Currículo e “Novas Tecnologias” em tempos de globalização
DOI:
https://doi.org/10.5007/2175-795X.2009v27n1p19Resumo
Neste ensaio discutimos arranjos epistemológicos que supostamente inscrevem o campo dos estudos curriculares em uma agenda cosmopolita de reflexão. Além disso, analisamos como os estudos curriculares, sob a premissa do diálogo com o fenômeno da globalização, colocam-se a produzir metáforas, epítetos e jargões curriculares cada vez mais alegóricos. Nessa direção, refletimos também sobre o reenquadramento dos estudos curriculares enquanto lugar de práticas de significação, bem como acerca do caráter ambivalente que o processo de digressão sobre a globalização possibilita no próprio campo. No perscrutar desses sentidos, adotamos como lócus de reflexão os híbridos contextos curriculares do Brasil e de Portugal na expectativa de problematizar uma questão basilar: a equivalência semântica das propaladas “novas tecnologias educacionais” a veículos da globalização imaginariamente habilitadas à “atualização” do currículo escolar. Nesse fazer, adotamos como questões referenciais a relação entre currículo e globalização de modo a refletir sobre alguns dos argumentos que têm sido utilizados para interrogar o campo dos estudos curriculares frente aos ensejos de propagandeadas tecnologias capazes de promover o trânsito entre o local e o global.
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