Você encontrará o fio que lentamente foi tecido
DOI:
https://doi.org/10.1590/1806-9584-2025v33n192777Palavras-chave:
precariedade feminizada, costureiras mexicanas, economia feminista, feminismos mexicanos, politização afetivaResumo
Este artigo analisa como o terremoto de 1985 no México paradoxalmente possibilitou um processo de construção coletiva que está vinculado à forma de organização sindical dos trabalhadores da indústria têxtil e das maquiladoras. Propusemos inscrever nesta genealogia a causa das costureiras, mas sob o prisma da figura-sintagma da precariedade feminizada. Neste ponto de clivagem, que é o terremoto como evento e inflexão dos processos de neoliberalização da vida, queremos focar em dois aspectos coincidentes. O terremoto tornou visíveis as condições de exploração das mulheres trabalhadoras e seu papel na reprodução de valor. Em segundo lugar, podemos vislumbrar uma análise da natureza política dos afetos ancorados na resignação, na passividade psíquica e no medo, mas que também se expande para a raiva, a raiva e a dor.
Downloads
Referências
BUTLER, Judith. Notes toward a Performative Theory of Assembly. London New York: Harvard University Press, 2015.
BUTLER, Judith. Frames of war: when is life grievable? London New York: Verso, 2009.
CHAKRABARTY, Dipesh. “Clima e historia. Cuatro tesis”. Pasajes: Revista de pensamiento contemporáneo [En línea], Nº. 31, 2009, pp. 51-69. Disponible en: https://roderic.uv.es/handle/10550/46310 Consultado el 18/11/2022. ISSN 1575-2259,
DE MAURO RUCOVSKY, Martín. “Esos raros peinados nuevos: Punks mexicanos, vidas ociosas y precariedad feminizada”. Catedral Tomada [En línea], Revista literaria latinoamericana, Universidad de Pitsburg, EUA, 2022, pp.61-75. Disponible en: DOI: 10.5195/ct/2022.524. Consultado el 18/11/2022. ISSN 2169-0847.
DENNING, Michael. “La vida sin salario”. New Left Review, Madrid, 2011, Nº 66, pp.77-94, Traficantes de Sueños.
EME VÁZQUEZ, Alejandra. Su cuerpo dejarán. México: El perio?dico de las sen?oras, Kaja Negra & Enjambre literario, 2019.
ESTUPIÑÁN, Mary Luz. “Las hebras de Penélope en las Américas. Materiales para un collage”. Revista Chilena de literatura [En línea], Chile, Nº107, ISSN: 0718-2295, 2022 (EN PRENSA).
FERNÁNDEZ ÁLVAREZ, María Inés. “Más allá de la precariedad: prácticas colectivas y subjetividades políticas desde la economía popular argentina”. Íconos. Revista de Ciencias Sociales [En línea], Num. 62, Quito, septiembre 2018, pp. 21-38. Disponible en: https://doi.org/10.17141/iconos.62.2018.3243 Consultado el 18/11/2022.
GAGO, Verónica. La potencia feminista. O el deseo de cambiarlo todo. Madrid: Traficante de sueños, 2019.
GERBER BICECCI, Verónica. Conjunto Vacío. México: Almadía, 2015.
KAPLAN, Carla; HALEY, Sarah; MITRA, Durban. “Introduction Outraged/Enraged: The Rage”. Signs: Journal of Women in Culture and Society [En línea], Special Issue. vol. 46, Nº. 4. University of Chicago, EUA, 2021. Disponible en: https://doi.org/10.1086/713300 Consultado el 18/11/2022.
LAGUNA, Fernanda; PALMEIRO, Cecilia. “Apuntes para una memoria feminista: hacia una literatura del nosotras”. Cuadernos del CILHA [En línea], Nº 1, Vol.22, 2021. Disponible en: http://orcid.org/0000-0002-3834-8825 Consultado el 18/11/2022.
LAMAS, Marta. “El Movimiento de las Costureras”. Revista Fem., Año 10, Núm. 45, abr-may 1986, México, pps. 4-11.
LARA, Maria del Carmen. No les pedimos un viaje a la luna . Documental. Guión: Maria de Carmen De Lara & María Eugenia Tames. Duración: 58 min. Productora Maria del Carmen Lara. Productor: María Eugenia Tames, 1986. Disponible en: https://www.youtube.com/watch?v=1pk6pZAJ8_8 Consultado el 18/11/2022.
LEMUS, Rafael. Breve historia de nuestro neoliberalismo. Poder y cultura en México. México:Debate, 2021.
LORDE, Audre. “The Uses of Anger: Women Responding to Racism”. Sister Outsider: Essays and Speeches. EUA: The crossing press, 1984.
MONSISVAIS, Carlos. “No sin nosotros”. Los días del terremoto 1985-2005. México: Era, 2005.
PONIATOWSKA, Elena. Nada, nadie. Las voces del temblor. México: Era, 1992.
RANCIÈRE, Jacques. El reparto de lo sensible. Estética y política. Buenos Aires: Prometeo, 2014.
RISSO, Natalí. “Tareas de cuidado, trabajo sin pago pero con derechos”. Página 12, Ciudad Autónoma de Buenos Aires, Economía, 28 de mayo de 2021. Disponible en: https://www.pagina12.com.ar/344395-tareas-de-cuidado-trabajo-sin-pago-pero-con-derechos Consultado el 18/11/2022.
SZTULWARK, Diego. La ofensiva sensible. Neoliberalismo, populismo y el reverso de lo político. Buenos Aires: Caja Negra, 2019.
TUÑON, Esperanza. Mujeres en escena: de la tramoya al protagonismo (1982-1994). México: PUEG, 1997.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2025 Revista Estudos Feministas

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
A Revista Estudos Feministas está sob a licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional (CC BY 4.0) que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento de autoria e publicação inicial neste periódico.
A licença permite:
Compartilhar (copiar e redistribuir o material em qualquer suporte ou formato) e/ou adaptar (remixar, transformar, e criar a partir do material) para qualquer fim, mesmo que comercial.
O licenciante não pode revogar estes direitos desde que os termos da licença sejam respeitados. Os termos são os seguintes:
Atribuição – Você deve dar o crédito apropriado, prover um link para a licença e indicar se foram feitas mudanças. Isso pode ser feito de várias formas sem, no entanto, sugerir que o licenciador (ou licenciante) tenha aprovado o uso em questão.
Sem restrições adicionais - Você não pode aplicar termos jurídicos ou medidas de caráter tecnológico que restrinjam legalmente outros de fazerem algo permitido pela licença.