Uma discussão sobre as novas convergências críticas para a centralidade do conhecimento na escola: as teorias da relação ao conhecimento de Bernard Charlot e o retorno do poderoso conhecimento de Michael Young

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5007/2175-795X.2021.e74006

Resumo

No final da década de 1960, impulsionada pela crescente capacidade de processamento de dados computacionais, as estatísticas que ligam o sucesso da escola às origens sociais dos alunos se tornaram o principal argumento em favor da ideia de que a escola Até o público fez pouco mais do que reproduzir as desigualdades de classe e legitimá-las, atribuindo o fracasso escolar às fracas habilidades intelectuais dos alunos de classe subordinada. Tanto na Inglaterra quanto na França, teorias críticas sobre educação questionavam o currículo, que consideravam arbitrário e relacionado aos interesses e gostos das classes privilegiadas, bem como à autoridade do professor, transmissor desses conteúdos e legitimador do fracasso. escola, mas principalmente social, de crianças de camadas baixas. Esse consenso aparente é explicitamente quebrado com a virada do século, e autores como Bernard Charlot, na França, e Michael FD Young, na Inglaterra, convergem em apontar o conhecimento e o conhecimento como o fator central no trabalho educacional. O objetivo deste artigo é examinar as abordagens dos dois autores nesse ponto, comparar as duas perspectivas e propor visões de superação de algumas distâncias que as separam. Conclui sublinhando, com a ajuda da teoria sociológica contemporânea, os aspectos teóricos que sustentam o valor do conhecimento como fator central na ação educacional.

Biografia do Autor

Adriana Marrero, "Universidad de la República"

Universidade da República, UDELAR, Uruguai

Profesora Titular do Departamento de Sociologia, Faculdade de Ciências Sociais

 

Referências

BECKER, Gary. Human Capital. Chicago: University of Chicago Press, 1993.

BELL, Daniel. El advenimiento de la sociedad post-industrial. Madrid: Alianza Universidad, 1976.

BOURDIEU, Pierre; PASSERON, Jean Claude. Los herederos: Los estudiantes y la cultura. Buenos Aires: Siglo XXI, 2003.

CHARLOT, Bernard (Org.). Os jovens e o saber. Perspectivas mundiais. Porto Alegre: Artmed. 2001.

CHARLOT, Bernard. “La question du rapport au savoir: convergences et différences entre deux approaches”. Savoirs, 10:37-43. 2006.

CHARLOT, Bernard. La relación con el saber. Elementos para una teoría. Montevideo: Trilce. 2006.

CHARLOT, Bernard. La relación con el saber, formación de los maestros y profesores, educación y globalización. Montevideo: Trilce. 2008.

CHARLOT, Bernard. Da relação com o saber às práticas educativas. Sao Paulo: Cortex. 2013.

DRUCKER, Peter. La revolución educativa. En: Etzioni A. y Etzioni E. (Comp.) Los cambios sociales. Fuentes tipos y consecuencias. México: FCE. 1968 p.

FRANKEL, Boris. Los utópicos postindustriales, Ed. Alfons el Magnànim, Valencia. 1989.

GORZ, André. Métamorphose du travail. París: Ed. Galilée. 1998.

GOULDNER, Alvin. La dialéctica de la ideología y la tecnología. Madrid: Alianza.1978.

GOULDNER, Alvin. El futuro de los intelectuales y el ascenso de la nueva clase. Madrid: Alianza. 1980.

HABERMAS, Jürgen. Problemas de legitimación en el capitalismo tardío. Buenos Aires: Amorrortu. 1973.

HABERMAS, Jürgen. Ciencia y técnica como “ideología”. Madrid: Tecnos. (1989)

HABERMAS, Jürgen. La lógica de las ciencias sociales. Madrid: Tecnos. 1988.

MARRERO, Adriana. El asalto femenino a la universidad: un caso para la discusión de los efectos reproductivos del sistema educativo en relación al género. Revista Argentina de Sociología. 7:47-69, 2006.

MINCER, Jacob. Human capital and economic growth. Massachusetts: National Bureau of Economic Research. 1981.

TEDESCO, Juan Carlos. La educación y la construcción de la democracia en la sociedad del conocimiento. Buenos Aires: IIPE-UNESCO.1999.

TEDESCO, Juan Carlos. El nuevo pacto educativo. Educación, competitividad y ciudadanía en la sociedad moderna. Madrid: Anaya. 1995.

SCHULTZ, T.W (1961) Investment in Human capital. The American Economic Review, v. 51, n. 1, p. 1-17, 1961.

TOFFLER, Alvin. El “shock” del futuro. Barcelona: Editorial Plaza & Janés. 1981.

TOFFLER, Alvin. El cambio del poder. Barcelona: Editorial Plaza & Janés. 1990.

TOURAINE, Alvin. La sociedad post-industrial. Barcelona: Ariel. 1973.

WEBER, Max. Sobre la teoría de las ciencias sociales. Barcelona: Península. 1971.

WEBER, Max. “La ciencia como vocación” en “Ensayos de sociología contemporánea” vol. I. Barcelona, Planeta-De Agostini 1985.

WILBY, Peter. Interview of Michael F. D. Young. The Guardian. 09 oct. 2018. Homepage: www.theguardian.com/education/2018/oct/09/counterculture-class-warrior-turned-to-gove?CMP=share_btn_tw Date of publication: 09/10/2018

YOUNG, Michael FD. El futuro de la educación en una Sociedad del conocimiento. Un argumento radical en defensa de un currículo centrado en materias. Pedagogía y Saberes 45. 79-88. Bogotá. 2016.

YOUNG, Michael FD. What schools are for. Educacao, Sociedade &Culturas, 32. 145-155. 2011.

YOUNG, Michael FD. Bringing knowledge back in. From social constructivism to social realism in the sociology of education, Routledge. London 2008.

Downloads

Publicado

2021-12-20

Como Citar

Marrero, A. (2021). Uma discussão sobre as novas convergências críticas para a centralidade do conhecimento na escola: as teorias da relação ao conhecimento de Bernard Charlot e o retorno do poderoso conhecimento de Michael Young. Perspectiva, 39(4), 1–20. https://doi.org/10.5007/2175-795X.2021.e74006

Edição

Seção

A Polifonia da Sociologia da Educação Hoje: entre a atualidade dos clássicos e dos contemporâneos