Ser-niña y la imagen de Greta Thunberg en la portada de la revista Time

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.1590/1806-9584-2022v30n276367

Palabras clave:

niñas, Greta Thunberg, medios, imagen, representación

Resumen

Reflexiono sobre cómo ciertas representaciones contemporáneas enuncian el concepto de niña. El objetivo es dar atención, en los estudios de comunicación feminista, a un tema marginado de los feminismos, pero considerado crucial para el desarrollo humano, y comprender cómo esos discursos construyen regímenes de visibilidad acerca de las niñas. Para ello, recurro a un análisis
cultural crítico, combinando la materialidad de la imagen de la activista ambiental Greta Thunberg
en la portada de la revista Time (mayo de 2019) con las relaciones de poder que la rodean y/o involucran, con el apoyo analítico de un flânerie digital por las redes de la activista. El marco teórico está anclado en los estudios de la niñez femenina y los estudios feministas. La imagen de Greta parece hablar de la inconstancia de una epistemología de la niña, marcada por fisuras y traumas en la representación, así como por la ausencia de otros cuerpos, otras niñas, para enunciarla.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Karina Gomes Barbosa, Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop)

Professora adjunta do curso de Jornalismo e do programa de Pós-Graduação em Comunicação da Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop). Doutora e mestra em Comunicação Social pela Universidade de Brasília (UnB).

Citas

ARIÈS, Phillipe. História social da criança e da família. Rio de Janeiro: LTC, 1981.

BENT, Emily. “Making it up: intergenerational activism and the ethics of empowering girls”. Girlhood Studies, Nova York/Oxford, v. 9, n. 4, p. 105-121, dez. 2016.

BERLANT, Lauren. The female complaint. Durham; Londres: Duke University Press, 2008.

CREENSHAW, Kimberlé. “Mapping the Margins: Intersectionality, Identity Politics, and Violence against Women of Color”. Stanford Law Review, Stanford, v. 43, n. 6, p. 1241-1299, jul. 1991.

DRISCOLL, Catherine. Girls: feminine adolescence in popular culture and cultural theory. Nova York: Columbia University Press, 2002.

FALUDI, Susan. Backlash: o contra-ataque na guerra não declarada contra as mulheres. Rio de Janeiro: Rocco, 2001.

FOUCAULT, Michel. “Las Meninas”. In: FOUCAULT, Michel. As palavras e as coisas. São Paulo: Martins Fontes, 1999.

HARRIS, Anita. Future girl – Young women in the twenty-first century. Nova York: Routledge, 2004.

HAYNES, Suyin. “The story behind TIME’s Greta Thunberg cover”. Time Magazine [online]. Nova York, 2019, doc. sem paginação. Disponível em https://bit.ly/39ylSvZ. Acesso em 10/08/2020.

HELLER, Agnes. O cotidiano e a história. São Paulo/Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2016.

JIMÉNEZ, Francisco Manuel “Aproximación entre el III conde de Fernán Núñez y Las Meninas de Velázquez”. Boletin de Arte, Málaga, n. 39, p. 283-287, set. 2018.

KOFFMAN, Ofra; GILL, Rosalind. “‘The revolution will be led by a 12-year-old girl’: girl power and global biopolitics”. Feminist review, Londres, v. 105, n. 1, p. 83-102, nov. 2013.

LAURETIS, Teresa de. “A tecnologia do gênero”. In: HOLLANDA, Heloisa Buarque de (Org.). Tendências e impasses. O feminismo como crítica da cultura. Rio de Janeiro: Rocco, 1994, p.206-242.

MATA, Anderson Nunes da. O silêncio das crianças: representações da infância na narrativa brasileira contemporânea. Londrina: EDUEL, 2010.

MAZETTI, Henrique; FREIRE FILHO, João. “‘Apenas uma garota’: Greta Thunberg e os enquadramentos da raiva”. Mídia e Cotidiano, Niterói, v. 14, n. 1, p. 7-31, jan./abr. 2020.

MCROBBIE, Angela. Feminism and youth culture. From Jackie to Just Seventeen. Houndmills/ Londres: Macmillan, 1991.

MOTTA, Alda Britto da. “Gênero e geração: de articulação fundante a ‘mistura indigesta’”. In:

FERREIRA, Sílvia Lúcia; NASCIMENTO, Enilda Rosendo do (Orgs.). Imagens da mulher na cultura contemporânea. Salvador: NEIM/UFBA, 2002, p. 35-49.

ONU. ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS. Glossário de termos do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 5: Alcançar a igualdade de gênero e empoderar todas as mulheres e meninas. São Paulo: ONU Brasil, 2016. Disponível em https://bit.ly/3DVRYzf. Acesso em 10/08/2020.

ONU. ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS. Transformando Nosso Mundo: A Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável. São Paulo: ONU Brasil, 2019.

PROJANSKY, Sarah. “‘It’s like floating’ or battling the world: mass magazine cover girls”. In: PROJANSKY, Sarah. Spectacular girls: media fascination and celebrity culture. Nova York/Londres: New York University Press, 2014.

ROTHMAN, Lily. “Greta Thunberg Is the Youngest TIME Person of the Year Ever. Here’s How She Made History”. Time Magazine [online]. Nova York, 2019, doc. sem paginação. Disponível em https://bit.ly/2CLOxBM. Acesso em 11/08/2020.

TIME. Time “Media Kit”. Time Magazine [online]. Nova York, 2020a, doc. sem paginação. Disponível em https://bit.ly/30STvEx. Acesso em 10/08/2020.

TIME. “Why TIME Magazine?” Time Magazine [online]. Nova York, 2020b, doc. sem paginação. Disponível em https://subs.time.com/why-subscribe. Acesso em 10/08/2020.

VANNER, Catherine. “Toward a definition of transnational girlhood”. Girlhood Studies, Nova York/Oxford, v. 12, n. 2, p. 115-132, jul. 2019.

VICK, Karl. “The Story Behind TIME’s 2019 Person of the Year Cover”. Time Magazine [online]. Nova York, 11 dez. 2019, doc. sem paginação. Semanal. Disponível em https://bit.ly/2P2tey4. Acesso em 10/08/2020.

WALTERS, Rosie. “Reading girls ‘participation in Girl Up as feminist: club members’ activism in the UK, USA and Malawi”. Gender & Development, v. 26, n. 3, p. 477-493, 2018.

Publicado

2022-09-14

Cómo citar

Gomes Barbosa, K. (2022). Ser-niña y la imagen de Greta Thunberg en la portada de la revista Time. Revista Estudos Feministas, 30(2). https://doi.org/10.1590/1806-9584-2022v30n276367

Número

Sección

Punto de Vista

Artículos similares

<< < 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 > >> 

También puede {advancedSearchLink} para este artículo.