"¿De bajos ingresos? Tengo un iPhone”: un estudio sobre el consumo de estatus en la base de la pirámide

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5007/2175-8077.2023.e82788

Palabras clave:

Baja renta, smartphone, Apple, Identidad, Comportamiento del consumidor

Resumen

Prahalad atribuyó el término base de la pirámide a las personas que tienen bajo poder adquisitivo. Con el objetivo de ampliar el conocimiento sobre los consumidores de bajos ingresos, esta investigación tuvo como objetivo comprender la incorporación del simbolismo de la marca iPhone en la construcción de identidad de los jóvenes de la base de la pirámide. Para ello se realizó una investigación cualitativa con recolección de datos a través de entrevistas a 23 jóvenes de bajos recursos, los cuales fueron analizados mediante la técnica de análisis de contenido de Bardin (1977). Las categorías analizadas fueron: (i) sentimientos de estatus y prestigio, (ii) motivaciones y significado de poseer el iPhone y (iii) iPhone y la extensión del yo. Se constató que prevalecen las cuestiones simbólicas, porque aunque otros smartphones de otras marcas sean considerados mejores, no pueden anular todo el simbolismo del iPhone, que es el principal motivo de compra. Se constató que, además de intentar acercarse a la identidad de las personas de clase alta, poseer un iPhone es una forma de distanciarse de los más pobres. Muchos entrevistados notaron una diferencia en su identidad después de comprar el dispositivo, sintiendo sentimientos de exclusividad y superioridad. A través de una perspectiva sociocultural, se presentaron diversas motivaciones para consumir un bien de alto valor monetario y también se discutió sobre los prejuicios y la discriminación que sufren las personas de bajos ingresos, generando así información relevante tanto para los investigadores, como para la sociedad y el mercado.

Biografía del autor/a

Alyce Cardoso Campos, Universidade Federal de Lavras - UFLA

Doutoranda em Administração pela Universidade Federal de Lavras (UFLA), mestre em Administração também pela Universidade Federal de Lavras (UFLA) e graduada em Administração pela Universidade Federal de Juiz de Fora – campus Governador Valadares (UFJF-GV).

Daniel Carvalho de Rezende, Universidade Federal de Lavras

Professor Associado da Universidade Federal de Lavras e Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Administração (PPGA/UFLA). Doutor em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), mestre em Administração pela Universidade Federal de Lavras (UFLA) e graduado em Engenharia de Produção pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ).

Frederico Humberto de Oliveira, Universidade Federal de Lavras

Mestre em Administração pela Universidade Federal de Lavras (UFLA) e graduado em Engenharia de Produção pela Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM).

Paulo Henrique Montagnana Vicente Leme, Universidade Federal de Lavras

Professor Adjunto no Departamento de Administração e Economia da Universidade Federal de Lavras e professor no Programa de Pós-Graduação em Administração (PPGA/UFLA). Doutor e mestre em Administração pela Universidade Federal de Lavras (UFLA) e graduado em Agronomia pela Universidade Federal de Lavras (UFLA).

Citas

ABEP. Critério Brasil 2022. 01 jun. 2022. Disponível em: https://www.abep.org/criterio-brasil. Acesso em: 08 nov. 2023.

AITCHISON, J. Mind-reading a friend: A better way to ask the polling question?. International Journal of Market Research, v. 60, n. 2, p. 190-197, 2018. https://doi.org/10.1177/1470785317744668

AMES, K. L. Material Culture as Nonverbal Communication: A Historical Case Study. In: MAYO, Edith. American Material Culture: The shape of things around us. Bowling Green, OH: Bowling Green University Popular Press, 1984. p. 25-47.

ARNOULD, E., et al. Consumer Culture Theory: Development, Critique, Application and Prospects. Foundations and Trends® in Marketing, v. 12, n. 2, p. 80-166, 2019. https://doi.org/10.1561/1700000052

ARNOULD, Eric J.; THOMPSON, Craig J. Consumer culture theory (CCT): Twenty years of research. Journal of consumer research, v. 31, n. 4, p. 868-882, 2005. https://doi.org/10.1086/426626

ASSIMOS, B. M.; PINTO, M. R.; LEITE, R. S.; ANDRADE, M. L. Conspicuous Consumption and its Relation to Brand Consciousness, Status Consumption and Self-Expression. Brazilian Business Review, v. 16, n. 4, p. 350-368, 2019. https://doi.org/10.15728/bbr.2019.16.4.3

AZEVEDO, C. M. M. Hábitos de consumo de informação dos jovens famalicenses: o smartphone e o tablet. 2015. 168f. Dissertação (Mestrado em Jornalismo: imprensa, rádio e televisão) – Universidade da Beira Interior, Covilhã, Portugal, 2015.

BARBOSA, L. Sociedade de consumo. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2004.

BARDIN, L. Análise de conteúdo. Tradução de Luis Antero Neto e Augusto Pinheiro. Lisboa: Edições 70, 1977.

BARROS, C. Consumo, Hierarquia e Mediação: Um Estudo Antropológico no Universo das Empregadas Domésticas. In: Encontro da ANPAD, 30., 2006, Salvador. Anais... Rio de Janeiro: ANPAD, 2006.

BAUMEISTER, R. F. et al. Social exclusion impairs self-regulation. Journal of personality and social psychology, v. 88, n. 4, p. 589-604, 2005. https://doi.org/10.1037/0022-3514.88.4.589

BAUMHAMMER, P.; SILVA, M. G.; DA COSTA, M. F. Aspectos simbólicos do smartphone e o eu estendido: um estudo do comportamento do consumidor português. Revista Interdisciplinar de Marketing, v. 7, n. 2, p. 175-190, 2017.

BATISTA, T. F. M.; SERAFIM, J. S. Modos de consumo: a influência da indústria cultural na construção da identidade do jovem. In: BATISTA, C. E. R.; KLAUSS, J.; FREITAS, P. G. Psicologia e Cultura: Abordagens, reflexões e implicações da psicologia na sociedade contemporânea. Editora Publicar, 2023. p. 60-69. https://doi.org/10.47402/ed.ep.c2311305289

BELK, R. W. Possessions and the extended self. Journal of Consumer Research, v. 15, n. 2, p. 139-168, 1988. https://doi.org/10.1086/209154

BHATTACHARYYA, A.; BELK, R. W. Consumer resilience and subservience in technology consumption by the poor. Consumption Markets & Culture, p. 1-19, 2019.

BOURDIEU, P. A distinção: crítica social do julgamento. Tradução Daniele Kern e Guilherme J. F. Teixeira. Porto Alegre: Zouk, 2008.

CAMPBELL, C. Romanticism and the consumer ethic: Intimations of a Weber-style thesis. Sociological Analysis, v. 44, n. 4, p. 279-295, 1983. https://doi.org/10.2307/3711611

CASTILHOS, L. B. Subindo o Morro: Consumo, Posição Social e Distinção Entre Famílias de Classes Populares. In: Encontro da ANPAD, 31., 2007, Rio de Janeiro. Anais... Rio de Janeiro: ANPAD, 2007.

FOLHA DE SÃO PAULO. Ter iPhone é sinal de riqueza nos Estados Unidos, aponta pesquisa. 10 jul. 2018. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2018/07/ter-iphone-e-sinal-de-riqueza-nos-estados-unidos-aponta-pesquisa.shtml. Acesso em: 30 abr. 2019.

HANLEY, A. W., et al. The shape of self-extension: Mapping the extended self with multidimensional scaling. Personality and Individual Differences, v. 126, p. 25-32, 2018. https://doi.org/10.1016/j.paid.2017.12.013

HENRY, P.; CALDWELL, M. Social class, In: ARNOULD, E. J.; THOMPSON, C. J. Consumer culture theory. London: Sage, 2018. p. 153-179.

LEVRINI, G. R. D.; POLETTI, L. A experiência do estigma dos consumidores de baixa renda no encontro de serviços. Revista de Administração da UFSM, Santa Maria, v. 9, n. 2, p. 210-227, abr./jun. 2016. https://doi.org/10.5902/1983465912414

MARTINS, V. M. C.; OLIVEIRA, M. O. R. de; CORSO, K. B. Sou o que eu Consumo? Smartphones e o Self Estendido a Luz de Paradoxos Tecnológicos. Revista Brasileira de Marketing, v. 17, n. 3, p. 329-343, 2018. https://doi.org/10.5585/remark.v17i3.3528

MCCRACKEN, G. Cultura & consumo. Rio de Janeiro: Mauad Editora Ltda, 2003.

MIGUELES, C. Antropologia do consumo: casos brasileiros. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2007.

NABI, N.; O’CASS, A.; SIAHTIRI, V. Status consumption in newly emerging countries: the influence of personality traits and the mediating role of motivation to consume conspicuously. Journal of Retailing and Consumer Services, v. 46, p. 173-178, 2019. https://doi.org/10.1016/j.jretconser.2017.09.009

NATT, E. D. M. et al. Baixa Renda: O Consumo Simbólico e o Comércio Informal de Acessórios Femininos. Revista Administração em Diálogo-RAD, v. 19, n. 1, p. 138-163, 2017. https://doi.org/10.20946/rad.v19i1.23387

PARK, C. S.; KAYE, B. K. Smartphone and self-extension: Functionally, anthropomorphically, and ontologically extending self via the smartphone. Mobile Media & Communication, v. 7, n. 2, p. 215-231, 2019. https://doi.org/10.1177/2050157918808327

PRAHALAD, C. K.; HAMMOND, A. Serving the world's poor, profitably. Harvard Business Review, v. 80, n. 9, p. 48-59, 2002.

PRAHALAD, C. K.; HART, S. L. The fortune at the bottom of the pyramid. Strategy & Business, v. 26, 2002.

RODRIGO, T. Consumo nacional deve movimentar R$ 4,7 trilhões. eMóbile, 2019. Disponível em: https://emobile.com.br/site/varejo/consumo-nacional-deve-movimentar-r-47-trilhoes/. Acesso em: 08 nov. 2023.

ROKKA, J. Consumer Culture Theory's future in marketing. Journal of Marketing Theory and Practice, v. 29, n. 1, p. 114-124, 2021. https://doi.org/10.1080/10696679.2020.1860685

SANJEEV, M. A.; SEHRAWAT, A.; SANTHOSH KUMAR, P. K. iPhone as a proxy indicator of adaptive narcissism: An empirical investigation. Psychology & Marketing, v. 36, n. 10, p. 895-904, 2019. https://doi.org/10.1002/mar.21243

SCHAU, H. J. Identity projects and the marketplace. In: ARNOULD, E. J.; THOMPSON, C. J. Consumer culture theory. London: Sage, 2018. p. 19-39.

SIPPE, F. E.; SANTOS, J. D.; ARAÚJO, S. C. A. Cultura de Consumo e Construção Social da Identidade no Espaço Escolar. Revista Enfermagem e Saúde Coletiva, v. 4, n. 2, p. 56-66, 2019.

THOMAS, C. S. Memes na comunicação organizacional: discurso e imagens de si de uma instituição pública de ensino no Facebook. 2020. 140f. Dissertação (Mestrado em Processos e Manifestações Culturais) – Universidade Feevale, Novo Hamburgo, Rio Grande do Sul, 2020.

TUAN, Y. The Significance of the Artifact. Geographical Review, v. 70, n. 4, p. 462-472, 1980. https://doi.org/10.2307/214079

USTUNER, T.; HOLT, D. B. Toward a theory of status consumption in less industrialized countries. Journal of Consumer Research, v. 37, p. 37-56, 2010. https://doi.org/10.1086/649759

VEBLEN, T. The theory of the leisure class. Nova Iorque: Macmillan, 1912.

VEIGA, L.; GONDIM, S. M. G. A utilização de métodos qualitativos na ciência política e no marketing político. Opinião Pública, Campinas, v. 7, n. 1, p. 1-15, 2001. https://doi.org/10.1590/S0104-62762001000100001

VIANA, M. S. Múltiplos aspectos da identidade na era da comunicação. Espaço Acadêmico, v. 10, n. 118, p. 176-179, 2011.

VINUTO, J. Amostragem em bola de neve na pesquisa qualitativa: um debate em aberto. Temáticas, Campinas, v. 22, n. 44, p. 203-220, ago./dez. 2014. https://doi.org/10.20396/tematicas.v22i44.10977

YURDAKUL, D.; ATIK, D.; DHOLAKIA, N. Redefining the bottom of the pyramid from a marketing perspective. Marketing Theory, v. 17, n. 3, p. 289-303, 2017. https://doi.org/10.1177/1470593117704265

Publicado

2023-12-22

Cómo citar

Cardoso Campos, A., Carvalho de Rezende, D., Humberto de Oliveira, F., & Montagnana Vicente Leme, P. H. . (2023). "¿De bajos ingresos? Tengo un iPhone”: un estudio sobre el consumo de estatus en la base de la pirámide. Revista De Ciencias De La Administración, 25(65), 1–16. https://doi.org/10.5007/2175-8077.2023.e82788

Artículos similares

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 > >> 

También puede {advancedSearchLink} para este artículo.