O MEC-INEP contra a Reforma Capanema: renovação do ensino secundário na década de 1950

Autores

  • Norberto Dallabrida UDESC - Florianópolis - SC

DOI:

https://doi.org/10.5007/2175-795X.2014v32n2p407

Resumo

Este artigo tem o intuito de compreender o modelo pedagógico renovador do ensino secundário brasileiro que foi colocado em circulação em textos publicados, na segunda metade da década de 1950, no periódico “Educação e Ciências Sociais – Boletim do Centro Brasileiro de Pesquisas Educacionais”. Considera-se que um modelo pedagógico é produzido, colocado em circulação de diversificados modos e apropriado de forma específica e inventiva. Na difusão escrita, os periódicos educativos têm um papel importante na medida em que estão vinculados a posições no campo educacional. Por um lado, este artigo procura compreender a proposta renovadora de Jayme Abreu, como técnico do INEP, sobre o ensino secundário; de outra parte, explora as prescrições da Diretoria do Ensino Secundário do Ministério da Educação e Cultura para as classes secundárias experimentais. Numa época marcada por acirrados debates educacionais, intenta-se dar visibilidade ao modelo pedagógico renovador do ensino secundário brasileiro, que se opunha à Reforma Capanema.

Biografia do Autor

Norberto Dallabrida, UDESC - Florianópolis - SC

Doutor em História Social pela Universidade de São Paulo (USP). Professor do Curso de Pedagogia e do Programa de Pós-Graduação na Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC).

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Publicado

2014-08-07

Como Citar

Dallabrida, N. (2014). O MEC-INEP contra a Reforma Capanema: renovação do ensino secundário na década de 1950. Perspectiva, 32(2), 407–427. https://doi.org/10.5007/2175-795X.2014v32n2p407

Edição

Seção

Artigos de Dossiês Temáticos