Diálogos epistémicos en la encrucijada de la enseñanza de la historia: la educación histórica y la educación de las relaciones étnico-raciales para descolonizar el conocimiento y posibilitar la enseñanza de la historia antirracista
DOI:
https://doi.org/10.5007/2175-795X.2025.e104040Palabras clave:
Educación histórica, Educación de las relaciones étnico-raciales, Enseñanza de la historiaResumen
Este artículo reflexiona sobre el campo de la Educación Histórica y su desarrollo com características específicas en distintos países y también en Brasil. En su artículo titulado Educação Histórica: a constituição de um campo de pesquisa, Germinari (2011) realiza una síntesis analítica enfatizando el modo en que el campo busca reflexionar sobre la relación entre enseñanza y aprendizaje, así como su preocupación por las demandas de la enseñanza de la Historia. En particular, el presente trabajo tiene como objetivo proponer posibles alineamientos entre los repertorios epistémicos de la Educación Histórica y la Educación de las Relaciones Étnico-Raciales (ERER) para la construcción de un campo de enseñanza de la historia antirracista. Para ello, movilizaremos aspectos históricos de la disciplina de la historia para la contextualización, presentando conceptos de la Educación Histórica como fundamento teórico-metodológico para sustentar el abordaje de conocimientos relacionados con la ERER, considerando la enseñanza de la historia en sus relaciones con otras perspectivas de proyectos de nación que desmontan el mito de la democracia racial. Con base em la obra de Santos (2015), Saber do Negro, discutimos la disposición de algunos contenidos, temas y referencias sobre la Historia del Negro en Brasil, que pueden ser orientadas por los posibles caminos de la Educación Histórica, para el fortalecimiento de la enseñanza de la Historia. Movilizamos los conceptos de “conciencia histórica” y “cognición histórica situada” para examinar el abordaje de estos contenidos, proponiendo dinámicas de enseñanza-aprendizaje para la construcción de un pensamiento histórico antirracista.
Citas
BARCA, Isabel. Educação Histórica: uma nova área de investigação? In: NETO, José Miguel Arias (org). Dez anos de pesquisas em ensino de História. Londrina: AtritoArt, 2005, p. 15-25.
BENTO, Cida. O pacto da branquitude. São Paulo: Companhia das Letras, 2022.
BITTENCOURT, Circe Maria Fernandes. ensino de História: fundamentos e métodos. São Paulo: Cortez, 2008.
BITTENCOURT, Circe Maria Fernandes. Identidade nacional e ensino de história do Brasil. In: KARNAL, Leandro. História na sala de aula: conceitos, práticas e propostas. São Paulo: Contexto, 2022, p. 185-204.
CARNEIRO, Sueli. Dispositivo de racialidade: a construção do outro como não ser como fundamento do ser. Rio de Janeiro: Zahar, 2023.
CONCEIÇÃO, Maria Telvira. Ensinar história e ensinar história antirracista: as tarefas dos professores de História com o letramento racial nas escolas brasileiras. Revista Palavras ABEHrtas, n. especial, s/ p., julho 2023.
GERMINARI, Geyso D. Educação Histórica: a constituição de um campo de pesquisa. Revista HISTEDBR On-line, Campinas, n. 42, p. 54-70, jun. 2011.
GIROUX, Henri. Os professores como intelectuais: rumo a uma pedagogia crítica da aprendizagem. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997.
GOMES, Nilma Lino. Diversidade étnico-racial - Por um projeto educativo emancipatório. Revista Retratos da Escola, Brasília, v. 2, n. 2-3, p. 95-108, jan./dez. 2008.
GOMES, Nilma Lino (Org). Um olhar além das fronteiras: educação e relações raciais. Belo Horizonte: Autêntica, 2010.
GOMES, Nilma Lino. O Movimento Negro educador: saberes construídos nas lutas por emancipação. Petrópolis: Vozes, 2017.
GOMES, Nilma Lino. Movimento negro e a intelectualidade negra descolonizando os currículos. In: BERNARDINOCOSTA, Joaze; MALDONADOTORRES, Nelson; GROSFOGUEL, Ramón. (Org.). Descolonialidade e pensamento afrodiaspórico. Belo Horizonte: Editora Autêntica, 2019, p. 223-246.
MUNANGA, Kabengele. Por que ensinar a história da África e do negro no Brasil de hoje? Revista do Instituto de Estudos Brasileiros, n. 62, p. 20-31, dez. 2015.
NADAI, Elza. ensino de história no brasil: trajetória e perspectiva. Revista Brasileira de História, v. 13, n. 25/6, p. 143-62, 1993.
NASCIMENTO, Abdias do. O quilombismo. Petrópolis: Vozes, 1980.
NASCIMENTO, Beatriz. O negro visto por ele mesmo. São Paulo: UBU, 2022.
RODRIGUES, Leandra A. M. S.; BARBOSA, Mayara Lustosa de Oliveira; RIBEIRO, Cristiane Maria. Mapeando a pesquisa em Educação das Relações Étnico-Raciais. Caderno Pesquisa, São Paulo, v. 52, 2022, p. 1-25.
RUFINO, Luiz. Pedagogia das encruzilhadas. Rio de Janeiro: Mórula Editorial, 2019.
SANTOS, Joel Rufino dos. Saber do Negro. Rio de Janeiro: Pallas, 2015.
SANTOS, Joel Rufino dos. A questão do negro na sala de aula. São Paulo: Global, 2016.
SCHMIDT, Maria Auxiliadora. Cognição histórica situada: que aprendizagem histórica é esta? In: SCHMIDT, Maria Auxiliadora; BARCA, Isabel. Aprender história: perspectivas da educação histórica. Ijui: Ed. Unijui, 2009, p. 21-51.
SCHMIDT, M. A. M. S. História do ensino de História no Brasil: uma proposta de periodização. Revista História da Educação, Porto Alegre, v. 16, n. 37, p. 73-91, maio/ago. 2012.
SCHMIDT, Maria Auxiliadora. Jovens brasileiros, consciência histórica e vida prática. Revista História Hoje, v. 5. n. 9, p. 31-48, 2016.
SCHMIDT, Maria Auxiliadora Moreira dos Santos. Didática reconstrutivista da história. Curitiba: CRV, 2020.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2025 Jiliane Movio Santana, Ana Claudia Urban

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Esta revista proporciona acesso público a todo seu conteúdo, seguindo o princípio de que tornar gratuito o acesso a pesquisas gera um maior intercâmbio global de conhecimento. Tal acesso está associado a um crescimento da leitura e citação do trabalho de um autor. Para maiores informações sobre esta abordagem, visite Public Knowledge Project, projeto que desenvolveu este sistema para melhorar a qualidade acadêmica e pública da pesquisa, distribuindo o Open Journal Sistem (OJS) assim como outros software de apoio ao sistema de publicação de acesso público a fontes acadêmicas. Os nomes e endereços de e-mail neste site serão usados exclusivamente para os propósitos da revista, não estando disponíveis para outros fins.
A Perspectiva permite que os autores retenham os direitos autorais sem restrições bem como os direitos de publicação. Caso o texto venha a ser publicado posteriormente em outro veículo, solicita-se aos autores informar que o mesmo foi originalmente publicado como artigo na revista Perspectiva, bem como citar as referências bibliográficas completas dessa publicação.
