Experiences out of prison: routines and disruptive experiences of prison work in nineteenth-century Recife

Authors

  • Aurélio de Moura Britto Doutor em História pela Universidade Federal de Pernambuco. Docente do curso de licenciatura plena em História das Faculdades Integradas da Vitória de Santo Antão (FAINTVISA) https://orcid.org/0000-0002-8762-1429

DOI:

https://doi.org/10.5007/1984-9222.2019.e66370

Abstract

The purpose of this paper is to investigate the dynamics of prison work at the Recife Detention House during the 19th century. Using various primary sources, we seek to move beyond the rhetoric of prison managers and prison regulations and to emphasize some aspects of prison work such as the possibility for detainees to move outside the perimeter of prison institutions when performing some of their labor activities. Not infrequently, this mode of work gave prisoners a less isolated experience than was supposed and allowed for an experience of “parcel freedom”. The observation of prisoners in their wanderings through the city allows us to scale the flows that crossed and interconnected the Recife society and the universe of incarceration and underline the countless implications of this contiguity for prison daily life. Regarding the chronological clipping, our observation is limited to the management of Rufino de Almeida (1861-1875).

References

AGUIRRE, Carlos. The Criminals of Lima and Their Worlds: The Prison Experience, 1850-1935. Durham: Duke University Press, 2005.

AGUIRRE, Carlos. Cárcere e sociedade na América Latina, 1800-1940. In: MAIA, Clarissa Nunes; NETO, Flávio de Sá; COSTA, Marcos; BRETAS, Marcos Luiz (org.). História das prisões no Brasil. Vol. 1. Rio de Janeiro: Anfiteatro, 2009.

ARAÚJO, Carlos Moreira de. Cárceres imperiais: a Casa de Correção da Corte 1831-1861. Tese (Doutorado em História) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Campinas, São Paulo, 2009.

BRITTO, A. M. “Edificante e temerário”: dimensões e ambiguidades do trabalho prisional no Recife oitocentista. In: Aedos, v.7, p. 83-98, dez. 2015.

CARVALHO FILHO, Milton Júlio de. (Org.). Prisões numa abordagem interdisciplinar. Salvador: EDUFBA, 2012.

CHALHOUB, Sidney. Precariedade estrutural: o problema da liberdade no Brasil escravista (século XIX). In: História Social (UNICAMP), v. 19, p. 33-69, 2010.

CUNHA, Manuela P. Prisão e Sociedade: Modalidades de uma Conexão. In: CUNHA, Manuela P. (org.). Aquém e além da prisão: cruzamentos e perspectivas. Lisboa: Editora Noventa Graus, 2008.

FONSECA, Paloma Siqueira. A presiganga real (1808-31): trabalho forçado e punição corporal na Marinha. In: MAIA, Clarissa Nunes; SÁ NETO, Flávio de; COSTA, Marcos; BRETAS, Marcos Luiz. (org.). História das prisões no Brasil. Rio de Janeiro: Rocco, 2009. p. 109-134.

GOFFMAN, Erving. Manicômios, prisões e conventos. São Paulo: Editora Perspectiva, 2001.

GONCALVES, Flávia Maíra de Araújo. Cadeia e correção: sistema prisional e população carcerária na cidade de São Paulo (1830-1890). Dissertação (Mestrado em História) - Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, São Paulo, 2000.

KOERNER, Andrei. O impossível panóptico tropical-escravista: práticas prisionais, política e sociedade no Brasil do século XIX. In: Revista Brasileira de Ciências Criminais, v. 35, p.211-224, jul., 2011.

MAIA, Clarissa Nunes. A Casa de Detenção do Recife: controle e conflitos (1855-1915). In: MAIA, Clarissa Nunes; SÁ NETO, Flávio de; COSTA, Marcos; BRETAS, Marcos Luiz (Org.). História das prisões no Brasil. Vol. 2. Rio de Janeiro: Rocco, 2009.

MAIA, Clarissa Nunes. Os Policiados: controle e disciplina das classes populares na cidade do Recife, 1865-1915. Tese (Doutorado em História) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2001.

MELLO, José Antônio Gonçalves de. (Org.). O Diario de Pernambuco e a história social do Nordeste (1840-1889). Recife: O Cruzeiro, 1975.

NETO, Flávio de Sá Cavalcanti de Albuquerque. Punir, Corrigir, Lucrar. O trabalho penal na Casa de Detenção do Recife na segunda metade do século XIX - experiências e repercussões. In: História e Perspectivas, Uberlândia, vol. 49, p. 239-266, jul./dez. 2013.

PIERANGELI, José Henrique. Códigos penais do Brasil: Evolução histórica. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2004

SALLA, Fernando. As prisões em São Paulo. São Paulo: Annablume, 1999.

SANT`ANNA, Marilene Antunes. Trabalhos e conflitos na Casa de Correção do Rio de Janeiro. In: MAIA, Clarissa Nunes; NETO, Flávio de Sá; COSTA, Marcos; BRETAS, Marcos Luiz (org.). História das prisões no Brasil. Vol. 1. Rio de Janeiro: Anfiteatro, 2009.

SANT`ANNA, Marilene Antunes. A imaginação do castigo: discursos e práticas sobre a Casa de Correção do Rio de Janeiro. Tese (Doutorando em História) - Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2010.

SILVA, Maciel Henrique. Na casa, na rua e no rio: a paisagem do Recife oitocentista pelas vendeiras, domésticas e lavadeiras. In: Mneme, V.7, n. 15, p.16-48, abr./maio. 2005.

THOMPSON, E. P. A miséria da teoria. Rio de Janeiro: Zahar, 1981.

TRINDADE, Cláudia Moraes. Reforma prisional na Bahia oitocentista. Revista de História, v. 158, p. 157-198, junho, 2008.

TRINDADE, Cláudia Moraes. Ser preso na Bahia do século XIX. Tese (Doutorado em História) - Universidade Federal da Bahia, Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, Salvador, 2012.

Published

2019-10-22

How to Cite

BRITTO, Aurélio de Moura. Experiences out of prison: routines and disruptive experiences of prison work in nineteenth-century Recife. Revista Mundos do Trabalho, Florianópolis, v. 11, p. 1–27, 2019. DOI: 10.5007/1984-9222.2019.e66370. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/mundosdotrabalho/article/view/1984-9222.2019.e66370. Acesso em: 17 jul. 2024.

Issue

Section

Artigos