A proposal of evaluative criteria for simulated juries activities in Science teaching

Authors

DOI:

https://doi.org/10.5007/2175-7941.2022.e81050

Keywords:

Evaluative Criteria, Simulated Jury, Discourse, Argumentation

Abstract

In this paper, we present three evaluative criteria for simulated juri activities in science teaching. The criteria resulted from an ethnografic research approach that used discourse analyis as methodology to inquire two simulated jury activities accomplished in one university course of Research and Practice of Physics Teaching. The activities regarded one contemporary socioscientific issue – the problem of irregular eletric connections (known as “cats”), common in residences and commerce in the state of Rio de Janeiro, Brazil. From results of the analyisis, we propose the following evaluative criteria: 1) Theme addressed: the development of an expanded view of the situation, for example in the case of discussion of SSI, and also the didactic direction of the argumentation; 2) Presence of transactional discourse: evidence that students articulate in their speech the speech of other colleagues coherently and consistently; 3) Consistence and coherence of the presented arguments: evidence that the students present justifications for their proposals. We discuss the importance of objective parameters to evaluate activities developed in the classroom and we highlight their relevance for the students’ lifes.

Author Biographies

Viviane Florentino de Melo, Universidade Federal da Bahia

Professora da Faculdade de Educação da Universidade Federal da Bahia e do programa de pós-graduação em Ensino, Filosofia e História das Ciências (UFBA/UEFS). Licenciada em Química pela Fundação Universidade de Itaúna (2007), Mestra em Educação pela Universidade Federal Fluminense (2016), Doutora em Ensino, Filosofia e História das Ciências (UFBA/ UFES), é uma das líderes do Laboratório de Metodologia e Pesquisa Mista em Ensino de Ciências (LAMPMEC). Seus objetos de estudos se concentram na área de Educação em Ciências, com foco no discurso estabelecido em espaços educativos e formação de conceitos científicos por parte dos estudantes. 

Rodrigo Drumond Vieira, Universidade Federal Fluminense

PhD em Educação pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), com período de residência na The Pennsylvania State University (EUA), Mestre em Educação e Licenciado em Física, ambos pela UFMG.

References

ALBUQUERQUE, C. D.; VICENTINI, J. D. O.; PIPITONE, M. A. P. O júri simulado como prática para a educação ambiental crítica. Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos, v. 96, n. 242, p. 199-215, 2015.

ADAM, J. M. A linguística textual: Introdução à análise textual dos discursos. São Paulo, Ed. Cortez, 2008.

AMERICAN ASSOCIATION FOR THE ADVANCEMENT OF SCIENCE (AASS). Benchmarks for Science Literacy: Project 2061.New York: Oxford University Press, 1993.

BILLIG, M. Arguing and thinking: A rhetorical approach to social psychology. Cambridge: Cambridge University Press, 1996.

BERNARDO, J. R. R.; VIEIRA, R. D.; MELO, V. F. O júri simulado sobre questões sociocientíficas e a alternância de papéis: contribuições para o desenvolvimento de habilidades argumentativas de professores. In: GALIETA, T.; GIRALDI, P. M. (Org.). Linguagens e Discursos na Educação em Ciências. 1ed. Rio de Janeiro: Multifoco, p. 361-374, 2014.

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Média e Tecnológica. PCN+ Ensino Médio: orientações educacionais complementares aos Parâmetros Curriculares Nacionais. Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias. Brasília: MEC/Semtec, 2002.

BORGES, T. D. B.; LIMA, V. M. R.; RAMOS, M. G. Argumentação no Ensino de Ciências: estado do conhecimento das produções stricto sensu brasileiras nos últimos dez anos. Revista Dynamis, v. 24, n. 1, p. 58-75, 2018.

BRETON, P. A argumentação na comunicação. 2. ed. Bauru SP: EDUSC, 2003. (Tradução do original francês L’argumentationdansla communication, Paris, Éditions La Découverte 1996).

BRONCKART, J. P. Atividade de linguagem, textos e discursos: por um interacionismosócio-discursivo. São Paulo: EDUC, 1999.

DE SOUZA, P. V. T. et al. Júri Simulado como Estratégia de Intervenção Pedagógica para o Ensino de Química. Revista Debates em Ensino de Química, v. 5, n. esp., p. 5-15, 2019.

DUCROT, O. Polifonia y argumentación. Cali: Universidad Del Valle, 1990.

FORMIGOSA, M. M. et al. Júri simulado e tempestade cerebral: entendendo a implantação da Usina Hidrelétrica de Belo Monte. Revista Brasileira de Educação do Campo, v. 2, n. 3, p. 899-920, 2017.

GEE. J. P. An introduction to discourse analysis: Theory and method. New York: Routledge, 1999.

GUMPERZ, J. J. Interactional sociolinguistics: A personal perspective. In: SCHIFFRIN, D., TANNEN, D; HAMILTON H. E. (Eds). Handbook of discourse analysis, 2001. p. 215-228.

HAMMESLEY, M.; ATKINSON, P. Ethnography: Principles in practice. 2. ed. Routledge: New York, 1995.

JIMÉNEZ-ALEIXANDRE, M. P.; ERDURAN, S. Argumentation in science education: an overview. In: JIMÉNEZ-ALEIXANDRE, M. P.; ERDURAN, S. (Org.). Argumentation in science education: Recent developments and future directions. Dordrecht: Springer, p. 3-27, 2008.

KELLY, G. J. Discourse in science classrooms. In S. ABELL; N. LEDERMAN (Eds.), Handbook of research on science education. Mahwah, NJ: Lawrence Erlbaum Associates, 2007. p. 443-469.

KELLY, G. J. Discourse practices in science learning and teaching. In: LEDERMAN, N. G.; ABELL, S. (Eds). Handbook of research on science education, v. 2, 2013.

KUHN, D. Thinking as argument. Harvard Educational Review, v. 62, p. 155-178, 1992.

LEONT’EV, A. N. Activity, consciousness, and personality. Englewood Cliffs, NJ: Prentice-Hall, 1978.

LEONT’EV, A. N. Problems of the development of the mind. Moscow: Progress Publishers, 1981.

LINCOLN, Y. S.; GUBA, E. G. Naturalistic inquiry. Newbury Park, CA: Sage, 1985.

LOPES, N.; MILARÉ, T. Aspectos das questões sociocientíficas na formação de professores de física e química expressos na elaboração de sequências didáticas. Tecné Episteme y Didaxis, 2018.

MCCOLSKEY, W.; O’SULLIVAN, R. How to assess student performance in science: Going beyond multiple-choice tests. Greensboro, NC: Southeast Regional Vision for Education, 1993.

MELO, V. F. O júri simulado como recurso didático para promover argumentações na formação inicial de professores de física. 2016. 152 f. Dissertação (Mestrado em Educação) - Faculdade de Educação, UFF, Niterói.

MELO, V. F.; VIEIRA, R. D. O quadro de narrativas como instrumento de reflexão sobre a prática de licenciandos em Física na condução de um júri simulado. In: ENCONTRO NACIONAL DE PESQUISA EM EDUCAÇÃO EM CIÊNCIAS, XIII, 2021, Caldas Novas. Atas [...] ABRAPEC, 2021.

NATIONAL RESEARCH COUNCIL (NRC). National science education standards. Washington, DC: National Academy Press, 1996.

OLIVEIRA, A. S.; SOARES, M. H. F. B. Júri químico: uma atividade lúdica para discutir conceitos químicos. Química Nova na Escola, v. 21, p. 18-24, 2005.

PLANTIN, C. L’argumentation. Paris: Presses Universitaires de France, 2005.

SÁ, L. P.; KASSEBOEHMER, A. C.; QUEIROZ, S. L. Esquema de argumento de Toulmin como instrumento de ensino: explorando possibilidades. Ensaio: Pesquisa em Educação em Ciências (Online), v. 16, p. 147-170, 2014.

SANTOS, M. Uso da História da Ciência para Favorecer a Compreensão de Estudantes do Ensino Médio sobre Ciência. Revista Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências, p. 641-668, 2018.

SANTOS, D; SEDANO, L. Argumentação no Ensino Fundamental em Ciências: o que dizem as pesquisas? Revista de Ensino de Ciências e Matemática, v. 11, n. 2, p. 366-386, 2020.

SANTOS, W. L. P.; MORTIMER, E. F. Uma análise de pressupostos teóricos da abordagem CTS no contexto da educação brasileira. Ensaio: Pesquisa em Educação em Ciências, v. 2. n. 2, p. 1-23, 2002.

SILVA, B. V. C.; MARTINS, A. F. P. Júri Simulado: um uso da história e da filosofia da Ciência no ensino da óptica. Física na Escola, v. 10, n. 1, 2009.

TOULMIN, S. Os usos do argumento. São Paulo: Martins Fontes, 2001.

VIEIRA, R. D. Análise do discurso em salas de aula sob a perspectiva da estrutura da atividade humana: uma discussão metodológica. Movimento - Revista de Educação, v. 1, p. 1-21, 2014.

VIEIRA, R. D.; BERNARDO, J. R. R.; EVAGOROU, M.; MELO, V. F. Argumentation in Science Teacher Education: The simulated jury as a resource for teaching and learning. International Journal of Science Education, v. 37, p. 1-27, 2015.

VIEIRA, R. D.; KELLY, G. J. Multi-level discourse analysis in a physics teaching methods course from the psychological perspective of activity theory. International Journal of Science Education, v. 36, n. 16, p. 2694-2718, 2014.

VIEIRA, R. D.; MELO, V. F.; BERNARDO, J. R. R. O júri simulado como recurso didático para promover argumentações na formação de professores de física: o problema do “gato”. Ensaio: Pesquisa em Educação em Ciências (Online), v. 16, n. 3, p. 203-225, 2014.

VIEIRA, R. D.; NASCIMENTO, S. S. Argumentação no ensino de ciências: tendências, práticas e metodologia de análise. Curitiba: Appris, 2013.

ZEIDLER, D. L.; SADLER, T. D.; SIMMONS, M. L. H. E. V. Beyond STS: a research-based framework for socioscientific issues education. Science Education, v. 89, n. 3, p. 357-377, 2005.

Downloads

Published

2022-08-15

How to Cite

Melo, V. F. de, & Vieira, R. D. . (2022). A proposal of evaluative criteria for simulated juries activities in Science teaching . Caderno Brasileiro De Ensino De Física, 39(2), 298–326. https://doi.org/10.5007/2175-7941.2022.e81050

Issue

Vol. 39 No. 2 (2022): Caderno Brasileiro de Ensino de Física

Section

Ensino e aprendizagem de Ciências/Física

License

DECLARAÇÃO DE RESPONSABILIDADE Certifico que participei da concepção do trabalho, em parte ou na íntegra, que não omiti quaisquer ligações ou acordos de financiamento entre os autores e companhias que possam ter interesse na publicação desse artigo. Certifico que o texto é original e que o trabalho, em parte ou na íntegra, ou qualquer outro trabalho com conteúdo substancialmente similar, de minha autoria, não foi enviado a outra revista e não o será enquanto sua publicação estiver sendo considerada pelo Caderno Brasileiro de Ensino de Física, quer seja no formato impresso ou no eletrônico.

 

 

Creative Commons License
Caderno Brasileiro de Ensino de Física, Florianópolis, SC, Brasil - - - eISSN 2175-7941 - - - está licenciada sob Licença Creative Commons > > > > >