Blancura y negrofilia: el consumo del otro en educación de las relaciones étnico-raciales

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5007/2175-795X.2019.e53329

Resumen

Este ensayo tiene por objetivo proponer el uso del término negrofilia (ARCHER-STRAW, 2000) en análisis sobre la blancura. El espacio de privilegio de la branquitud permite que el blanco consuma intencionalmente la historia, cultura y cuerpo del negro usando el discurso políticamente correcto, sin renunciar a sus privilegios, lo que consiste en negrofilia. Primero se presenta el origen y el uso del término, que se sitúa en Francia a principios del siglo XX, así como éste puede ser insertado en los estudios sobre la branquitud. En la segunda parte, se presenta un estudio de caso que ilustra de qué forma la negrofilia está presente en el sistema educativo de enseñanza y de formación de profesores brasileños, aunque haya formación dirigida a la educación de las relaciones étnico-raciales. El ensayo defiende que esto puede ser verificado en la formación de profesores en educación de las relaciones étnico-raciales, así como en los discursos que supuestamente defienden la diversidad étnico-racial.

Biografía del autor/a

Wellington Oliveira dos Santos, Universidade Estadual de Goiás - UEG

Doutor em Educação, professor da Universidade Estadual de Goiás.

Citas

ARAÚJO, Joel Zito. O Brasil negro e suas africanidades no campo das artes e linguagens. In: Congresso Brasileiro de Pesquisadores Negros, 4, Salvador, 13 a 16 de setembro de 2006. Anais... Salvador, 2006.

ARCHER-STRAW, Petrine. Negrophilia: Avant-Garde Paris and Black Culture in the 1920s. New York: Thames & Hudson, 2000.

BENTO, Maria A. S.. Branquitude: o lado oculto do discurso sobre o negro. In: CARONE, Iray e BENTO, Maria A. S. (orgs.). Psicologia social do racismo: estudos sobre branquitude e branqueamento no Brasil. Petrópolis: Vozes, 2003, p. 147-162.

BRAGA, Alexandre F. Educação Afro-Indígena: caminhos para a construção de uma sociedade igualitária. Revista FACED, Salvador, n. 15, p. 127-141, jan./jul. 2009.

BRASIL. IBGE. Pesquisa nacional por amostra de domicílios, 2015. Disponível em: <https://ww2.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/trabalhoerendimento/pnad2015/default.shtm>. Acesso em: 19 maio 2018.

BRASIL. Lei nº 10.639 de 09 de janeiro de 2003. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/L10.639.htm. Acesso em: 26 jun. 2017.

BRASIL Plano nacional de implementação das diretrizes curriculares nacionais para a educação das relações étnico-raciais e para o ensino de história e cultura afro-brasileira e africana. Brasília: SEPPIR; MEC/SECAD, 2009.

CARDOSO, Lourenço. Branquitude acrítica e crítica: a supremacia racial e o branco anti-racista. Revista Latinoamericana de Ciencias Sociales, Niñez y Juventud, Vol. 8 no. 1, p. 607-630 jan.-jun., 2010a.

CARDOSO, Lourenço. Retrato do branco racista e anti-racista. Reflexão e Ação, v. 18, n. 1, p. 46-76, jan./jun., 2010b.

CARONE, Iray. Breve histórico de uma pesquisa psicossocial sobre a questão racial brasileira. CARONE, Iray e BENTO, Maria A. S. (orgs.). Psicologia social do racismo: estudos sobre branquitude e branqueamento no Brasil. Petrópolis: Vozes, 2003, p. 13-23.

CARVALHO, Marília. Quem é negro, quem é branco: desempenho escolar e classificação racial de alunos. Revista Brasileira de Educação, p. 77-95, jan./fev./mar./abr., 2005.

CIDADE DE DEUS: 10 ANOS DEPOIS. Direção: BORGES, Cavi; UCHÔA, Alonquel. Rio de Janeiro: 2015.

DEUS, Zélia Amador. Os desafios da academia frente à Lei nº 10.639/03. Revista Educação Pública Cuiabá, v. 21, n. 46, p. 229-242, maio/ago., 2012.

DIAS, Lucimar Rosa. Quantos passos já foram dados? A questão de raça nas leis educacionais. Da LDB de 1961 a Lei n. 10.639. Revista Espaço Acadêmico, n. 38, julho 2004. Disponível em: http://www.espacoacademico.com.br/038/38cdias.htm. Acesso em 28 mar. 2014.

FANON, Frantz. Os condenados da Terra. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1979.

GOFFMAN, Erving. Estigma: notas sobre a manipulação da identidade deteriorada. 4. ed.Rio de Janeiro: LTC, 1988.

GOMES, Nilma. Diversidade étnico-racial, inclusão e equidade na Educação brasileira: desafios, políticas e práticas. 2010. Disponível em http://www.anpae.org.br/iberolusobrasileiro2010/cdrom/94.pdf. Acesso em 15 jun. de 2014, p. 1-13.

GONÇALVES, Luciane R. D. Representações sociais sobre educação étnico-racial de professores de Ituiutaba-MG e suas contribuições para a formação docente. 2011. 130 f. Tese (Doutorado em Educação), Unicamp, Campinas, 2011.

MUNANGA, Kabengele. Uma Abordagem Conceitual das noções de Raca, Racismo, Identidade e Etnia. In: 3º Seminário Nacional Relações Raciais e Educação – PENESB, Rio de Janeiro, 2003. Anais... Rio de Janeiro, 2003. Disponível em: https://www.geledes.org.br/wp-content/uploads/2014/04/Uma-abordagem-conceitual-das-nocoes-de-raca-racismo-dentidade-e-etnia.pdf. Acesso em 07 dez. 2018.

OLIVEIRA, Lúcio O. A. Expressões de Vivência da Dimensão Racial de Pessoas Brancas: representações de branquitude entre indivíduos brancos. 2007. 137 f. Dissertação (Mestrado em Psicologia), Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2007.

PASSOS, Joana C. As Relações étnico-raciais nas licenciaturas: o que dizem os currículos anunciados. Poiésis, Tubarão. v. 8, n. 13, p. 172 - 188, jan./jun., 2014.

PIZA, Edith. Porta de vidro: entrada para branquitude. In: CARONE, Iray e BENTO, Maria A. S. (orgs.). Psicologia social do racismo: estudos sobre branquitude e branqueamento no Brasil. Petrópolis: Vozes, 2003, p. 59-90.

QUIJANO, Aníbal. (2005). Dom Quixote e os moinhos de vento na América Latina. Estudos Avançados, 19 (55), p. 9-31, 2005.

SANSONE, Lívio. Negritude sem etnicidade: o local e o global nas relações raciais e na produção cultural negra do Brasil (trad. de Vera Ribeiro). Rio de Janeiro, Pallas, 2004.

SANTOS, Wellington Oliveira dos. Corra! E as relações inter-raciais na diáspora: para uma discussão educacional. Revista Mídia e Cotidiano, v. 12, n. 3, p. 275- 292, dez. 2018.

SANTOS, Wellington Oliveira dos. Relações raciais, Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) e livros didáticos de geografia. 2012. 192 f. Dissertação (Mestrado em Educação), Universidade Federal do Paraná, Curitiba, 2012.

SANTOS, Wellington O; FERRARINI, Norma L. Cotas e cotistas na UFPR: opinião de estudantes ingressos antes da implantação do sistema de cotas. In: FERRARINI, Norma da Luz; RUPPEL, Dirlene (Orgs.). Inclusão Racial e Social: Considerações sobre a trajetória UFPR. Curitiba: editora UFPR, 2013, p. 145-174.

SCHUCMAN, Lia V. Branquitude e poder: revisitando o “medo branco” no século XXI. Revista da ABPN, v. 6, n. 13, p. 134-147, mar./jun. 2014.

VALA, Jorge; COSTA-LOPES, Rui. Atitudes dos jovens face à diferença e diversidade: uma análise transnacional. Análise Social, n. 195, p. 255-275, 2010.

Publicado

2019-09-30

Cómo citar

dos Santos, W. O. (2019). Blancura y negrofilia: el consumo del otro en educación de las relaciones étnico-raciales. Perspectiva, 37(3), 939–957. https://doi.org/10.5007/2175-795X.2019.e53329