A efêmera e fatal mina de Cata Branca: mineração e trabalho numa companhia aurífera inglesa em Minas Gerais (1832-1844)
DOI:
https://doi.org/10.5007/1984-9222.2015v7n14p37Resumo
O artigo analisa a história da companhia aurífera britânica, Brazilian Company, que atuou em Itabira do Campo, Minas Gerais, entre 1832 e 1844. Apoiados por censos demográficos e informações coligidas nas obras dos viajantes europeus que a visitaram ou sobre ela escreveram tentaremos demonstrar que as falhas administrativas e as adversas condições de trabalho a que estavam submetidos os trabalhadores livres e escravos, nacionais e estrangeiros, estão diretamente relacionadas à falência precoce da empresa.
Referências
ANDRADE, Leandro Braga. “Fortunas subterrâneas: Negociantes da capital da província de Minas Gerais e as companhias inglesas de mineração”. In: XV Seminário sobre a economia mineira - 30 anos, 2012, Diamantina - MG. Anais... Diamantina, 2012.
BARBOSA, Waldemar de Almeida. Dicionário histórico-geográfico de Minas Gerais. Belo Horizonte: Ed. Saterb, 1971.
BURTON, Richard Francis. Viagem do Rio de Janeiro a Morro Velho. Tradução David J. Junior; apresentação e notas Mário Guimarães Ferri. Belo Horizonte: Ed. Itatiaia; São Paulo: Edusp, 1976.
CASTELNAU, Francis. Expedições às regiões centrais da América do Sul. Tradução Olivério M. de Oliveira Pinto. Tomo I. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1949.
EAKIN, Marshall C. British enterprise in Brazil: The St. John d’el Rey Mining Company and the Morro Velho Gold Mine, 1830-1960. Duke University Press: Durham and London, 1989.
FERRAND, Paul. O ouro em Minas Gerais. Tradução Júlio Castagnõn Guimarães. Notas de João Henrique Grossi, Friedrich E. Renger, estudos críticos João Henrique Grossi et al. Belo Horizonte: Sistema Estadual
de Planejamento; Centro de Estudos Históricos e Culturais. Fundação João Pinheiro, 1998.
FREYRE, Gilberto. Ingleses no Brasil: aspectos da influência britânica sobre a vida, a paisagem e a cultura do Brasil. 2. ed. Rio de Janeiro: Livraria José Olympio, 1977.
LIBBY, Douglas Cole. Transformação e trabalho em uma economia escravista: Minas Gerais no século XIX. São Paulo: Brasiliense, 1988.
MARTINS, Roberto Borges. A história da mineração no Brasil. Trad. Isabel Murat Burbridge e Suzan L. Koslowski. São Paulo: Empresa das Artes. 1989.
SILVA, Fábio Carlos da. “Barões do ouro e aventureiros britânicos no Brasil: a companhia inglesa de Macaúbas e Cocais (1828-1912)”. (Tese de Doutorado em História Econômica, FFLCH, Universidade de São Paulo, São Paulo, 1997).
PAULA, Fabiano Lopes de. “O espaço da morte nas minerações inglesas em Minas Gerais – o exemplo de Morro Velho". (Dissertação de Mestrado em Arqueologia, FFLCH, Universidade de São Paulo, São Paulo, 1997).
PRATT, Mary Louise. Os olhos do império: relatos de viagem e transculturação. Tradução de Jézio Hernani Bonfim Gutierre; revisão técnica Maria Helena Machado e Carlos Valero. Bauru: EDUSC, 1999.
SLENES, Robert W. “Os múltiplos de porcos e diamantes: a economia escravista de Minas Gerais no século XIX”. Cadernos IFCH. Campinas: UNICAMP, 1985.
SOUZA, Tânia Maria Ferreira de. “Onde o sol nunca brilha: uma história dos investimentos britânicos e da mudança tecnológica na mineração aurífera
de Minas Gerais no século XIX”. 2002. (Tese de Doutorado em História, FFLCH, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2002).
VEIGA, José Pedro Xavier da. Efemérides mineiras: 1664-1897. Introdução Edilane Maria de Almeida Carneiro, Maria Eloísa Melgaço Neves; pesquisa histórica Bruno Fagundes; leitura paleográfica e atualização ortográfica Cláudia Alves Melo. Belo Horizonte: Centro de Estudos Históricos Culturais; Fundação João Pinheiro, 1998.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Os autores cedem à Revista Mundos do Trabalho os direitos exclusivos de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution (CC BY) 4.0 International. Esta licença permite que terceiros remixem, adaptem e criem a partir do trabalho publicado, atribuindo o devido crédito de autoria e publicação inicial neste periódico. Os autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não exclusiva da versão do trabalho publicada neste periódico (ex.: publicar em repositório institucional, em site pessoal, publicar uma tradução, ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial neste periódico.
