Desenvolvimento tecnológico (in)sustentável: o estudo de caso do estacionamento rotativo de Curitiba e o EstaR Eletrônico
DOI:
https://doi.org/10.5007/2175-8077.2023.e96302Palavras-chave:
cidades inteligentes, cobrança eletrônica de estacionamento, estacionamento rotativo em Curitiba, inovação tecnológica, sustentabilidade urbana.Resumo
Contextualização: A presente pesquisa realiza uma análise aprofundada do sistema de estacionamento rotativo remunerado de Curitiba, cuja regulamentação data de 1971, sendo objeto de significativas modificações em 2020 com o lançamento do EstaR Eletrônico pela Urbanização de Curitiba S.A. Destaca-se, nesse contexto, a existência de dezenove mil vagas regulamentadas, destinadas a acomodar uma frota que supera a marca de 1.000.000 de veículos, ressaltando os desafios intrínsecos às cidades em constante expansão. Objetivo: O escopo principal deste estudo é aprofundar o entendimento acerca dos desafios e perspectivas relacionados à necessidade premente de gestão ambientalmente correta dos espaços destinados às vagas de estacionamento rotativo em Curitiba. Método: O método adotado abraça uma abordagem analítica e crítica, examinando a inovação organizacional introduzida pelo EstaR Eletrônico. Enfatiza-se a aplicação de tecnologia avançada a um serviço preexistente, com especial atenção à desconsideração da relação entre o sistema e os usuários. Além disso, são investigadas as lacunas concernentes à negligência das externalidades ambientais inerentes às áreas urbanas destinadas ao estacionamento de veículos. Resultados: Os resultados desta análise revelam alternativas viáveis para o uso mais nobre dos espaços de estacionamento em Curitiba. Contribuem, de maneira substancial, para uma abordagem mais sustentável e eficiente na gestão urbana, alinhada à visão contemporânea de "cidades inteligentes". Conclusão: Por fim, este estudo ressalta a imperatividade de uma gestão ambientalmente responsável dos espaços urbanos de estacionamento. Ademais, conclama uma consideração mais abrangente e integrada da relação entre sistemas urbanos e cidadãos, consonante com os princípios fundamentais das "cidades inteligentes".
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