Gender ideology and the Ministry of Women, Family and Human Rights
DOI:
https://doi.org/10.1590/1806-9584-2022v30n373882Keywords:
Democracy, Reaction to gender, Policies for women, Policies for sexual minoritiesAbstract
The sexual anxiety and a return to the mythical patriarchal past are elements to the fascist mode of governing in implementation in Brazil. The family patriarch functions as an archetype for the fascist ruler that privileges cis and heterosexual men. It is a violent reaction to the gender feminist and
queer studies articulated in the affirmation of a “familial gender ideology” spreading panic against
feminists and LGBTIQ + population. How this discourse is articulated in the federal governament? We argue that the current Ministry of Women, Family and Human Rights (MMFDH in Portuguese) is the main locus of diffusion of this familial gender ideology. Feminist critical analysis of a documentary research of the main actions during first year of the current governament, allow us to claim that
MMFDH has strengthened policies in defense of the patriarchal family, against feminisms and LGBTIQ+ movements.
Downloads
References
AQUINO, Yara. “Governo inaugura em fevereiro primeira Casa da Mulher”. Agência Brasil [online]. Brasília, 21 jan. 2015. Disponível em http://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2015-01/governo-inaugura-em-fevereiro-primeira-casa-da-mulher. Acesso em 11/ 11/ 2019.
BERNARDES, Márcia Nina; ALBUQUERQUE, Mariana Imbelloni Braga. “Problemas de gênero da
jurisprudência brasileira: desfazendo a lei Maria da Penha”. Revista Direito, Estado e Sociedade [online]. Rio de Janeiro, n. 55, p. 231-256, 2019. Disponível em https://revistades.jur.puc-rio.br/index.php/revistades/article/view/1340. Acesso em 10/01/ 2020.
BRASIL. Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos. Conselho Nacional dos Direitos da Mulher. Brasília, 30 nov. 2019. 2019a. Disponível em https://www.gov.br/mdh/pt-br/naveguepor-temas/politicas-para-mulheres/arquivo/assuntos/conselho. Acesso em 30/11/2019
BRASIL. Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos. Secretaria Nacional da Família. Eixos Temáticos do Observatório Nacional da Família. Brasília, 23 jun. 2020. 2020b. Disponível em https://www.mdh.gov.br/navegue-por-temas/observatorio-nacional-da-familia/eixos-tematicos. Acesso em 23/06/2020.
BRASIL. Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos. Secretaria Nacional de Políticas para as Mulheres. Aviso de pauta: Com investimentos de mais de R$ 10 milhões, Governo Federal inaugura Casa da Mulher Brasileira em São Paulo. Brasília, 08 nov. 2019. 2019b. Disponível em https://www.mdh.gov.br/todas-as-noticias/2019/novembro/aviso-de-pauta-com-investimentosde-mais-de-r-10-milhoes-governo-federal-inaugura-casa-da-mulher-brasileira-em-sao-paulo. Acesso em 20/04/2020.
BRASIL. Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos. Secretaria Nacional de Políticas para as Mulheres. Governo vai fortalecer rondas e patrulhas Maria da Penha, diz Ministra. Brasília, 07 dez. 2019. 2019f. Disponível em https://www.mdh.gov.br/todas-as-noticas/2019/dezembro/governo-vai-fortalecer-rondas-e-patrulhas-maria-da-penha-diz-ministra. Acesso em 10/01/2020.
BRASIL. Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos. Secretaria Nacional de Políticas para as Mulheres. Lançado pelo MMFDH, projeto Salve Uma Mulher visa mobilizar a sociedade no enfrentamento à violência doméstica. Brasília, 03 de out. de 2019. 2019d. Disponível em https://www.mdh.gov.br/todas-as-noticias/2019/outubro/lancado-pelo-mmfdh-projeto-salveuma-mulher-visa-mobilizar-a-sociedade-no-enfrentamento-a-violencia-domestica. Acesso em 20/03/2020.
BRASIL. Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos. Secretaria Nacional de Políticas para as Mulheres. Lançado pelo MMFDH, projeto Salve uma Mulher visa mobilizar a sociedade no enfrentamento à violência doméstica. Lançamento do projeto Salve uma Mulher. [Youtube]. Brasília, 03 out. 2019. 2019e. Disponível em https://www.youtube.com/watch?v=ElJCDgQtVcE. Acesso em 10/11/2019.
BRASIL. Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos. Secretaria Nacional de Políticas para as Mulheres. Maria da Penha vai à Escola. Brasília, 19 abr. 2021. 2021c. Disponível em https://www.gov.br/mdh/pt-br/navegue-por-temas/politicas-para-mulheres/acoes-e-programas/maria-da-penha-vai-a-escola. https://www.mdh.gov.br/biblioteca/videos/em-campinas-ministraanuncia-expansao-do-programa-maria-da-penha-vai-a-escola-para-todo-o-pais. Acesso em 19/04/2020.
BRASIL. Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos. Secretaria Nacional de Políticas para as Mulheres. Órgãos da Sercetaria. Brasília, 07 maio 2021. 2021a. Disponível em https://www.mdh.gov.br/quemequem. Acesso em 10/05/2020.
BRASIL. Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos. Secretaria Nacional de Políticas para as Mulheres. Políticas para as mulheres. Brasília, 2021b. Disponível em https://www.gov.br/mdh/pt-br/navegue-por-temas/politicas-para-mulheres. Acesso em 10/03/2020.
BRASIL. Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos. Gabinete da Ministra. Portaria nº 1.468, de 19 de julho de 2019. Institui o Selo Empresa Amiga da Família (SEAF), destinado a fomentar e reconhecer empresas que adotam práticas organizacionais de equilíbrio entre trabalho e família. Brasília, DF: Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos. 2019g.
BRASIL. Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos. Gabinete da Ministra. Portaria nº 1.643, de 19 de junho de 2020. Institui o Observatório Nacional da Família. Brasília, DF: Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos. Brasília, DF: Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos. 2020a.
BRASIL. Poder Executivo. Decreto nº 10.112, de 12 de novembro de 2019. Programa Mulher Segura e Protegida. Brasília, DF: Presidência da República, 2019c.
BRASIL. Presidência da República. Lei nº 12.527, de 18 de novembro de 2011. Regula o acesso
a informações. Brasília, DF: Presidência da República, 2011.
BUTLER, Judith. “Sex and Gender in Simone de Beauvoir’s Second Sex”. Yale French Studies, n. 72, 1986.
CAMPOS, Carmen Hein de; BERNARDES, Márcia Nina. “Violência contra as mulheres, reação
violenta ao gênero e ideologia de gênero familista”. Civilistica.com [online]. Rio de Janeiro,
v. 8, n. 1, p. 1-19, 2019. Disponível em https://civilistica.emnuvens.com.br/redc/article/view/403. Acesso em 10/01/2020.
CHAUÍ, Marilena. O que é ideologia? São Paulo: Brasiliense, 1980.
DIAS, Marina. “Após Bolsonaro abrir mão de benefício na OMC, Trump apoia entrada do Brasil na OCDE”. Folha de São Paulo [online]. São Paulo, 19 mar. 2019. Disponível em https://www1.folha.uol.com.br/mundo/2019/03/apos-elogios-e-concessoes-de-bolsonaro-trump-apoia-entrada-dobrasil-na-ocde.shtml. Acesso em 29 jul. 2019.
ECO, Umberto. O Fascismo eterno. 9 ed. Tradução de Eliana Aguiar. Rio de Janeiro: Record, 2020.
JORNAL HOJE. “Damares Alves explica polêmica sobre azul e rosa: ‘foi uma metáfora’”. Jornal
Hoje. São Paulo, 4 jan. 2019. Disponível em https://globoplay.globo.com/v/7276677/. Acesso em 10/11/2019.
LACEY, Nicola. Unspeakable Subjects: Feminist Essays in Legal and Social Theory. Oxford: Hart
Publishing, 1998.
LEVITSKY, Steven; ZIBLATT, Daniel. Como as democracias morrem. Rio de Janeiro: Zahar, 2018.
LORRAN, Tácio. “Itamaraty orienta diplomatas a dizerem que gênero é apenas biológico”.
Metrópoles, Distrito Federal, 27 jun. 2019. Disponível em https://www.metropoles.com/brasil/politicabr/ideologia-genero-e-apenas-sexo-orienta-itamaraty-a-diplomatas. Acesso em 11/10/2019.
MISKOLCI, Richard. “Pânicos morais e controle social: reflexões sobre o casamento gay”.
Cadernos Pagu [online]. Campinas, n. 28, p. 101-128, 2007. Disponível em https://periodicos.
sbu.unicamp.br/ojs/index.php/cadpagu/article/view/8644798. Acesso em 20/05/2020.
MISKOLCI, Richard; CAMPANA, Maximiliano. “‘Ideologia de gênero’: notas para a genealogia de um pânico moral contemporâneo”. Revista Sociedade e Estado [online]. Brasília, v. 32, n. 3, p. 725-747, 2017. Disponível em https://periodicos.unb.br/index.php/sociedade/article/view/7719. Acesso em 20/05/2020.
NOGUEIRA, Kiko. “Igreja evangélica faz culto com mulheres vestidas com ‘farda’ e homenagem a Bolsonaro”. Diário do Centro do Mundo [online]. 14 nov. 2019. Disponível em https://www.diariodocentrodomundo.com.br/video-igreja-evangelica-faz-culto-com-mulheres-vestidascom-farda-e-homenagem-a-bolsonaro/. Acesso em 16/11/2019.
OLIVEIRA, Adriana Vidal de. Constituição e Direito das Mulheres: Uma Análise dos Esterótipos
de Gênero na Assembleia Constituinte e suas consequências no Texto Constitucional. Curitiba:
Juruá, 2015.
PONTES, Fernanda. “Menino veste azul e menina veste rosa, defende a ministra Damares”. O Globo [Youtube]. Rio de Janeiro, 2019. Disponível em https://www.youtube.com/watch?v=XneG8mC5CGo. Acesso em 10/11/2019.
SAFATLE, Vladimir. “Bolsonaro é um exemplo clássico de fascista”. BRASIL 247 [online]. 03 mar.
Disponível em https://www.brasil247.com/brasil/safatle-bolsonaro-e-um-exemplo-classicode-fascista. Acesso em 10/03/2017.
SCALA, Jorge. Ideologia de gênero: O neototalitarismo e a morte da familia. São José dos Campos: Katechesis, 2015.
SCOTT, Joan. “Gênero: uma categoria útil de análise histórica”. Educação e Realidade
[online]. Porto Alegre, v. 15, n. 2, p. 71-99, 1995. Disponível em https://seer.ufrgs.br/index.php/
educacaoerealidade/article/view/71721. Acesso em 10/10/2019.
ST ANLEY, Jason. Como funciona o fascismo: A política do “nós” e “eles”. Porto Alegre: L&PM, 2018.
TEMÓTEO, Antonio; MARCHESAN, Ricardo. “Salário e estabilidade: o que Bolsonaro pode mudar nos servidores públicos”. UOL [online]. Brasília, São Paulo, 29 out. 2019. Economia. Disponível em https://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2019/10/29/funcionalismo-servidor-reformaadministrativa-carreiras-estabilidade.htm. Acesso em 10/10/ 2019.
Additional Files
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2022 Revista Estudos Feministas

This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Revista Estudos Feministas is under the Creative Commons International 4.0 Attribution License (CC BY 4.0), that allows sharing the work with recognition of authorship and initial publication in this journal.
The license allows:
Sharing (copying and redistributing the material in any support or format) and/or adapting (remixing, transforming, and creating from the material) for any purpose, even if commercial.
The licensor cannot revoke these rights provided the terms of the license are respected. The terms are the following:
Attribution – you should give the appropriate credit, provide a link to the license and indicate if changes were made. This can be done in several ways without suggesting that the licensor has approved of the use.
Without additional restrictions – You cannot apply legal terms or technological measures that prevent others from doing something allowed by the license.