Sujeto-infante-escolarizado: relaciones de poder-saber en el gerenciamiento de una población

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5007/2175-795X.2019.e55569

Resumen

El artículo teje problematizaciones a respeto de la universalización y obligatoriedad de la escolarización de niños brasileños a partir de los cuatro años de edad. Utilizándose de la genealogía de Michel Foucault como herramienta analítica de la problematización el estudio se dedica a comprender como algunos acontecimientos históricos pudieron ser condiciones de posibilidad para la constitución de una niñez escolarizad en la Modernidad. Como elemento analítico, toma el aparato legal que estandariza la obligatoriedad de matrícula y permanencia de los niños en a escuela cada vez más temprano. Junto a eso, hay la presencia de fragmentos de los dichos presentes en la revista Pátio Educação Infantil, evidenciando las relaciones de poder y saber que se engendran y ponen en operación una determinada lógica gubernamental, problematizando la manera como las asumimos verdaderas en la actualidad.

Biografía del autor/a

Gisele Ruiz Silva, Universidade Federal do Rio Grande - FURG

Pedagoga, Mestre e Doutoranda em Educação em Ciências. Professora da rede pública municipal de Rio Grande/RS.

Paula Corrêa Henning, Universidade Federal do Rio Grande - FURG

Doutora em Educação pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos. Pós-doutorado em Filosofia pela Universidad de Murcia/Espanha. Professora associada I na Universidade Federal do Rio Grande. Bolsista do programa Estágio Sênior da Capes. Bolsista Produtividade 2 do CNPq.

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Publicado

2019-09-30

Cómo citar

Silva, G. R., & Corrêa Henning, P. (2019). Sujeto-infante-escolarizado: relaciones de poder-saber en el gerenciamiento de una población. Perspectiva, 37(3), 973–991. https://doi.org/10.5007/2175-795X.2019.e55569