Blancura y negrofilia: el consumo del otro en educación de las relaciones étnico-raciales
DOI:
https://doi.org/10.5007/2175-795X.2019.e53329Resumen
Este ensayo tiene por objetivo proponer el uso del término negrofilia (ARCHER-STRAW, 2000) en análisis sobre la blancura. El espacio de privilegio de la branquitud permite que el blanco consuma intencionalmente la historia, cultura y cuerpo del negro usando el discurso políticamente correcto, sin renunciar a sus privilegios, lo que consiste en negrofilia. Primero se presenta el origen y el uso del término, que se sitúa en Francia a principios del siglo XX, así como éste puede ser insertado en los estudios sobre la branquitud. En la segunda parte, se presenta un estudio de caso que ilustra de qué forma la negrofilia está presente en el sistema educativo de enseñanza y de formación de profesores brasileños, aunque haya formación dirigida a la educación de las relaciones étnico-raciales. El ensayo defiende que esto puede ser verificado en la formación de profesores en educación de las relaciones étnico-raciales, así como en los discursos que supuestamente defienden la diversidad étnico-racial.
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