Caderno Brasileiro de Ensino de Física

Sobre la revista

O periódico Caderno Brasileiro de Ensino de Física (CBEF) foi criado em 1984 com o objetivo de promover e disseminar a produção científica na área de ensino de Física, no Brasil e em países da América Latina. Seus três primeiros números foram custeados, em sua íntegra, pela Universidade Federal de Santa Catarina. Este suporte inicial foi decisivo para a implantação do periódico, que teve, desde o seu quinto exemplar (v. 3, n. 1) e durante dez anos, o apoio financeiro do Subprograma Educação para a Ciência (SPEC), do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico (PADCT/CAPES).

Trata-se de uma das revistas de maior capilaridade na área de Ensino de Ciências/Física, no Brasil, com mais 40 anos de publicação ininterrupta, cuja história relaciona-se fortemente com a produção de conhecimento, em nosso país, sobre ensino de Ciências/Física e formação docente. Ao disseminar investigações desenvolvidas por docentes e pesquisadores brasileiros e latino-americanos, visa a elevar a qualidade do ensino da Física/educação em ciências tanto nas instituições de ensino superior quanto nas comunidades escolares. Inicialmente direcionada aos cursos de formação de professores de Física, atualmente seus artigos são leitura obrigatória para a formação de pesquisadores, de estudantes em cursos de pós-graduação em Educação em Ciências/Física e na formação docente inicial e continuada em Ciências/Física. Foi classificada no último Qualis no estrato A1.

Todo o trabalho de editoria, desde a triagem das submissões aceitas, o gerenciamento do processo de avaliação por pares e a editoração é realizado pela editoras-chefes e pelos editores associados, que contam apenas com a contrapartida de suas instituições de origem.

Os trabalhos submetidos à revista são analisados, anonimamente, por no mínimo dois pareceristas externos, selecionados por sua especialidade ou afinidade com o tema dos artigos sob avaliação. Em caso de discordância nos pareceres, um terceiro é consultado, sendo que somente artigos com dois pareceres favoráveis são aceitos para publicação.

A partir de 2015 o periódico passou a ser publicado apenas no formato online e, a partir de 2020, novas seções passaram a organizar tanto os artigos publicados quanto as submissões de trabalhos no CBEF. A ideia geral foi atualizar e reorganizar as seções em função de novos temas que vêm sendo pesquisados nas áreas de ensino de Física e de Educação em Ciências. A revista passou a contar com quatro seções relacionadas a pesquisas teóricas ou empíricas:

- Ensino e aprendizagem de Ciências/Física - Pesquisas teóricas ou empíricas sobre aspectos cognitivos, sociais, culturais e afetivos envolvidos no ensino e na aprendizagem de Ciências/Física em diferentes níveis de escolaridade; ensino de Ciências/Física e inclusão escolar; abordagens e práticas de avaliação; educação em espaços não formais.

- Formação de Professores de Ciências/Física - Pesquisas teóricas ou empíricas sobre modelos e práticas de formação de professores para diferentes níveis de escolaridade; análise de programas e políticas de formação na graduação, em serviço e na pós-graduação; desenvolvimento profissional de professores; saberes docentes.

- História, Filosofia e Sociologia da Ciência e ensino de Ciências/Física - Pesquisas teóricas ou empíricas relacionadas à educação em Ciências/Física com aportes da História da Ciência; da Epistemologia e Filosofia da Ciência; da Sociologia do conhecimento científico; estudos sobre a natureza da ciência; estudos de gênero com aportes da História, Filosofia e Sociologia da Ciência.

- Currículo de Ciências/Física - Pesquisas teóricas ou empíricas, relacionadas à educação em Ciências/Física que necessariamente dialoguem com a literatura educacional sobre currículo para investigar questões curriculares, como, por exemplo, políticas curriculares, abordagens curriculares CTS/A, abordagens curriculares sociocientíficas; alfabetização científica e tecnológica; letramento científico, multiculturalismo, interculturalidade e decolonialidade; políticas de ações afirmativas.

Essa nova organização visa a contribuir para uma maior inclusão de trabalhos e melhor representar o estado da arte da pesquisa em ensino de Ciências/Física.

Idiomas: português, espanhol e inglês.