Creaciones cotidianas de los trabajadores-estudiantes del Proeja: actos de resistencia del “desorden” en el orden

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5007/2175-795X.2024.e92144

Palabras clave:

Permanencia, Resistencia, Educación de jóvenes y adultos

Resumen

Este artículo es un extracto de una investigación realizada entre 2022 y 2024, que forma parte de la investigación paraguas "Permanencia y Cultura Organizacional Escolar en Proeja: la Construcción de Comunidades de Aprendizaje", en colaboración entre la Universidad Federal de Alagoas (Ufal) y el Instituto Federal de Alagoas (Ifal), financiada por el CNPq. Su objetivo es proporcionar contribuciones para la construcción, implementación y desarrollo de comunidades de aprendizaje profesionales, con la perspectiva de contribuir a la sistematización de una política de permanencia escolar en Proeja. La investigación se está llevando a cabo en cuatro campus del Ifal que ofrecen cursos de nivel secundario en la modalidad de Educación para Jóvenes y Adultos Integrada con la Educación Profesional Técnica (EJA/EPT), involucrando a docentes, estudiantes y el sector pedagógico. En este extracto, relativo al año 2023, compartimos las acciones de los sujetos/estudiantes del curso Técnico en Artesanía, perteneciente al campus Maceió/Ifal, respecto a su resistencia por el derecho a la educación. Sus narrativas, en entrevistas realizadas, mostraron que los sujetos de la EJA son portadores de conocimientos de sus vidas cotidianas, tienen una autoestima frágil y sus identidades personales, sociales y profesionales son poco reconocidas y valoradas. Sus trayectorias educativas expresaron el uso de tácticas de resistencia para eludir el orden establecido y ocupar sus espacios con el objetivo de permanecer en un ambiente que inicialmente no fue creado para ellos. Estos actos variaron desde la resistencia a situaciones personales comunes y externas al ambiente escolar, destacando la necesidad de que la escuela comprenda y se alinee con los ritmos de la vida.

Biografía del autor/a

Maria de Fátima Feitosa Amorim Gomes, Federal Institute of Education, Science and Technology Alagoas

Doutora em Educação pela Universidade Federal de Alagoas, UFAl, Alagoas, Brasil. Atualmente é professora do Instituto Federal de Alagoas, no Programa de Educação de Jovens e Adultos, representante do IFAL no Fórum Alagoano de EJA (FAEJA) e coordenadora de Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) da Universidade Aberta do Brasil/IFAL. Tem experiência na área de Nutrição, com ênfase em Administração de Unidades de Alimentação e Nutrição, atuando principalmente nos seguintes temas: boas práticas, controle higiênico-sanitário de alimentos e segurança de alimentos. Membro dos Grupos de Pesquisa: MULTIEJA (PPGE/CEDU/UFAL), GPEPT (IFAL/ campus Marechal Deodoro), GPEELT (IFAL)

Marinaide Lima de Queiroz Freitas, Universidade Federal de Alagoas

Doutorado em Linguística pela Universidade Federal de Alagoas - Ufal (2002). Pós-doutorado em Educação - área de Formação docente, na Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação na Universidade do Porto - Portugal. Graduada em Pedagogia na Universidade Federal de Alagoas (1970). Atualmente é professora associada 3. Vice-coordenadora do Comitê Científico da Anped, representando o GT 18 - Educação de Pessoas Jovens e Adultas (2017-2019). Coordenadora do Comitê Científico da Anped, representando o GT 18 - Educação de Pessoas Jovens e Adultas e também coordenadora do GT 18 no Encontro de Pesquisa do Nordeste (Epen-2019-2020). Coordena o Núcleo de Estudo, Pesquisa e Extensão em Alfabetização (Nepeal) do Centro de Educação da Ufal. Fundadora e membro do Fórum Alagoano da Educação de Jovens e Adultos - Faeja - AL. É membro da Rede de Pesquisa Luso-brasileira em EJA. É membro colaboradora da Comunidade de Práticas de Investigação Currículo, Avaliação, Formação e Tecnologias Educativas - CAFTe (CIIE/Universidade do Porto, em Portugal) Tem experiência nas áreas de Educação e Linguagem com ênfase em Linguística Aplicada, atuando principalmente nos seguintes temas: Educação de jovens e adultos, Alfabetização, Currículo, Leitura, Formação docente, Livro didático. É docente na graduação de Pedagogia e no Mestrado e Doutorado em Educação Brasileira no Cedu/Ufal, e Curadora do Café com Paulo Freire em Maceió - AL.

Paulo Marinho, Universidade do Porto

Doutor em  Ciências da Educação pela Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade do Porto e Pós-doc em Educação Brasileira pela Universidade Federal de Alagoas, atuando principalmente nos seguintes temas: Avaliação da aprendizagem e sucesso escolar; Avaliação institucional escolar; Cultura(s) organizacional(is)/Escolar(es); Culturas profissionais docentes; Cotidianos; Políticas educacionais e curriculares; Filosofia da Ciência. Especialização em Ciências sociais e do comportamento e em Educação e Formação de Adultos. No seu percurso profissional assinala-se: Consultor de vários projetos educativos; Mediador Socioeducativo e da Formação em Secretarias de Educação e Escolas públicas; Assessor Técnico pedagógico e formador de professores; Coordenador de vários projetos de intervenção educativa com jovens com insucesso escolar; Coordenador dos projetos de pesquisa: Cotidianos de jovens em ?repetência? escolar: permanência e acesso ao sucesso (2013/14-2014/15-Portugal); Culturas Organizacionais escolares e suas implicações no trabalho docente (Brasil- financiado pela CAPES/2015-2020); Autoavaliação de escolas: Avaliar para conhecer, intervir e melhorar (2017-2019). É membro efetivo da comunidade de prática de investigação - Currículo, Avaliação, Formação e Tecnologias educativas (CAFTe) - do Centro de Investigação e Intervenção Educativas da Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade do Porto; do grupo de pesquisa Multidisciplinar em educação de jovens e adultos - Multieja CNPQ; da Red Iberoamericana de Investigación sobre cambio y eficacia escolar -RINACE.

Jailson Costa da Silva, Federal Institute of Education, Science and Technology Alagoas

Professor do curso de licenciatura em Física do Instituto Federal de Alagoas (IFAL - Campus Piranhas), área: Formação de Professores. Doutor em Educação pela Universidade Federal de Alagoas - UFAL, com período sanduíche no Programa de Pós-graduação em Educação (ProPEd) da Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ (2018). Mestre em Educação pela UFAL (2013). Especialista em Inspeção e Coordenação Pedagógica. Possui graduação em pedagogia pela Universidade Estadual de Alagoas - UNEAL (2010). Faz parte do Fórum Alagoano de Educação de Jovens e Adultos (FAEJA). Membro da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (ANPEd). Líder do Grupo Interdisciplinar de Pesquisas em Educação de Jovens e Adultos (GIPEJA/IFAL/CNPq). Atuou como Formador de professores do Projovem Urbano. Tem experiência docente na área de Educação de Jovens e Adultos (EJA); no Ensino Fundamental I e II e na Formação Docente em nível superior, como professor substituto do Centro de Educação (CEDU - UFAL - 2016-2017), com atuação na área de didática e práticas de ensino. Desenvolve pesquisas no campo da História e Política, sob os enfoques da História Oral e Memória.

Citas

AGÊNCIA DO SENADO. Sistema S. “s/d” Disponível em: https://www12.senado.leg.br/noticias/glossario-legislativo/sistema-s. Acesso em: 05 jul. 2021.

ARAUJO, Sandy Andreza de Lavor; ANDRIOLA, Wagner Bandeira; CAVALCANTE, Sueli Maria de Araújo; CORRÊA, Denise Maria Moreira Chagas. Efetividade da assistência estudantil para garantir a permanência discente no ensino superior público brasileiro. Avaliação, Campinas; Sorocaba, SP, v. 24, n. 03, p. 722-743, nov. 2019.

BALANDIER, Georges. A desordem: elogio do movimento. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1997.

BRASIL. Programa Nacional de Integração da Educação Profissional com a Educação Básica na Modalidade de Educação Básica na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos - Proeja. Decreto n. 5.840, de 13 de julho de 2006.

CARDOSO, Vanda Figueiredo. Permanência escolar no Proeja: olhares dos estudantes do Curso Técnico em Cozinha. Orientadora: Marinaide Freitas. 2017. 133 f. Dissertação (Mestrado em Educação Brasileira) - Universidade Federal de Alagoas, Ufal, Maceió, 2016.

DE CERTEAU, Michel. A invenção do cotidiano. Petrópolis: Vozes, 1998.

COSTA, Nara Soares; BRASILEIRO, Beatriz Gonçalves; MIRANDA, Paula Reis de. A permanência dos estudantes no Proeja: histórias de luta e resistências. Trabalho Necessário, Minas Gerais, v. 19, n. 40, p. 148-172, 2021.

COSTA, Andrea Barros Daltro de; CONCEIÇÃO, Ana Paula Silva da. O processo de aprendizagem na Educação de Jovens e Adultos (EJA): as vozes dos cidadãos da resistência. Revista Internacional de Educação de Jovens e Adultos, Salvador, v. 02, n. 03, p. 23-112, jan/jun. 2019.

ESPINOZA, César Picon. EJPA en movimento: La Educación de Personas Jóvenes y adultas (EPJA) es una tarea histórica en construcción. Breña, Lima – Peru: SYRGOS GRAF SAC, p. 04, 2002

FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler: em três artigos que se completam. São Paulo: Autores Associados: Cortez, 1989.

FREIRE Paulo. Pedagogia do oprimido. 17ª ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1994.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 2002a.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da indignação: cartas pedagógicas e outros escritos. São Paulo: Editora UNESP, 2002b.

GOMES, Maria de Fátima Feitosa Amorim; FREITAS, Marinaide, Lima de Queiroz; MARINHO, Paulo. Estudantes do Proeja: de prcursos negados a outras possibilidades. Educar em Revista, Curitiba, v.38, p. 1-19, 2022. Disponível em: https://revistas.ufpr.br/educar/article/view/82026/45838. Acesso em: 12 dez.2022.

JOVCHELOVITCH, Sandra; BAUER, Martin. Entrevista narrativa. In: Pesquisa qualitativa em ciências sociais: reflexões sobre o trabalho de campo (pp. 91-106). Rio de Janeiro: Vozes, 2010.

LIRA, Iolita Marques; FREITAS, Marinaide Lima de Queiroz. Currículo pensado praticado: trajetórias e desafios. Debates em Educação, Maceió, v. 12, n. 26. p. 501-514 2020.

NICODEMOS, Alessandra; CASSAB, Mariana. A educação de jovens e adultos no tempo presente: entre silenciamentos, invisibilidades, retrocessos e resistências. Revista Cocar: Dossiê A educação de Jovens e Adultos no tempo presente: entre silenciamentos, invisibilidades, retrocessos e resistências em políticas e práticas de currículo. Rio de janeiro, n. 11, p. 1-14, 2022.

NUNES-MACEDO, Maria do Socorro Alencar; MORTINER, Eduardo Fleury; GREEN, Judith. A constituição das interações em sala de aula e o uso do livro didático: análise de uma prática de letramento no primeiro ciclo. Trabalho apresentado no GT Alfabetização, leitura e escrita, durante a 26ª reunião anual da ANPEd, realizada em Poços de Caldas, MG, de 05 de outubro de 2003. Jan/fev/mar/abr, 2004. Disponível em: https://scielo.br/j/rbedu/a/gdrNrXQFTH47QysrxBZp/?format=pdf&lang=pt. Acesso em: 06 jul. 2021.

OLIVEIRA, Inês Barbosa dos. As artes do currículo. In: OLIVEIRA, Inês Barbosa (org.). Alternativas emancipatórias em currículo. São Paulo: Cortez, p.9-25, 2004.

OLIVEIRA, Mariana Lins de; MARQUES, Luciana Rosa. Políticas de juventudes: histórias de vida, educação e resistência. Educação Social, Campinas, v. 37, n. 137, p. 1203-1222, out-dez. 2016.

PAIVA, Jane. Uma arqueologia da memória. In: Orientações Curriculares para Educação de Jovens e Adultos (EJA). Secretaria Municipal de Educação. Maceió: Editora Viva, 2018.

REIS, Dyane Brito. Para além das cotas: a permanência de estudantes negros no ensino superior como política de ação afirmativa. 2009. 214 f. Tese (Doutorado em Educação) – Universidade Federal da Bahia, UFBA, Bahia, 2009.

Publicado

2024-08-21

Cómo citar

Gomes, M. de F. F. A., Freitas, M. L. de Q., Marinho, P., & Costa da Silva, J. (2024). Creaciones cotidianas de los trabajadores-estudiantes del Proeja: actos de resistencia del “desorden” en el orden. Perspectiva, 42(2), 1–14. https://doi.org/10.5007/2175-795X.2024.e92144

Número

Sección

Sujeitos(as) e políticas públicas no âmbito da Educação de Pessoas Jovens, Adultos

Artículos más leídos del mismo autor/a