goiânia: UFG, 2007.
ANDRADE, Circe M. R. Junqueira de. Vamos dar a meia-volta, volta e meia vamos dar: o brincar na creche. In: OLIVEIRA, Zilma de Moraes Ramos de (Org.). Educação Infantil: muitos olhares. São Paulo: Cortez, 2010.
ARRETCHE, Marta Tereza da Silva. Uma contribuição para fazermos avaliações menos ingênuas. In: BARREIRA, Maria Cecília Roxo Nobre e CARVALHO, Maria do Carmo Brant de. Tendências e Perspectivas na avaliação de políticas e programas sociais. São Paulo: IEE/PUC, 2001.
BALL, Stephen John; MAGUIRE, Meg; BRAUN, Annette. Como as escolas fazem políticas. Ponta Grossa: Editora UEPG, 2016.
BARBOSA, Maria Carmem Silveira (Org.). Projeto de cooperação técnica MEC e UFRGS para a construção de orientações curriculares para a educação infantil. Brasília: MEC, 2009.
BARDIN, Laurence. Análise de Conteúdo. Lisboa, Portugal: Edições 70, LDA, 2009.
BONDIOLI, Anna. O Coordenador pedagógico: uma figura-chave para a qualidade das redes para a infância. In: BONDIOLI, Anna (Org.). O Projeto pedagógico da creche e a sua avaliação. Campinas: Autores Associados, 2004.
BORGES, Ana Lúcia. Gestão na escola de educação infantil: ressignificação das práticas e mudança na cultura escolar. Dissertação de Mestrado. São Paulo: Universidade Nove de Julho, 2015.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado Federal, 1988. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm. Acesso em: 14/06/2018.
BRASIL. Indicadores da Qualidade na Educação Infantil. Brasília: MEC/SEB, 2009a.
BRASIL. Lei nº 4.024, de 20 de dezembro de 1961. Fixa Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Diário Oficial da União, Brasília, 20 dez.1961. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/LEIS/L4024.htm. Acesso em: 10/04/2019.
BRASIL. Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990. Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências. Diário Oficial da União. Brasília, 14 jul. 1990. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L8069.htm. Acesso em: 14/06/2018.
BRASIL. Lei nº 5.692, de 11 de agosto de 1971. Fixa Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Diário Oficial da União, Brasília, 11 ago.1971. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L5692.htm. Acesso em: 10/04/2019.
BRASIL. Lei n° 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Diário Oficial da União. Brasília, 21 dez. 1996. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9394.htm. Acesso em: 14/06/2018.
BRASIL. Parecer CNE/CEB nº 5 de 13 de dezembro de 2005. Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Pedagogia. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 15 de mai. 2006a.
BRASIL. Parecer CNE/CP nº 03/2006, de 21 fev. 2006b. Sobre Reexame do Parecer CNE/CP n. 5/2005, que trata das Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Pedagogia. Relatoras: Clélia Brandão Alvarenga Craveiro e Petronilha Beatriz Gonçalves e Silva. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/pcp05_05.pdf. Acesso em: 10 abr. 2019.
BRASIL. Resolução CFE nº 2, de 12 de maio de 1969. Estabelece os conteúdos e a duração do Curso de Graduação em Pedagogia. In: SCHUCH, Vitor Francisco (Org.). Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional e o Magistério. Porto Alegre: Livraria Editora Sulina, 1972.
BRASIL. Resolução CNE/CEB nº 5, de 17 de dezembro de 2009. Fixa as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 18 dez. 2009b.
CANÁRIO, Rui. A prática profissional na formação de professores. Lisboa: IEE, 2001.
CARDOSO, Heloísa. Supervisão: um exercício de democracia ou de autoritarismo? In: ALVES, Nilda (coord). Educação e Supervisão: o trabalho coletivo na escola. 11ª ed. São Paulo: Cortez, 2006.
CHRISTOV, Luiza Helena da Silva. Teoria e prática: o enriquecimento da própria experiência. In: GUIMARÃES, Ana Archangelo; MATE, Cecília Hanna; BRUNO, Eliane Bambini Gorgueira et al (Orgs.). O coordenador pedagógico e a educação continuada. São Paulo: Loyola, 2005b.
DIÓGENES, Elione Maria Nogueira; RESENDE, Fernanda Motta de Paula (2007, 28 a 30 de agosto). Estado, classes sociais e políticas públicas. III Jornada Internacional de Políticas Públicas. São Luís/MA, UFMA.
EDWARDS, Carolyn; GANDINI, Lella; FORMAN, George (Orgs.). As cem linguagens da criança: a experiência de Reggio Emilia em transformação. Vol. 2. Porto Alegre: Penso, 2016.
FERREIRA, Roberta da Silva. O coordenador pedagógico: formação continuada no currículo da rede. Projeto de intervenção Mestrado Profissional. Salvador: Universidade Federal da Bahia, Faculdade de Educação, 2015.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996.
FUJIKAWA, Mônica Matie. O Coordenador Pedagógico e a Questão do Registro. In: ALMEIDA, Laurinda Ramalho de; PLACCO, Vera Maria Nigro de Souza (Orgs.). O Coordenador Pedagógico e Questões da Contemporaneidade. São Paulo: Edições Loyola, 2012.
FUSARI, José Cerchi. Formação contínua de educadores na escola e em outras instituições. In: BRUNO, Eliane Bambine Gorgueira; ALMEIDA, Laurinda Ramalho de; CHRISTOV, Luiza Helena da Silva. (Orgs.) O coordenador pedagógico e a formação docente. São Paulo: Loyola, 2000.
GEGLIO, Paulo Cesar. Questões da formação continuada de professores. São Paulo: Editora Alfa Omega, 2006.
IMBERNÓN, Francisco. Formação permanente do professorado: novas tendências. São Paulo: Cortez, 2009.
LIBÂNEO, José Carlos. O sistema de organização e gestão da escola. In: LIBÂNEO, José Carlos. Organização e Gestão da Escola: teoria e prática. 4ª ed. Goiânia: Alternativa, 2001.
MAINARDES, Jefferson. Abordagem do ciclo de políticas: uma contribuição para a análise de políticas educacionais. Educação e Sociedade. Campinas, vol. 27, n. 94, p. 47-69, jan./abr. 2006.
NÓVOA, Antonio (Org.). Os professores e a sua formação. Lisboa: Dom Quixote, 1995.
OLIVEIRA, Rosiane Cristina Muniz de. A qualidade na atuação do coordenador pedagógico da educação infantil: um estudo em Barreiras – BA. Dissertação de Mestrado. Brasília: Universidade de Brasília, 2012.
ORSOLON, Luzia Angelina Marino. O coordenador/formador como um dos agentes de transformação da/na escola. In: ALMEIDA, Laurinda Ramalho de; PLACCO, Vera Maria Nigro de Souza (Orgs). O Coordenador Pedagógico e o espaço da mudança. São Paulo: Loyola, 2001.
PAIM, Patricia Guimarães. Planejamento e coordenação pedagógica: uma reflexão no cotidiano da Educação Infantil. In: FILHO, Antonio Carlos de Almeida Gouveia (Org.). Planejamento pedagógico: diálogos, percursos e experiências. Salvador: 2B, 2021.
PLACCO, Vera Maria Nigro de Souza; SOUZA Vera Lúcia Trevisan de (Orgs.). Aprendizagem do adulto professor. São Paulo: Loyola, 2006.
RIVAS, Selena Castelão. A coordenação pedagógica itinerante: o cotidiano em duas gestões municipais. Tese de Doutorado. Salvador: Universidade Federal da Bahia, 2007.
ROSEMBERG, Fúlvia. Políticas públicas e qualidade da Educação Infantil. In: SANTOS, Marlene Oliveira dos e RIBEIRO, Maria Izabel Souza. Educação Infantil: os desafios estão postos e o que estamos fazendo? Salvador: Sooffset, 2014.
SALVADOR. Coordenador pedagógico: caminhos, desafios e aprendizagens para a prática educativa. Salvador: SECULT, 2012.
SALVADOR. Coordenador Pedagógico: traçando caminhos para a sua prática educativa. Salvador: SECULT, 2005.
SALVADOR. Decreto nº 26.168, de 19 de junho de 2015. Regulamenta a Lei nº 8722, de 22 de dezembro de 2014. Dispõe sobre o plano de carreira e remuneração dos servidores da educação do município de Salvador e dá outras providências. Diário Oficial do Município, Salvador, 19 jun. 2015a.
SALVADOR. Decreto nº 26.298 de 28 de julho de 2015. Aprova o Regimento da Secretaria Municipal da Educação. Diário Oficial do Município, Salvador, 28 jul. 2015b.
SALVADOR. Dispõe sobre Edital de Concurso Público nº 01/2004 para provimento do Cargo de Coordenador Pedagógico. Diário Oficial do Município, Salvador, 07 jul. de 2004a.
SALVADOR. Dispõe sobre Edital de Concurso Público nº 01/2010 para provimento do Cargo de Coordenador Pedagógico. Diário Oficial do Município, Salvador, 13 ago. de 2010a.
SALVADOR. Guia Nossa Rede Educação Infantil: orientações do projeto pedagógico para a Educação Infantil de Salvador. Salvador: SMED, 2015c.
SALVADOR. Lei Complementar nº 036/2004. Dispõe sobre o Estatuto dos Servidores do Magistério Público do Município do Salvador. Diário Oficial do Município, Salvador, 03 mai. 2004b.
SALVADOR. Orientações para a Gestão das Instituições da Educação Infantil: dimensões pedagógicas e administrativas. Salvador: SMED, 2015d.
SALVADOR. Referenciais e Orientações pedagógicas para subsidiar o trabalho dos Centros Municipais de Educação Infantil. Salvador: SMEC, 2008.
SALVADOR. Referencial Curricular Municipal para a Educação Infantil de Salvador. Salvador: SMED, 2015e.
SANTOS, Marlene Oliveira dos; VARANDAS, Daniela Nascimento. Políticas públicas, professores da Educação Infantil e pandemia da COVID-19. In: SANTOS, Marlene Oliveira dos (Org.). Educação Infantil em tempos de pandemia. Salvador: EDUFBA, 2021.
SAVIANI, Dermeval. A supervisão educacional em perspectiva histórica: da função à profissão pela mediação da ideia. In: FERREIRA, N. S. C. Supervisão educacional para uma escola de qualidade: da formação à ação. 8ª ed. São Paulo: Cortez, 2010a, p. 13 – 38.
SAVIANI, Dermeval. História da idéias pedagógicas no Brasil. 3. ed. rev. Campinas, SP: Autores Associados, 2010b.
SOUZA, Reinaldo Ortiz de. O cotidiano escolar do professor coordenador: o diálogo entre teoria e prática. Dissertação de Mestrado em Ciências Humanas. Presidente Prudente: Universidade do Oeste Paulista, 2010.
VIEIRA, Sofia Lerche. Política(s) e Gestão da Educação Básica: revisitando conceitos simples. In.: RBPAE – v.23, n.1, p. 53-69, jan./abr. 2007b.
ZURAWSKI, Maria Paula Vignola. Escrever sobre a própria prática: desafios na formação do professor da primeira infância. Dissertação de Mestrado. São Paulo: Universidade de São Paulo, 2009.
##submission.downloads##
Pubblicato
Fascicolo
Sezione
Licenza
Os direitos autorais referentes aos artigos publicados nesta revista são do autor, com direitos de primeira publicação para a revista. Em virtude de aparecerem nesta revista de acesso público, os artigos são de uso gratuito, com atribuições próprias, em aplicações educacionais.
Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
Este trabalho está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição 4.0 Internacional.