Travestis e transexuais nas pesquisas em educação de jovens e adultos
DOI:
https://doi.org/10.5007/2175-795X.2024.e92869Palavras-chave:
Travestis, Transexuais, EJAResumo
Este artigo versa sobre questões relevantes para o atual contexto da educação inclusiva, sob a ótica das diversidades, com o objetivo de investigar a presença de travestis e de transexuais nos trabalhos e nas pesquisas na Educação de Jovens e Adultos (EJA). Desse modo, a pesquisa foi organizada como uma revisão bibliográfica, utilizando várias plataformas acadêmicas como Scielo Brasil, Biblioteca Digital de Teses e Dissertações (BDTD), Catálogo de Teses e Dissertações CAPES, Periódicos CAPES e na Associação Nacional de Pesquisa da Pós-Graduação (ANPED) nos anais nacionais e periódicos de universidades, qualificando, assim, como pesquisa exploratória e descritiva (Gil, 2010). Para estruturar os procedimentos metodológicos, seguiu-se o modelo de estado do conhecimento descrito por Morosini e Fernandes (2014). Os dados foram tratados pela análise de conteúdo de Bardin (1977), compreendendo três fases: (a) pré-análise; (b) exploração do material; e (c) tratamento dos dados. Constatou-se, portanto, que há uma escassez de estudos e de levantamentos sobre a população de travestis e de transexuais na educação. Nesse sentido, a EJA se revela como parte essencial na escolarização desses sujeitos jovens e adultos, não apenas promovendo o exercício da cidadania e a luta pela liberdade, mas também, contribuindo significativamente para o desenvolvimento do percurso profissional.
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