Técnica, estética y obra deportiva: diálogos con Theodor Adorno y Walter Benjamin
DOI:
https://doi.org/10.5007/2175-795X.2022.e84221Palabras clave:
Técnica, Estética deportiva, Educación del cuerpoResumen
Al pensar el deporte en su dimensión estética, como una práctica creadora de formas, hemos desarrollado la noción de obra deportiva, forjada con inspiración en la teoría adorniana, entendiendo el fenómeno como un artefacto estético cercano a la obra de arte, consistente en elementos como materia, material y forma, así como técnica, mimesis y juego. Tal esfuerzo se desarrolla dentro de una Teoría Crítica del Presente, movilizando conceptos que se despliegan, a nivel metodológico, en sus raíces teóricas (origen) y en su relevancia con potencial heurístico para lo contemporáneo (actual). En este ensayo analizamos la cuestión de la técnica como componente de la dialéctica del trabajo deportivo, representando el momento de trabajo, dominio y control, de un tipo particular de sensibilidad, pero también de la posibilidad de alguna expresión. Desarrollamos este concepto a partir del diálogo entre Theodor Adorno y Walter Benjamin, uno de sus principales interlocutores, destacando en sus escritos el lugar de la técnica en el hacer estético-artístico y articulando tales ideas en el making estético-deportivo.
Citas
ADORNO, Theodor Wiesegrund. Ästhetische Theorie. Frankfurt am Main: Suhrkamp, 1973.
ADORNO, Theodor Wiesegrund. O fetichismo na música e a regressão da audição. In: Textos escolhidos: Walter Benjamin, Max Horkheimer, Theodor W. Adorno, Jürgen Habermas (Os Pensadores). São Paulo: Abril Cultural, 1980. p. 165-191.
ADORNO, Theodor Wiesegrund. Educação após Auschwitz. In: Educação e emancipação. São Paulo, Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1995a. p. 119-138.
ADORNO, Theodor Wiesegrund. Tempo livre. In: Palavras e sinais: modelos críticos 2. Petrópolis: Vozes, 1995b. p. 70-82.
ADORNO, Theodor Wiesegrund. O ataque de Veblen à cultura. In: Prismas: crítica cultural e sociedade. São Paulo: Ática, 1998. p. 69-90.
ADORNO, Theodor Wiesegrund. O esquema da cultura de massas. In: Sobre a Indústria da Cultura. Coimbra: Angelus Novus, 2003. p. 57-95.
ADORNO, Theodor Wiesegrund. Teoria Estética. Lisboa: Edições 70, 2006.
ADORNO, Theodor Wiesegrund. Dialética Negativa. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2009.
ADORNO, Theodor Wiesegrund. Correspondência 1928-1940 – Adorno-Benjamin. São Paulo: UNESP, 2012.
ADORNO, Theodor Wiesegrund. Estética 1958/1959. Buenos Aires: Las Cuarenta, 2013.
ARENDT, Hannah. A condição humana. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2010.
BENJAMIN, Walter. Pequena história da fotografia. In: Magia e técnica, arte e política: ensaios sobre literatura e história da cultura. Obras escolhidas vol. 1. São Paulo: Brasiliense, 1987a. p. 91-107.
BENJAMIN, Walter. A caminho do planetário. In: Rua de mão única. Obras escolhidas vol. 2. São Paulo: Brasiliense, 1987b. p. 68-69.
BENJAMIN, Walter. O surrealismo. O último instantâneo da inteligência européia. In: Magia e técnica, arte e política: ensaios sobre literatura e história da cultura. Obras escolhidas vol. 1. São Paulo: Brasiliense, 1987c. p. 21-35.
BENJAMIN, Walter. A doutrina das semelhanças. In: Magia e técnica, arte e política: ensaios sobre literatura e história da cultura. Obras escolhidas, vol. 1. São Paulo: Brasiliense, 1987d. p. 108-113.
BENJAMIN, Walter. Reflexões sobre a criança, o brinquedo e a educação. São Paulo: Duas Cidades; Editora 34, 2009.
BENJAMIN, Walter. A obra de arte na era da sua reprodutibilidade técnica. Porto Alegre: L&PM, 2017.
DAWSON, Rebeccah Marie. “Sport ist der Nerv der Zeit”: The Politics of Sport in German Literature, 1918-1962. Chape Hill, 2011. 248p. Dissertation (Doctor of Philosophy) – Department of Germanic Languages and Literatures, University of North Carolina at Chape Hill, 2011.
DUARTE, Rodrigo. A discussão sobre a reprodutibilidade da obra de arte e o “Novo Laocoonte” de Arnheim: limiares da estética. In: OTTE, Georg; SEDLMAYER, Sabrina; CORNELSEN, Elcio (Orgs.). Limiares e Passagens em Walter Benjamin. Belo Horizonte: UFMG, 2010. p. 205-222.
ELCOMBE, Tim L. Sport, Aesthetic Experience, and Art as the Ideal Emodied Metaphor. Journal of the Philosophy of Sport, v. 39, n. 2, p. 201-217, out. 2012.
GAGNEBIN, Jeanne Marie. Brecht e Benjamin: peça de aprendizagem e ordenamento experimental. Viso – Cadernos de estética aplicada, Niterói, v. VI, n. 11, p. 145-151, jan./jun. 2012.
GONÇALVES, Michelle Carreirão; VAZ, Alexandre Fernandez. Corpo/matéria, gestos/material: para pensar uma estética dos esportes. Educação, Porto Alegre, v. 40, n. 1, p. 126-135, jan./abr. 2017a.
GONÇALVES, Michelle Carreirão; VAZ, Alexandre Fernandez. Produção de forma no esporte: sobre a estética do rúgbi. Revista Brasileira de Ciências do Esporte, São Paulo, v. 39, n. 4, p. 347-354, out./dez. 2017b.
GONÇALVES, Michelle Carreirão; GALAK, Eduardo Lautaro; VAZ, Alexandre Fernandez. Do caráter estético do esporte: apontamentos de Jorge Romero Brest. Revista Brasileira de História da Educação, Maringá, v. 21, p. 2-20, 2021.
GUMBRECHT, Hans Ulrich. Elogio da beleza atlética. São Paulo: Companhia das Letras, 2007.
GUTTMANN, Allen. The Erotic in Sports. New York: Columbia University Press, 1996.
HEIDEGGER, Martin. A questão da técnica. In: Scientiae Studia, São Paulo, v. 5, n. 2, p. 375-398, 2007.
INGLIS, David. Theodor Adorno on Sport: The Jeu D’Esprit of Despair. In: GIULIANOTTI, Richard. Sport and Modern Social Theorists. Palgrave Macmillan: New York, 2004. p. 81-95.
KEYS, Barbara. Sentido y emociones en la historia del deporte. In: SCHARAGRODSKY, Pablo Ariel; TORRES, César R. El rostro cambiante del deporte: perspectivas historiográficas angloparlantes (1970-2010). Buenos Aires: Prometeo, 2019. p. 355-382.
LASCH, Christopher. A degradação do esporte. In: A cultura do narcisismo: a vida americana numa era de esperanças em declínio. Rio de Janeiro: Imago, 1983. p. 133-160.
MARCUSE, Herbert. Tecnologia, guerra e fascismo. São Paulo: Editora UNESP, 1999.
MAUSS, Marcel. As técnicas corporais. In: Sociologia e Antropologia. São Paulo: EPU/EDUSP, 1974. p. 211-233.
MELO, Victor Andrade de; VAZ, Alexandre Fernandez. Esporte, cidade, modernidade: ironias Chaplinianas. Tempos Históricos, Cascavel, v. 20, p. 366-387, 1º sem. 2006.
MUMFORD, Stephen. Emotions and Aesthetics: an Inevitable Trade-Off? Journal of the Philosophy of Sport, v. 39, n. 2, p. 267-279, out. 2012.
PIQUET, Patrick. Georges Demenÿ, les origines sportives du cinéma. Paris: INSEP, 2017.
SELIGMANN-SILVA, Márcio. A atualidade de Walter Benjamin e de Theodor W. Adorno. São Paulo: Civilização Brasileira, 2009.
SELIGMANN-SILVA, Márcio. A fotografia em Walter Benjamin: a “dialética na imobilidade” e a “segunda técnica”. Revista Brasileira de Psicanálise, São Paulo, v. 46, n. 2, p. 121-136, 2012.
SELIGMANN-SILVA, Márcio. Walter Benjamin e a fotografia como segunda técnica. Revista Maracanan, Rio de Janeiro, v. 12, n. 14, p. 58-74, jan/jun 2016a.
SELIGMANN-SILVA, Márcio. A fotografia na obra de Walter Benjamin: “Dialéctica congelada” e a “segunda técnica”. História Revista, Goiânia, v. 21, n. 2, p. 40-60, maio/ago. 2016b.
SELIGMANN-SILVA, Márcio. A “segunda técnica” em Walter Benjamin: o cinema e o novo mito da caverna. Prefácio. In: BENJAMIN, Walter. A obra de arte na era da sua reprodutibilidade técnica. Porto Alegre: L&PM, 2017. p. 23-49.
SELIGMANN-SILVA, Márcio. Walter Benjamin e os sistemas de escritura. In: O local da diferença: ensaios sobre memória, arte, literatura e tradução. São Paulo: Editora 34, 2018. p. 123-140.
SELIGMANN-SILVA, Márcio. Filosofia da técnica: arte como conquista de um novo campo de ação lúdico (Spielraum) em Benjamin e Flusser. ArteFilosofia, Ouro Preto, n. 26, p. 52-85, jul. 2019.
VAZ, Alexandre Fernandez. Treinar o corpo, dominar a natureza: notas para uma análise do esporte com base no treinamento corporal. Cadernos Cedes, Campinas, ano 19, n. 48, p. 89-108, ago. 1999.
VAZ, Alexandre Fernandez. Na constelação da destrutividade: o tema do esporte em Theodor W. Adorno e Max Horkheimer. Motus Corporis, Rio de Janeiro: v. 7, n. 1, p. 65-108, maio 2000a.
VAZ, Alexandre Fernandez. Da modernidade em Walter Benjamin: crítica, esporte e escritura histórica das práticas corporais. Educar, Curitiba, n. 16, p. 61-79, 2000b.
VAZ, Alexandre Fernandez. Memória e Progresso: sobre a presença do corpo na arqueologia da modernidade em Walter Benjamin. In: SOARES, Carmen Lúcia (Org.). Corpo e História. Campinas: Autores Associados, 2004. p. 43-60.
VEBLEN, Thorstein. A teoria da classe ociosa: um estudo econômico das instituições. São Paulo: Abril Cultural, 1983.
WELSCH, Wolfgang. Esporte – Visto esteticamente e mesmo como arte? In: ROSENFIELD, Denis. (Org.). Ética e estética. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2001. p. 142-165.
WOHLFARTH, Irving. Spielraum. O jogo e a aposta da “segunda técnica” em Walter Benjamin. Limiar, São Paulo, v. 3, n. 6, p. 3-53, 2º sem. 2016.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2022 Michelle Carreirão Gonçalves
![Creative Commons License](http://i.creativecommons.org/l/by/4.0/88x31.png)
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Esta revista proporciona acesso público a todo seu conteúdo, seguindo o princípio de que tornar gratuito o acesso a pesquisas gera um maior intercâmbio global de conhecimento. Tal acesso está associado a um crescimento da leitura e citação do trabalho de um autor. Para maiores informações sobre esta abordagem, visite Public Knowledge Project, projeto que desenvolveu este sistema para melhorar a qualidade acadêmica e pública da pesquisa, distribuindo o Open Journal Sistem (OJS) assim como outros software de apoio ao sistema de publicação de acesso público a fontes acadêmicas. Os nomes e endereços de e-mail neste site serão usados exclusivamente para os propósitos da revista, não estando disponíveis para outros fins.
A Perspectiva permite que os autores retenham os direitos autorais sem restrições bem como os direitos de publicação. Caso o texto venha a ser publicado posteriormente em outro veículo, solicita-se aos autores informar que o mesmo foi originalmente publicado como artigo na revista Perspectiva, bem como citar as referências bibliográficas completas dessa publicação.