Alianzas público-privadas (APP): trayectoria historia en Brasil y su incerción en política educativa brasileña

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5007/2175-795X.2020.e62834

Resumen

En neste artículo, tenemos con el objetivo analizar la trayectoria histórica de la  alianzas público-privadas (APP) en Brasil, el proceso que reguló y estabeleció el establecimiento de estos APPs en el escenario político brasileño y con estos se hacen presente en el contexto de la educación básica del país. La análisis de un estúdio histórico de APPs se pasa la discusión de la reconfiguración del  papel del Estado a partir de la década de 1990. Los resultados revelan que las alianzas en Brasil ocurrir desde la gestión de D. Pedro II, con la primisa para mejorar los servicios públicos y que estas alianzas estaban expandiéndose com el pasar de los años siempre con el mismo discurso que la ejecución de acciones públicas a través de las instituciones privadas puede ser la solución para resolver viejos problemas de responsabilidad pública, como la educación. Además, a través de las APPs, las actividades que estan siendo ejecutadas en educación básica estan siendo cada vez más planeada, ejecutadas y evaluadas por empresas privadas, cuáles traen em suya propuestas el atributo de serem más efectivo, eficientes y capazes para mejorar las condiciones y los índices educativos  brasileños, sin embargo, cambiando el significado de la formación para la ciudadanía plena cuando proponen el trabajo colectivo escolar solo para obtener mejores resultados.

Biografía del autor/a

Danielly Cristinne Barbosa de Campos, Secretaria Municipal de Educação de Ananindeua,SEMED, Pará

Mestra em Educação pelo Programa de Pós Graduação em Currículo e Gestão da Escola Básica da Universidade Federal do Pará,  UFPA

Alberto Damasceno, Universidade federal do Pará, UFPA

Professor da Universidade Federal do Pará, UFPA

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Publicado

2020-03-27

Cómo citar

Campos, D. C. B. de, & Damasceno, A. (2020). Alianzas público-privadas (APP): trayectoria historia en Brasil y su incerción en política educativa brasileña. Perspectiva, 38(1), 1–23. https://doi.org/10.5007/2175-795X.2020.e62834