Fundamentalismos religiosos y Educación: una trama potencial hacia la formación literaria como derechos humanos

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5007/2175-795X.2021.e65859

Resumen

La investigación que fundamenta este trabajo tuvo como objetivo contribuir con el conocimiento y diagnóstico de formas de violencias, incluyendo la violencia/abuso sexual en contextos de “fundamentalismos religiosos”, desde una perspectiva cultural, histórica y sociológica. Como punto de partida, se buscaron historias de vida de mujeres que sufrieron en la infancia/adolescencia algún tipo de violencia en tales circunstancias. A partir de estas narrativas se realizó un levantamiento de estudios que suscitan debates acerca de cuestiones referentes a la infancia, a los “fundamentalismos religiosos”, y a la violencia en estos contextos para profundizar en discusiones teóricas sobre la temática, teniendo siempre en vista la posibilidad del debate sobre el papel de la Educación. La metodología se pauta en la recolección de datos, representada por historias de vida por medio de un blog, abierto específicamente como instrumento digital para la creación, recolección y difusión de historias en el contexto de esta investigación. Se utilizó un microblog (Twitter) como dispositivo de difusión y participación, fomentando así, el debate acerca de los “fundamentalismos religiosos”. Entre los resultados obtenidos, se concluyó que la Educación y el Fundamentalismo Cristiano se encuentran en aquello que denominamos como “pedagogía del miedo”. En este sentido, para pensar el rol de la Educación en el contexto del tema investigado, este artículo trae la formación del lector literario como educación fundamental, considerando que, formar lectores de literatura significa contribuir con la comprensión de un importante tipo de conocimiento humano. Es decir, relacionar esa formación con los derechos humanos (CÂNDIDO, 2004).

Biografía del autor/a

Roselete Fagundes de Aviz, Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)

Professora efetiva na UFSC, departamento de Metodologia de Ensino, Anos Iniciais da Educação Básica. Adjunto A

Pós-Doutorado em Educação- linha: Educação e Comunicação (2019)

Dra. em Educação  pela UFSC (2013), licenciada em Letras Português pela UNIVILLE(1997) ; Membro do Núcleo de Estudos: Infância, Cultura e Arte (NICA)

Citas

ANDERSEN, Hans Christian. Histórias Maravilhosas de Andersen. São Paulo: Cia das Letrinhas, 1999.

ANGELOU, Maya. Eu sei porque o pássaro canta na gaiola. Tradução de Regiane Winarski. Bauru, SP: Astral Cultural, 2018.

ARENDT, Hanna. Origens do totalitarismo. Tradução de Roberto Raposo. São Paulo, Companhia de bolso, 2013.

ARMSTRONG, Karen. Em nome de Deus: o fundamentalismo no Judaísmo, no Cristianismo e no Islamismo. São Paulo: Cia das Letras, 2009.

BAKHTIN, Mikhail M. A Cultura Popular na Idade Média e no Renascimento: o contexto de François Rabelais. Tradução de Yara Frateschi Vieira. São Paulo: Hucitec: Brasília: Editora da Universidade de Brasília, 1999.

CÂNDIDO, Antônio. O Direito à Literatura e Outros Ensaios. Coimbra: Angelus Novus, 2004.

COLOMER, Teresa. Andar entre livros: a leitura literária na escola. Tradução Laura Sandroni. São Paulo: Global, 2007.

DERRIDA, Jacques. Espectros de Marx: o estado da dívida, o trabalho do luto e a nova Internacional. Trad. Anamaria Skinner. Rio de Janeiro: Relume-Dumará, 1994.

DUSSEL, I.; CARUSO, M. A Invenção da Sala de Aula. Uma Genealogia das Formas de Ensinar. São Paulo: Moderna, 2003.

FREIRE, Paulo. Conscientização: Teoria e Prática da Libertação: uma introdução ao pensamento de Paulo Freire. São Paulo: Editora Moraes, 1980.

HELD, Jacqueline. O Imaginário no Poder: as crianças e a literatura Fantástica. Tradução de Carlos Rizzi. São Paulo: Summus, 1988.

HUNT, Peter. Crítica, teoria e literatura infantil. Cosac Naify: 2010.

LARROSA, Jorge. Pedagogia Profana: danças, piruetas e mascaradas. 4ª ed., tradução de Alfredo Veiga-Neto. Belo Horizonte: Autêntica, 2003.

MÈLICH, Joan-Carles. A palavra múltipla: por uma educação poética. In: LARROSA, Jorge & SKLIAR, Carlos (org.) Habitantes de Babel: políticas e poéticas da diferença. Belo Horizonte: Autêntica, 2001. p.269-280.

NAFISI, Azar. Lendo Lolita em Teerã: uma memória nos livros. Tradução de Tuca Magalhães São Paulo: A Girafa, 2009.

NEVES, Sofia. Investigação feminista qualitativa e histórias de vida: a libertação das vozes pelas narrativas biográficas. In: MAGALHÃES, Maria José et al (org.). Pelo fio se vai à meada: Percursos de investigação através de histórias de vida. Lisboa: Ela por ela, 2012.

SANTOS, Boaventura de Sousa. Pela Mão de Alice: o social e o político na pós-modernidade. 4ª. Ed. São Paulo: Cortez, 1997.

SANTOS, Boaventura de Sousa; MENESES, Maria Paula (Org.). Epistemologias do Sul. Coimbra: Almedina, 2009.

SKLIAR, Carlos Bernardo. Do cuidado com o outro á mudança educativa: uma larva? Uma borboleta? Ambas? Ou nenhuma dessas? (sobre a borboleta). Revista Aleph, no. 28, ano 2017. Disponível em: http://revistaleph.uffbr/index.php/REVISTALEPH/art/printerFriend. Acesso em: 18 de junho de 2019.

SKLIAR, Carlos Bernardo; DUSCHATZKY, Sílvia. O nome dos outros. Narrando a alteridade na cultura e na educação. In: LARROSA, Jorge; SKLIAR, Carlos (Org.). Habitantes de Babel: políticas e poéticas na diferença. Belo Horizonte: Autêntica, 2001.

SOUSA, Ana Maria Borges de. Infância e Violências: o que a escola tem a ver com isso? Florianópolis: NUP/CED/UFSC, 2014.

VILELA, Eugénia. Corpos inabitáveis: errância, Filosofia e memória. In: Habitantes de Babel: políticas e poéticas da diferença. Belo Horizonte: Autêntica, 2001.

WADI, Shahd. O ser das mulheres palestinas: histórias de vida entre cusquices e rabiscos. In: MAGALHÃES, Maria José et al. Pelo fio se vai à meada: percursos de investigação através de histórias de vida. Lisboa: Ela por ela, 2012.

WALKER. Alice. A cor púrpura. Trad. Betúlia Machado. Rio de Janeiro: José Olympio, 2016.

WINELL, Marlene. Leaving the Fold: a guide for former fundamentalists and others leaving their religion. Berkely, CA: New Harbinger Publications, 2007.

Publicado

2021-11-08

Cómo citar

Aviz, R. F. de. (2021). Fundamentalismos religiosos y Educación: una trama potencial hacia la formación literaria como derechos humanos. Perspectiva, 39(3), 1–22. https://doi.org/10.5007/2175-795X.2021.e65859