Mental Health in municipalities of low development evaluative study of the RAPS in the Northeast
Main Article Content
Abstract
This is an evaluative study on the coverage of Primary Health Care (PHC) and the Psychosocial Care Network (RAPS) in municipalities of three northeastern states that are part of regions with low socioeconomic development and low supply of services (G1). We investigated the association between the coverage rates of PHC, the supply of services in the RAPS and the profile of morbidity and mortality in mental health in territories with and without the presence of traditional peoples. For this, we carried out a descriptive study, based on a quantitative exploratory analysis of data from different databases available in the public domain. It was concluded that the G1 municipalities, in general, registered more unfavorable mental health indices in comparison to the regional and national ones. Moreover, that the low offer of services and the high rates of morbidity and mortality in mental health are associated with the presence of traditional peoples in these municipalities. We highlight the weakening of the offer of mental health care and the existence of care gaps, a situation that deserves attention since this scenario of social inequalities has been the backdrop for the increased incidence of mental suffering in the population in general and, in particular, among traditional peoples. The importance of RAPS and psychosocial care is evidenced, and the devastating effects of the progressive dismantling of the National Mental Health Policy, which has contributed to the deterioration of the health situation and the emergence of asylums practices in the region, are warned.
Article Details

This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
As the article is approved for publication, authors must sign a copy of the manuscript to the Revista, whereby the author transfers all the copyright of the article to the Revista Cadernos Brasileiros de Saúde Mental, and any reproduction, total or Partial, in any medium of publicity, printed or electronic, without the previous and necessary authorization being requested and, if obtained, will record the competent registration and thanks to the Journal - CBSM.
References
AGOSTINI, Rafael; CASTRO, Adriana Miranda. O que pode o Sistema Único de Saúde em tempos de necropolítica neoliberal? Saúde em Debate, v. 43, p. 175-188, 2020. Disponível em: <https://www.scielosp.org/article/sdeb/2019.v43nspe8/175-188/> . Acesso em: 07 mar. 2021.
AMARANTE, Paulo. Revisitando os paradigmas do saber psiquiátrico: tecendo o percurso do movimento da reforma psiquiátrica. In: AMARANTE, Paulo. (Org.). Loucos pela vida: a trajetória da reforma psiquiátrica no Brasil. Rio de Janeiro: SDE/Ensp. 1995.
BOLONHEIS-RAMOS, Renato Cristina Marques; BOARINI, Maria Lucia. Comunidades terapêuticas: “novas” perspectivas e propostas higienistas. História, Ciências, Saúde-Manguinhos, v. 22, n. 4, p. 1231-1248, 2015. Disponível em: <https://www.scielo.br/pdf/hcsm/v22n4/0104-5970-hcsm-22-4-1231.pdf>. Acesso em: 07 mar. 2021.
BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº 3.088, de 23 de dezembro De 2011. Institui a Rede de Atenção Psicossocial para pessoas com sofrimento ou transtorno mental e com necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Diário Oficial da União, 2011. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2011/prt3088_23_12_2011_rep.html>. Acesso em: 07 mar. 2021.
BRASIL. Ministério da Saúde. Coordenação Geral de Saúde Mental, Álcool e Outras Drogas. Saúde Mental em Dados – 12. Brasília, 2015. Disponível em: <https://www.mhinnovation.net/sites/default/files/downloads/innovation/reports/Report_12-edicao-do-Saude-Mental-em-Dados.pdf>. Acesso em: 07 mar. 2021.
BRASIL. Portaria nº 2.436, de 21 de setembro de 2017. Aprova a Política Nacional de Atenção Básica, estabelecendo a revisão de diretrizes para a organização da Atenção Básica, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Diário Oficial da União, 2017. Disponível em: <https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2017/prt2436_22_09_2017.html>. Acesso em: 07 mar. 2021.
CARVALHO, Bruna Ré et al. Avaliação do acesso às unidades de atenção primária em municípios brasileiros de pequeno porte. Cadernos Saúde Coletiva, v. 26, n. 4, p. 462-469, 2018. Disponível em: <https://www.scielo.br/pdf/cadsc/v26n4/1414-462X-cadsc-26-4-462.pdf>. Acesso em: 07 mar. 2021.
CECILIO, Luiz Carlos de Oliveira; REIS, Ademar Arthur Chioro dos. Apontamentos sobre os desafios (ainda) atuais da atenção básica à saúde. Cadernos de Saúde Pública, v. 34, p. 1-14, 2018. Disponível em: <https://www.scielosp.org/article/csp/2018.v34n8/e00056917/pt/>. Acesso em: 07 mar. 2021.
COSTA, Maria da Graça; DIMENSTEIN, Magda; LEITE, Jáder. Estratégias de Cuidado e Suporte em Saúde Mental Entre Mulheres Assentadas. Revista Colombiana de Psicologia, v. 24, n. 1, p. 13-27, 2015. Disponível em: https://www.redalyc.org/articulo.oa?id=80438019002. Acesso em: 07 mar. 2021.
DANTAS, Cândida Maria Bezerra et al. Território e determinação social da saúde mental em contextos rurais. Athenea digital, v. 20, n. 1, 2020. Disponível em: https://www.raco.cat/index.php/Athenea/article/view/372177. Acesso em: 07 mar. 2021.
DIMENSTEIN, Magda et al. A saúde mental e atenção psicossocial: Regionalização e gestão do cuidado integral no SUS. Salud & Sociedad, v. 9, n. 1, p. 070-085, 2018. Disponível em: <https://www.revistaproyecciones.cl/index.php/saludysociedad/article/view/2869>. Acesso em: 07 mar. 2021.
DIMENSTEIN, Magda et al. Desigualdades, racismos e saúde mental em uma comunidade quilombola rural. Amazônica-Revista de Antropologia, v. 12, n. 1, p. 205-229, 2020. Disponível em: <https://periodicos.ufpa.br/index.php/amazonica/article/view/8303>. Acesso em: 07 mar. 2021.
ESCRITÓRIO DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE DROGAS E CRIMES (ENODC). Relatório Mundial sobre Drogas 2020. Disponível em: https://wdr.unodc.org/wdr2020/. Acesso em: 07 mar. 2021.
GUIMARÃES, Thaís Andrade Alves; ROSA, Lucia Cristina dos Santos. A remanicomialização do cuidado em saúde mental no Brasil no período de 2010-2019: análise de uma conjuntura antirreformista. O social em questão, v. 22, n. 44, p. 111-138, 2019. Disponível em: <http://osocialemquestao.ser.puc-rio.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=686&sid=59>. Acesso em: 07 mar. 2021.
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Censo demográfico 2010: características da população e dos domicílios. Rio de janeiro; 2011.
LEROY, Jean Pierre; MEIRELES, Jeovah. Povos Indígenas e Comunidades Tradicionais: os visados territórios dos invisíveis. In: PORTO, M. F; PACHECO, T; LEROY, J. P. (org.). Injustiça ambiental e saúde no Brasil: o Mapa de Conflitos. Rio de Janeiro: Editora FIOCRUZ, 2013. p.115-31. Disponível em: <http://books.scielo.org/id/468vp/pdf/porto-9788575415764.pdf#page=112>. Acesso em: 07 mar. 2021.
LOPES, Claudia de Souza. Como está a saúde mental dos brasileiros? A importância das coortes de nascimento para melhor compreensão do problema. Cadernos de Saúde Pública, v. 36, n.2, p. 1-4, 2020. Disponível em: <https://www.scielosp.org/pdf/csp/2020.v36n2/e00005020/pt>. Acesso em: 07 mar. 2021.
MUSSI, Ricardo Fraklin de Freitas et al. Inquérito de saúde em população quilombola baiana: relato de uma experiência em pesquisa epidemiológica. Saúde e pesquisa, p. 675-685, 2020. Disponível em: <https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/biblio-1119160?src=similardocs>. Acesso em: 07 mar. 2021.
ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE (OMS). Relatório Global sobre Álcool e Saúde - 2018. Genebra, Suíça, 2018.
PASSOS, Rachel Gouveia et al. Comunidades terapêuticas e a (re) manicomialização na cidade do Rio de Janeiro. Argumentum, v. 12, n. 2, p. 125-140, 2020. Disponível em: https://periodicos.ufes.br/argumentum/article/view/29064. Acesso em: 07 mar. 2021.
PITTA, Ana Maria Fernandes. Um balanço da reforma psiquiátrica brasileira: instituições, atores e políticas. Ciência & Saúde Coletiva, v.16, n.12, p.4579-4589, 2011. Disponível em: <https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1413-81232011001300002&script=sci_abstract&tlng=pt>. Acesso em: 07 mar. 2021.
QUINDERÉ, Paulo Henrique Dias et al. Acessibilidade e resolubilidade da assistência em saúde mental: a experiência do apoio matricial. Ciência & Saúde Coletiva, v. 18, p. 2157-2166, 2013. Disponível em: <https://www.scielosp.org/article/csc/2013.v18n7/2157-2166/>. Acesso em: 07 mar. 2021.
SANTOS, Renata Carvalho; SILVA, Maria Sebastiana. Condições de vida e itinerários terapêuticos de quilombolas de Goiás. Saúde e Sociedade, v. 23, p. 1049-1063, 2014. Disponível em: <https://www.scielosp.org/article/sausoc/2014.v23n3/1049-1063/pt/>. Acesso em: 07 mar. 2021.
VIANA, Ana Luiza d’Ávila et al. Regionalização e redes de saúde. Ciência & Saúde Coletiva, v. 23, p. 1791-1798, 2018. Disponível em: <https://www.scielosp.org/article/csc/2018.v23n6/1791-1798/pt/>. Acesso em: 07 mar. 2021.
YASUI, Silvio; LUZIO, Cristina Amélia; AMARANTE, Paulo. Atenção psicossocial e atenção básica: a vida como ela é no território. Revista Polis e Psique, v. 8, n. 1, p. 173-190, 2018. Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/pdf/rpps/v8n1/v8n1a11.pdf. Acesso em: 07 mar. 2021.