Teilhabe und Gerechtigkeit: Der Mensch mit Behinderung in den Arenen der Macht
DOI:
https://doi.org/10.5007/2175-795X.2022.e85394Schlagworte:
Deficiência, Participação, JustiçaAbstract
Dieser Artikel zielt darauf ab, die Veränderungen in der öffentlichen Politik abzugrenzen, die auf die Förderung einer demokratischeren Gesellschaft abzielt, die auf der Leistung von Menschen mit Behinderungen in den Arenen der Macht basiert, sei es durch Gruppen sozialer Bewegungen, die in beratenden Räten tätig sind oder durch gesetzliche Genehmigungen abgedeckt sind. Dies ist eine theoretische Studie, die im Rahmen eines literarischen Überprüfungsprozesses erstellt wurde und ihre Notizen damit beginnt, die historische Bedeutung der aktivistischen Transformation des Konzepts der Behinderung, die unter dem Prisma der gesellschaftlichen Produktion profiliert wird, abzugrenzen. Dem kolonisierenden Diskurs medizinischer Erkenntnisse setzt das neugegründete Universum eine kritische, soziologische und kontextualisierte Praxis entgegen, die es erlaubt, über die Leistungsfähigkeit von Menschen mit Behinderungen im Sinne eines politischen Protagonismus nachzudenken, der entscheidenden Einfluss auf die Bildung von Räten und sozialen Bewegungen nimmt von Menschen mit Behinderungen in mehreren nationalen Kontexten, darunter Brasilien. Abschließend wird hervorgehoben, dass die bedeutendsten Fortschritte in Bezug auf die öffentliche Politik für Menschen mit Behinderungen genau dann stattgefunden haben, als der Druck, der von sozialen Bewegungen, Beratungsgremien und Parlamentariern mit Behinderungen ausgeübt wurde, derselbe war, was unterstreicht, wie grundlegend es ist, dass Menschen mit Behinderungen arbeiten diese Räume und Arenen, um Einfluss auf die Gestaltung öffentlicher Agenden zu nehmen, die den Wandel gesellschaftlicher Strukturen als zentralen Bestandteil einer zugänglichen und gerechten Welt für notwendig erachten.
Literaturhinweise
ALVES, Elizabete Gonçalves; FRASSETTO, Silvana Soriano. Libras e o desenvolvimento de pessoas surdas. Aletheia, Canoas, n.46, p.211-221, abr.2015. Acessado em 08 de julho de 2021. Disponível em http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-03942015000100017&lng=pt&nrm=iso.
ARAUJO, Cícero. Legitimidade democrática, igualdade e desigualdade. Rev. Bras. Ciênc. Polít., Brasília, n.9, p.71-91, 2012. In: https://doi.org/10.1590/S0103-33522012000300003.
BARTON, Len; OLIVER, Michael. Disability Studies, Past, Present and Future. Leeds University: The Disability Press, 1997.
BRASIL. Senado Federal. “Emenda Constitucional nº 12 de 17/10/1978”. Brasília, DF: Senado Federal, 1978.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado Federal, 1988.
BRASIL. Lei n. 10.436, de 24 de abril de 2002. Dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais – Libras e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 25 abr. 2002. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/2002/L10436.htm.
BRASIL. Decreto N. 5626/2005: Regulamenta a Lei n. 10436/2002, que oficializa a Língua Brasileira de Sinais. Brasília, 2005. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2005/Decreto/D5626.htm.
BRASIL Decreto nº 6.949, de 25 de agosto de 2009. Promulga a Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e seu Protocolo Facultativo, assinados em Nova York, em 30 de março de 2007. Brasília: 2009.
BRASIL. Lei n. 13.146, de 6 de julho de 2015. Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência. Brasília: 2015.
BRASIL. Senado Federal. PEC 34/2016. Acrescenta o art. 101 ao Ato das Disposições Constitucionais Transitórias para reservar cadeiras parlamentares para pessoas com deficiência na Câmara dos Deputados, nas assembleias legislativas e na Câmara Legislativa do Distrito Federal e nas câmaras municipais nas quatro legislaturas subsequentes. Brasília, DF: Senado Federal, 2016.
BRASIL. Decreto nº 9.759, de 11 de abril de 2019. Extingue e estabelece diretrizes, regras e limitações para colegiados da administração pública federal. Brasília: 2019.
BRASIL. Decreto Nº 10.502, de 30 de setembro de 2020. Institui a Política Nacional de Educação Especial: Equitativa, Inclusiva e com Aprendizado ao Longo da Vida. BRASÍLIA: 2020.
BRITO, Fábio. Bezerra. O movimento social surdo e a campanha pela oficialização da língua brasileira de sinais. 2013. Tese (Doutorado em Educação Especial) – Faculdade de Educação, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2013.
CHARLTON, James. Nothing about us without us: Disability oppression and empowerment. Berkeley/Los Angeles: University of California Press, 2010.
DAVIS, Lennard. Enforcing normalcy: Disability, deafness, and the body. New York: Verso, 1995.
FENEIS – Federação Nacional de Educação e Integração dos Surdos. As comunidades surdas reivindicam seus direitos linguísticos. Rio de Janeiro, 1993.
HOBBES, Thomas. Leviatã. São Paulo: Martins Fontes, 2003.
IPEA. INSTITUTO DE PESQUISA ECONÔMICA APLICADA. O Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência na Visão de seus Conselheiros Relatório de Pesquisa Projeto Conselhos Nacionais: perfil e atuação dos conselheiros. Brasília: Ipea, 2012.
LANNA JÚNIOR, Mário, Cleber, Martins. História do Movimento Político das Pessoas com Deficiência no Brasil - Brasília: Secretaria de Direitos Humanos. Secretaria Nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência, 2010.
LAVALLE, Adrian, Gurza; VERA, Ernesto, Isunza. A trama da crítica democrática: da participação à representação e à accountability. Lua Nova, São Paulo, n.84, p.95-139, 2011. In http://dx.doi.org/10.1590/S0102-64452011000300005.
LUCHMANN, Ligia, Helena. Associações, participação e representação: combinações e tensões. Lua Nova, São Paulo, n.84, p.141-174, 2011. In. http://dx.doi.org/10.1590/S0102-64452011000300006.
MANIN, Bernard. The Principles of Representative Government. Cambridge: Cambridge University Press, 1997.
MANIN, Bernard; PRZEWORSKI, Adam; STOKES, Susan. Eleições e representação. Lua Nova, São Paulo, n.67, p.105-138, 2006. In: http://dx.doi.org/10.1590/S0102-64452006000200005.
MIGUEL, Luis, Felipe. Representação política em 3-D: elementos para uma teoria ampliada da representação política. Rev. bras. Ci. Soc., São Paulo, v. 18, n. 51, p. 123-140, 2003. https://doi.org/10.1590/S0102-69092003000100009.
MIGUEL, Luis, Felipe. Bourdieu e o "pessimismo da razão”. Tempo soc., São Paulo, v.27, n.1, p.197-216, 2015. http://dx.doi.org/10.1590/0103-207020150111.
MONTESQUIEU, Charles. Do Espírito das Leis. São Paulo, Abril Cultural, 1973.
MORRIS, Jenny. Feminism and disability. Feminist Review, n. 43, p. 55-67, 1993.
PATEMAN, Carole. Participação e teoria democrática. São Paulo, Paz e Terra, 1992.
PHILLIPS, Anne. De uma política de ideias a uma política de presença? Rev. Estud. Fem., Florianópolis, v.9, n.1, p.268-290, 2001. https://doi.org/10.1590/S0104-026X2001000100016.
PITKIN, Hanna, Fenchel. The concept of representation. Berkley: University of California Press, 1967.
PITKIN, Hanna, Fenchel. Representação: palavras, instituições e idéias. Lua Nova, São Paulo, n.67, p.15-47, 2006. https://doi.org/10.1590/S0102-64452006000200003.
SCHUR, Lisa; ADYA, Meera. Sidelined or Mainstreamed? Political Participation and Attitudes of People with Disabilities in the United States. Social Science Quarterly, 94 (3): 811–839, 2013.
TSE. Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Estatísticas Eleitorais - Divulgação de Candidaturas e Contas Eleitorais. In: Divulgação de Candidaturas e Contas Eleitorais (tse.jus.br), 2020.
UN. UNITED NATIONS. General Assembly, Convention on the Rights of Persons with Disabilities, 2006. In: https://www.refworld.org/docid/4680cd212.html.
UPIAS. Fundamental Principles of Disability Union of the Physically Impaired Against Segregation: Press Editorial, 1976.
VIEIRA, Mônica, Brito; SILVA, Felipe, Carreira. Democracia deliberativa hoje: desafios e perspectivas. Rev. Bras. Ciênc. Polít., Brasília, n.10, p.151-194, 2013. In: http://dx.doi.org/10.1590/S0103-33522013000100005.
WHO. WORLD HEALTH ORGANIZATION. World report on disability. Switzerland: WHO, 2011.
Downloads
Veröffentlicht
Zitationsvorschlag
Ausgabe
Rubrik
Lizenz
Copyright (c) 2022 Gustavo Martins Piccolo

Dieses Werk steht unter der Lizenz Creative Commons Namensnennung 4.0 International.
Esta revista proporciona acesso público a todo seu conteúdo, seguindo o princípio de que tornar gratuito o acesso a pesquisas gera um maior intercâmbio global de conhecimento. Tal acesso está associado a um crescimento da leitura e citação do trabalho de um autor. Para maiores informações sobre esta abordagem, visite Public Knowledge Project, projeto que desenvolveu este sistema para melhorar a qualidade acadêmica e pública da pesquisa, distribuindo o Open Journal Sistem (OJS) assim como outros software de apoio ao sistema de publicação de acesso público a fontes acadêmicas. Os nomes e endereços de e-mail neste site serão usados exclusivamente para os propósitos da revista, não estando disponíveis para outros fins.
A Perspectiva permite que os autores retenham os direitos autorais sem restrições bem como os direitos de publicação. Caso o texto venha a ser publicado posteriormente em outro veículo, solicita-se aos autores informar que o mesmo foi originalmente publicado como artigo na revista Perspectiva, bem como citar as referências bibliográficas completas dessa publicação.
