Una crítica del vocabulario filosófico de la educación
DOI:
https://doi.org/10.5007/2175-795X.2025.e97262Palabras clave:
Educación, Filosofía, VocabularioResumen
El artículo critica la noción de vocabulario en estrecha relación con el cuestionamiento de la metafísica, acompañando la reflexión sobre las posibilidades y los límites de la educación. En este sentido, parte de Friedrich Nietzsche y actualiza la discusión a través de algunos encuentros con la filosofía contemporánea, ámbito en el que se toma la noción de vocabulario para ponerla en contacto con la apreciación nietzscheana del lenguaje. Desde una perspectiva a la vez crítica y afirmativa, el texto hace importantes paradas en el debate sobre la metafísica y la verdad, ofrece alternativas nietzscheanas y cuestiona la ambición representacional de la modernidad. A través de estos pretextos, asociados a rápidas indicaciones de la filosofía del lenguaje, se alcanzan los atributos de los vocabularios, siguiendo los requisitos elaborados por Richard Rorty — son múltiples, coexisten y disputan entre sí, son finitos y sujetos a alteración y sustitución, además de no tener referentes necesarios en el mundo. Se añade una pequeña nota a la caracterización establecida: en lugar de concebirlo como una herramienta, sería mejor elegir los vocabularios en función del mayor poder que otorgan a quienes desean inventar nuevos modos de existencia. Ante la insistente referencia a un metavocabulario, considerando la importancia del lenguaje para lo que se dice y se hace en la pedagogía cotidiana, el artículo combate la pretensión de nombres únicos y palabras privilegiadas, rechaza el Omphalos y concluye con una afirmación del poder irrevocable de la educación.
Citas
ALMEIDA, Jefferson Pereira de. Mais uma vez e apesar de tudo, o que pode uma educação. Orientadora: Sônia Regina da Luz Matos. Tese (Doutorado em Educação) — Universidade de Caxias do Sul, Programa de Pós-Graduação em Educação, 2024. Disponível em: https://repositorio.ucs.br/xmlui/handle/11338/14179. Acesso em: 11 abr. 2025.
BARTHES, Roland. O rumor da língua. Tradução de Mario Laranjeira. 3.ed. São Paulo: Editora WMF Martins Fontes, 2012.
BIESTA, Gert. Para além da aprendizagem: educação democrática para um futuro humano. Tradução de Rosaura Eichenberg. Belo Horizonte: Autêntica, 2021.
BORGES, Jorge Luis. Ficções. Tradução de Carlos Nejar. 3.ed. São Paulo: Globo, 2001.
BRANDÃO, Junito de Souza. Dicionário mítico-etimológico da mitologia grega: volume II. Petrópolis: Vozes, 1992.
CORTÁZAR, Julio. O jogo da amarelinha. Tradução de Eric Nepomuceno. São Paulo: Companhia das Letras, 2019.
DELEUZE, Gilles. Crítica e clínica. Tradução de Peter Pál Pelbart. 2.ed. São Paulo: Editora 34, 2019.
DERRIDA, Jacques. Margens da filosofia. Tradução de Joaquim Torres Costa e António M. Magalhães. Campinas: Papirus, 1991.
NIETZSCHE, Friedrich. A gaia ciência. Tradução, notas e posfácio de Paulo César de Souza. São Paulo: Companhia das Letras, 2001.
NIETZSCHE, Friedrich. Além do bem e do mal: prelúdio a uma filosofia do futuro. Tradução, notas e posfácio de Paulo César de Souza. 2.ed. São Paulo: Companhia das Letras, 1998a.
NIETZSCHE, Friedrich. Aurora: reflexões sobre os preconceitos morais. Tradução, notas e posfácio de Paulo César de Souza. São Paulo: Companhia das Letras, 2004.
NIETZSCHE, Friedrich. Crepúsculo dos ídolos: ou como se filosofa com o martelo. Tradução, notas e posfácio de Paulo César de Souza. São Paulo: Companhia das Letras, 2006.
NIETZSCHE, Friedrich. Genealogia da moral: uma polêmica. Tradução, notas e posfácio de Paulo César de Souza. São Paulo: Companhia das Letras, 1998b.
NIETZSCHE, Friedrich. Verdade e mentira no sentido extramoral. In: NIETZSCHE, Friedrich. O nascimento da tragédia: ou os gregos e o pessimismo. Tradução e notas de Paulo César de Souza; posfácio de André Luís Mota Itaparica. São Paulo: Companhia de Bolso, 2020. p. 147-161.
NIETZSCHE, Friedrich. Humano, demasiado humano: um livro para espíritos livres. Tradução, notas e posfácio de Paulo César de Souza. São Paulo: Companhia das Letras, 2000.
RORTY, Richard. A filosofia e o espelho da natureza. Tradução de Antônio Trânsito. 2.ed. Rio de Janeiro: Relume-Dumará, 1994.
RORTY, Richard. Contingência, ironia e solidariedade. Tradução de Vera Ribeiro. São Paulo: Martins Fontes, 2007.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2025 Jefferson Pereira de Almeida, Sônia Regina da Luz Matos

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Esta revista proporciona acesso público a todo seu conteúdo, seguindo o princípio de que tornar gratuito o acesso a pesquisas gera um maior intercâmbio global de conhecimento. Tal acesso está associado a um crescimento da leitura e citação do trabalho de um autor. Para maiores informações sobre esta abordagem, visite Public Knowledge Project, projeto que desenvolveu este sistema para melhorar a qualidade acadêmica e pública da pesquisa, distribuindo o Open Journal Sistem (OJS) assim como outros software de apoio ao sistema de publicação de acesso público a fontes acadêmicas. Os nomes e endereços de e-mail neste site serão usados exclusivamente para os propósitos da revista, não estando disponíveis para outros fins.
A Perspectiva permite que os autores retenham os direitos autorais sem restrições bem como os direitos de publicação. Caso o texto venha a ser publicado posteriormente em outro veículo, solicita-se aos autores informar que o mesmo foi originalmente publicado como artigo na revista Perspectiva, bem como citar as referências bibliográficas completas dessa publicação.
