Limites e alcances da propaganda do Estado Novo para mobilização nacional durante a Segunda Guerra Mundial
DOI:
https://doi.org/10.5007/1984-9222.2019.e67083Resumen
O artigo aponta alguns limites e alcances da propaganda de mobilização nacional, durante a Segunda Guerra Mundial, como possibilidade de reflexão sobre as relações estabelecidas entre Estado e classe trabalhadora e também sobre as possíveis causas do enfraquecimento da ditadura do Estado Novo, a partir da análise dos processos trabalhistas impetrados nas Juntas de Conciliação e Julgamento de Belo Horizonte, entre 1939 e 1945, e dos textos publicados pela Revista do Trabalho e pelo jornal Estado de Minas, no mesmo período.
Citas
BARROS, José Marcio Pinto de Moura; SANTIAGO, Carla Ferretti. BH nos tempos da II Guerra Mundial. Belo Horizonte: Centro de Referência Áudio Visual, 1995.
BONET, Fernanda dos Santos. Autoritarismo e Nacionalismo: O discurso oficial sobre o envolvimento do Brasil na Segunda Guerra Mundial, através das páginas da revista Cultura Política. 2010. Dissertação (Mestrado em História) - Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2010.
BILHÃO, Isabel. "Trabalhadores do Brasil!": as comemorações do primeiro de maio em tempos de Estado Novo varguista, Revista Brasileira de História, São Paulo, v. 31, n. 62, p. 71-92, 2011.
CAPELATO, Maria Helena. Propaganda política e controle dos meios de comunicação. In: PANDOLFI, Dulce. (Org.). Repensando o Estado Novo. Rio de Janeiro: Ed. Fundação Getúlio Vargas, 1999.
CARONE, Edgard. O PCB (1943-1964). São Paulo: DIFEL, 1982. v. 2.
FORTES, Alexandre. Do reformismo tecnocrático ao nacionalismo de massas: A Segunda Guerra Mundial e a emergência do trabalhismo brasileiro. In: FERRERAS, Norberto. (org.). A questão nacional e as tradições nacional-estatistas na América Latina e na África. Editora FGV: Rio de Janeiro, 2015.
FRENCH, John D. Afogados em Leis: A CLT e a cultura política dos trabalhadores brasileiros. São Paulo: Ed. Fundação Perseu Abramo, 2001.
GOMES, Ângela de Castro. A invenção do Trabalhismo. São Paulo: Vértice, Editora dos Tribunais, 1988.
GOMES, Ângela Maria de Castro. Ideologia e trabalho no Estado Novo. In: PANDOLFI, Dulce (org.). Repensando o Estado Novo. Rio de Janeiro: Ed. Fundação Getúlio Vargas, 1999.
MATTOS, Marcelo Badaró. Trabalhadores e Sindicatos no Brasil. São Paulo: Expressão Popular, 2009.
PAOLI, Maria Célia. Os trabalhadores urbanos na fala dos outros: Tempo, espaço e classe na história operária brasileira. In.: LOPES, José Sérgio Leite. (org.). Cultura e identidade operária: aspectos da cultura da classe trabalhadora. Rio de Janeiro: Editora Marco Zero, 1987.
PUREZA, Fernando Cauduro. Economia de Guerra, Batalha da Produção e Soldados Operários: O impacto da Segunda Guerra Mundial na vida dos Trabalhadores de Porto Alegre (1942-1945). 2009. Dissertação (Mestrado em História) - Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2009.
SANTOS, Luciana Ibarra dos. Há algo de novo no front: a participação do Brasil na Segunda Guerra Mundial. 2006. Dissertação (Mestrado em História) - Instituto de Ciências Humanas e Sociais, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2006.
SILVA, Fernando Teixeira. Trabalhadores no Tribunal: Conflitos e Justiça do Trabalho em São Paulo no contexto do Golpe de 1964. São Paulo: Allameda, 2016.
VELLOSO, Mônica Pimenta. Cultura e poder político: Uma configuração do Campo Intelectual. In: OLIVEIRA, L. L.; VELLOSO, M. P.; GOMES, Â. M. de C. (orgs.). Estado Novo: Ideologia e Poder. Rio de Janeiro: Zahar, 1982.
VISCARDI, Cláudia Maria Ribeiro. Trabalho, previdência e associativismo: as leis sociais na Primeira República. In: DELGADO, I. G.; LOBO, V. M.; VISCARDI, C. M. (org.). Trabalho, Proteção e Direitos: o Brasil para além da Era Vargas. Juiz de Fora: Ed. UFJF, 2010.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Los autores ceden a la Revista Mundos del Trabajo los derechos exclusivos de primera publicación, con el trabajo simultáneamente licenciado bajo la Licencia Creative Commons Attribution (CC BY) 4.0 International. Esta licencia permite que terceros remueven, adapten y creen a partir del trabajo publicado, asignando el debido crédito de autoría y publicación inicial en este periódico. Los autores tienen autorización para asumir contratos adicionales por separado, para distribución no exclusiva de la versión del trabajo publicada en este periódico (por ejemplo, publicar en repositorio institucional, en sitio personal, publicar una traducción, o como capítulo de libro), con reconocimiento de autoría y publicación inicial en este periódico.