Educação do campo e educação de jovens e adultos no estado de Mato Grosso: um percurso instável

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5007/2175-795X.2018v36n2p627

Resumo

Neste artigo, trata-se da Educação do Campo e da Educação de Jovens e Adultos no estado de Mato Grosso, em uma perspectiva que apresenta elementos da trajetória dessas duas modalidades de educação a partir da década de 1990. O artigo resulta de estudos teóricos, da experiência dos autores como docentes da Educação de Jovens e Adultos e da Educação do Campo, assim como de pesquisa empírica realizada em uma Escola do Campo do município de Nossa Senhora do Livramento, a qual atende a quatorze salas anexas na modalidade de Educação de Jovens e Adultos. As reflexões desenvolvidas apontam a década de 1990 como um período contraditório, tendo em vista o desenvolvimento de políticas públicas de viés neoliberal ao mesmo tempo em que se estabelecia como a década de educação para todos. No final do período, eclode um novo conceito na sociedade brasileira, o de Educação do Campo. É a partir do ano 2000 que surgem mudanças significativas no campo do direito e das políticas públicas, ao serem instituídas as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação de Jovens e Adultos (Parecer CNE/CEB nº 11/2000) e as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação do Campo (Parecer CNE/CEB nº 36/2001), tendo sido criados organismos na estrutura de Estado para desenvolvê-las. Contudo, a atualidade aponta para instabilidade e retrocessos dos avanços conquistados em pouco mais de uma década.

Biografia do Autor

Isaura Isabel Conte, Universidade do Estado de Mato Grosso, UNEMAT

Doutora em Educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

Leonir Amantino Boff, Universidade do Estado de Mato Grosso, UNEMAT

Doutor em Educação pela Universidade Federal do Rio Grande do sul.

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Publicado

2018-07-30

Como Citar

Conte, I. I., & Boff, L. A. (2018). Educação do campo e educação de jovens e adultos no estado de Mato Grosso: um percurso instável. Perspectiva, 36(2), 627–649. https://doi.org/10.5007/2175-795X.2018v36n2p627