Educar, ocupar, vigiar: alcances e limites de um programa para jovens pobres
DOI:
https://doi.org/10.5007/2175-795x.2008v26n1p319Resumo
Uma avaliação das politicas sociais voltadas aos adolescentes e aos jovens no Brasil nos revela uma inflexão a partir da segunda metade da década de 1990. Os programas tornaram-se mais numerosos e seguem uma tendência a combinar mecanismos de transferência de renda com a perseguição de outros objetivos, tais como a inserção escolar, o fomento à participação e/ou à formação profissional básica dos jovens atendidos. Este trabalho pretende apresentar os resultados de uma pesquisa sobre o desenvolvimento do Projeto Agente Jovem de Desenvolvimento Social em Belo Horizonte. Por meio de uma pesquisa qualitativa que compreendeu a análise de documentos, a observação de campo, e entrevistas com educadores e jovens atendidos em um dos seus núcleos, pretendeu-se compreender o seu funcionamento e os seus impactos como um programa socio educativo.
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