Corporeidad y atención: ¿una posible colcha en la formación?

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5007/2175-795X.2021.e70877

Resumen

Este estudio discutió la corporeidad y la atención en la formación de las estudiantes del curso de Enfermería. Las metáforas inspiradas aquí traen el laberinto-hospital y el hilo de Ariadne2, para abordar la atención y la corporeidad en el proceso de formación de las estudiantes del curso de Enfermería. El laberinto y el hilo forman la colcha cosida en las actividades de los campos de prácticas hospitalarias. Al adoptar las perspectivas de los estudios culturales, la etnografía emerge como la metodología que permitió inmersiones en el campo con profundidad, que ocurrieron en rondas de conversaciones, diálogos, grabados en un diario de campo y con observación participante. Para este estudio, se buscaron estudiantes del curso de Enfermería de una Universidad Pública Federal, profesores supervisores en el campo de la práctica hospitalaria y estudiantes egresadas. Las narraciones subrayadas en los resultados apuntan a algunas fisuras en el proceso formativo, la ausencia de corporeidad durante la formación y la presencia afectiva de la persona que brinda atención. También se observó que las exigencias de la profesión son significativas, señalando el sentimiento de impotencia y falta de preparación para hacer frente a tareas excesivas, la demanda de pacientes y deberes administrativos, lo que demuestra que la experiencia en el laberinto se produce desde los primeros contactos con las prácticas, donde las tareas cotidianas se entrelazan como una colcha cosida por muchos profesionales, lo que les permite experimentar la atención y la corporeidad.

Biografía del autor/a

Denise Consuelo Moser Aguiar, Universidade Federal da Fronteira Sul - UFFS

Doutora em Educação - 2016 - Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC, linha de Ensino e Formação de Educadores (EFE). Mestre em Educação pela Universidade do Vale do Itajaí (2006), linha: Currículo. Título de Especialista em Centro Cirúrgico, Centro de material e Sala de Recuperação pela Sociedade Brasileira de Enfermeiros de Centro Cirúrgico - SOBECC (2009) e Especialista em Infectologia pela UNIVILLE (2000). Graduada em Enfermagem pela Universidade do Vale do Itajaí (1993). Professora na Universidade Pública Federal desde 2009, ingressando na UFES/ES Atualmente Professora Adjunta do Curso de Enfermagem da Universidade Federal da Fronteira Sul - UFFS/SC. Integrante do Grupo de Pesquisa GEPEGECE na UFFS, linha: Cuidado à saúde do adulto e do idoso (cuidado e corporeidade), na perspectiva pós crítica. Atua na área do cuidado de Enfermagem Perioperatória (Centro Cirúrgico, CME e SRA e Controle de Infecção), e na Formação docente e profissional. Coordenadora dos estágios hospitalares do curso; Comissões na UFFS: Membro titular do NAP (Núcleo de apoio pedagógico; NDE (Núcleo Docente estruturante do curso de enfermagem); Grupo de trabalho nos caminhos da práxis (PROEC); E-mail: denise.moser@uffs.edu.br

Gelson Aguiar da Silva Moser, Universidade Federal da Fronteira Sul - UFFS

Docente da Universidade Federal da Fronteira Sul UFFS; enfermeiro,especialista em saúde coletiva; epidemiologia pela Universidade de Brasília;UnB; mestre em enfermagem na área clínica/cirúrgica pela Universidade Federal do Ceará ; UFC e doutor em enfermagem pela Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC. Atuou como enfermeiro da Rede Sarah de Hospitais de Reabilitação, nas unidades de Brasília, Belo Horizonte e Fortaleza por quase 17 anos. Publicou diversos trabalhos em anais de eventos, revistas indexadas e eventos, nacionais e internacionais. Líder do Grupo de Pesquisa-GEPEGECE - Grupo de Pesquisa em Gestão, Cuidado e Educação em Saúde e Enfermagem. Tem experiência na área de reabilitação neurológica, tanto lesão da medula espinhal como lesão cerebral, na área de UTI e trauma; urgência e emergência.

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Publicado

2021-03-17

Cómo citar

Aguiar, D. C. M. ., Moser, G. A. da S., & Nitschke, R. G. . (2021). Corporeidad y atención: ¿una posible colcha en la formación?. Perspectiva, 39(1), 1–15. https://doi.org/10.5007/2175-795X.2021.e70877