O Enem como política de avaliação e as contradições ao processo de democratização educacional

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5007/2175-795X.2021.e68157

Resumo

O artigo discute o Exame Nacional do Ensino Médio– ENEM enquanto política de avaliação no contexto da reforma do Estado, ocorrida a partir da década de 1990 e as contradições ao processo de democratização educacional na atualidade. Tem como ponto de partida os fundamentos que originaram a política de avaliação do Ensino Médio no Brasil que perpassa pelo estabelecimento do novo modelo hegemônico de economia capitalista neoliberal com reflexos para a educação. Aborda o caráter de seletividade, mesmo se apresentando como uma política democrática. É uma pesquisa de natureza qualitativa, com fonte bibliográfica e documental baseada na LDBEN 9.394/1996 (BRASIL, 1996) e Portarias que instituíram o ENEM.  Os resultados apontam que o Enem sendo uma política de avaliação instituída no contexto do Estado capitalista é um instrumento para o alcance de interesses neoliberais e por ser parte do processo de descentralização, desresponsabilização e privatização, promove a competição entre as instituições, além de intensificar o dualismo histórico existente no Ensino Médio. Aponta ainda que a reforma do Ensino Médio impulsionou modificações que se refletem no objetivo do ENEM, invertendo seu papel de indutor de mudança no currículo para ser elaborado, estruturado de acordo com a BNCC, que subsidia as competências e habilidades a serem avaliadas. Isso tende a tornar ainda mais excludentes as oportunidades de incluir os mais pobres oriundos da escola pública no acesso ao Ensino Superior, essencialmente, em universidades públicas.

Biografia do Autor

Fabiane Maia Garcia, Universidade Federal do Amazonas, UFAM

Doutora em Educação pela Universidade do Minho,  Portugal. Professora do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal do Amazonas, PPGE/UFAM

Rafaela Silva Marinho Caldas, Secretaria Municipal de Educação SEMED, Manaus/AM

Mestra em Educação pela Universidade Federal do Amazonas, UFAM. Professora na Secretaria Municipal de Educação SEMED, Manaus/AM, e Pedagoga na Secretaria de Estado de Educação do Amazonas, SEDUC/AM

Gracimeire Castro Torres, Universidade Federal do Amazonas, UFAM

Mestra em Educação pela Universidade Federal do Amazonas, UFAM. Professora da Rede Estadual de Ensino do Estado do Amazonas, SEDUC/AM

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Publicado

2021-12-02

Como Citar

Garcia, F. M., Caldas, R. S. M., & Torres, G. C. (2021). O Enem como política de avaliação e as contradições ao processo de democratização educacional. Perspectiva, 39(3), 1–21. https://doi.org/10.5007/2175-795X.2021.e68157