Infância e humanização: algumas considerações na perspectiva histórico-cultural

Autores

  • Suely Amaral Mello UNESP - Marilia

DOI:

https://doi.org/10.5007/%25x

Resumo

Neste artigo, trago elementos da Teoria Histórico-Cultural que subsidiam uma análise da relação entre infância, educação e escola da infância. Essa análise pode orientar a organização de práticas voltadas para o máximo desenvolvimento humano na infância e, também, possibilitar uma crítica de práticas equivocadas existentes na Educação Infantil. Estudos realizados na perspectiva histórico-cultural apontam que muitas práticas educativas vigentes na escola da infância – freqüentadas por crianças entre 3 e 6 anos – se sustentam em concepções superadas acerca da relação entre educação e desenvolvimento, o que conduz a equívocos que empobrecem o desenvolvimento em nome de garantir a antecipação de aprendizagens próprias da escola de Ensino Fundamental. Com base na compreensão das teses da Teoria Histórico-Cultural acerca do desenvolvimento humano, percebe-se que, ao contrário da tendência de escolarização precoce e de abreviamento da infância presentes, de um modo geral, nas práticas atuais de Educação Infantil, o direito à infância defendido por essa teoria é condição para a máxima apropriação das qualidades humanas nas novas gerações.

Biografia do Autor

Suely Amaral Mello, UNESP - Marilia

Graduação em Letras Modernas pela UNESP (1975), mestrado em Educação pela UFCAR (1981) e doutorado em Educação pela UFCAR (1996).

Mais informações: Currículo Lattes - CNPq.

Downloads

Publicado

2007-04-30

Como Citar

Mello, S. A. (2007). Infância e humanização: algumas considerações na perspectiva histórico-cultural. Perspectiva, 25(1), 83–104. https://doi.org/10.5007/%x