Inglés como Lengua Franca en campo: reflejos y refracciones en la BNCC

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5007/2175-795X.2023.e92461

Palabras clave:

BNCC, Inglés como Lengua Franca, Campo Curricular, Educación Básica

Resumen

El componente curricular ‘?Lengua Inglesa?’ de la tercera versión de la Base Nacional Común Curricular Enseñanza Fundamental (BNCC), publicada en 2017, se basa en el concepto de Inglés como Lengua Franca (ILF) (BRASIL, 2017b). Sin embargo, este término no estaba presente en las versiones anteriores del documento, ya que el propio componente específico para ese idioma aún no existía, siendo precedido por el componente “Lengua Extranjera Moderna”. El establecimiento de la obligatoriedad del inglés y el surgimiento del concepto de ILF en la última versión de la BNCC nos da la impresión de que él “cayó prácticamente de paracaídas” en el referido documento (DUBOC, 2019). A partir de una muestra? de una investigación de maestría (ROSA, 2021)?, este artículo busca desarrollar un ejercicio genealógico para analizar cómo se produjo la inserción del concepto de ILF en la BNCC. Inspirándonos en el paradigma indiciario (GINZBURG, 1989), adoptamos un método interpretativo centrado en los detalles, en busca de pistas, evidencias y rastros considerados reveladores. Con esta mirada, buscamos identificar los agentes, las fuerzas y las luchas que operaron en el campo curricular (BOURDIEU, 2004), a través del análisis del contexto social y político del período de publicación de la BNCC, del componente curricular en cuestión y los pareceres de lectores críticos del área enviados al Ministerio de Educación (MEC). El análisis indica la polisemia de la expresión “caer en paracaídas”. Dependiendo de la perspectiva que adoptamos, la presencia del ILF en la BNCC se dio tanto repentinamente, como sugiere la propia expresión...

Biografía del autor/a

Gabriela da Costa Rosa, Universidade de São Paulo, USP, SP, Brasil

Universidade de São Paulo, USP, SP, Brasil.  Mestrado em Linguagem, Psicologia e Educação pela Universidade Federal de São Paulo, SP, Brasil.

Ana Paula Duboc, Universidade de São Paulo, USP, SP, Brasil

Universidade de São Paulo, USP, SP, Brasil.  Doutorado em Estudos Linguísticos e Literários pela Universidade Federal de São Paulo, USP, SP, Brasil.

Sávio Siqueira, Universidade Federal da Bahia, UFBA, BA, Brasil

Universidade Federal da Bahia, UFBA, BA, Brasil. Doutorado em Letras e Linguística pela Universidade Federal da Bahia e com pós-doutorado pela University of Hawaii at Manoa. Pesquisador produtividade do CNPq.

Citas

BAUMAN, Zigmut. Modernidade líquida. Trad. Plínio Dentzien. Rio de Janeiro: Zahar, 2001.

BAYYURT, Yasemin; AKCAN, Sumru. (Eds.). Current perspectives on pedagogy for English as a lingua franca. Berlin: De Gruyter Mouton, 2015.

BLACKLEDGE, Adrian; CREESE, Angela. Translanguaging in mobility. In S. CANAGARAJAH (Ed.). The Routledge Handbook of Migration and Language. London/New York: Routledge Taylor & Francis, 2017, p. 31-46.

BLOMMAERT, Jan. The sociolinguistics of globalization. Cambridge: Cambridge University Press, 2010.

BOURDIEU, Pierre. Os usos sociais da ciência: por uma sociologia clínica do campo científico. São Paulo: Editora UNESP, 2004.

BRASIL. Ministério da Educação. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei No. 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Brasília, DF, Brasil, 1996.

BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais: Terceiro e Quarto Ciclos do Ensino Fundamental. Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1998.

BRASIL. PCNs+ Ensino Médio: Orientações Educacionais Complementares aos Parâmetros Curriculares Nacionais. Secretaria de Educação Média e Tecnológica. MEC: Brasília, 2002.

BRASIL. Orientações Curriculares para o Ensino Médio. Secretaria de Educação Básica. Brasília: MEC/SEB, 2006.

BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Segunda versão revista. Brasília: MEC, 2016.

BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, 2017.

CASTRO-GÓMEZ, Santiago. Decolonizar la universidad. La hybris del punto cero y el diálogo de saberes. In Santiago CASTRO-GÓMEZ; Ramón GROSFOGUEL (Eds.). El giro descolonial: Reflexiones para una diversidad epistémica más allá del capitalismo global. Bogotá: Siglo del Hombre Editores; Universidad Central, Instituto de Estudios Sociales Contemporáneos y Pontificia Universidad Javeriana, Instituto Pensar, p. 79-92, 2007.

CAVALHEIRO, Lili. Developing intercultural communication and intercultural awareness in the EFL classroom. Estudos Linguísticos e Literários, v. 1, n. 65, p. 30-48, 2020. Disponível em: https://periodicos.ufba.br/index.php/estudos/article/view/36467. Acesso em: 20 dez. 2022.

COUTINHO, Nina; Gimenez, Telma. Leitura crítica - Componente Língua Inglesa. 2017. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/relatorios-analiticos/Parecer_6_LI_Nina_Coutinho_Telma_Gimenez.pdf. Acesso em: 20 de dezembro de 2022.

DURAZZO, Sandra Tatiana Baumel. Parecer crítico - Língua Inglesa no Ensino Fundamental – Base Nacional Curricular Comum. 2017. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/relatorios-analiticos/Parecer_6_LI_Sandra_Tatiana_Baumel_Durazzo.pdf. Acesso em: 20 de dezembro de 2022.

FRANCINI, Eduardo. Parecer sobre o Componente Língua Inglesa do documento Base Nacional Comum Curricular (BNCC), 3ª Versão. 2017. Disponível em: https://docplayer.com.br/131375697-Parecer-sobre-o-componente-lingua-inglesa-do-documento-base-nacional-comum-curricular-bncc-3a-versao.html. Acesso em: 20 de dezembro de 2022.

GIMENEZ, Telma; CALVO, Luciana Cabrini Simões; EL KADRI, Michele Salles. Beyond Madonna: Teaching materials as windows into pre-service teachers’ understandings of ELF. In: BAYYURT, Yasemin; AKCAN, Sumru. (Ed.) Current Perspectives on Pedagogy for English as a Lingua Franca. Berlin: De Gruyter, 2015, p. 225-237.

GINZBURG, Carlo. Mitos, emblemas e sinais. São Paulo: Companhia das Letras, 1989.

GUERRA, Luis; CAVALHEIRO, Lili; PEREIRA, Ricardo; KURT, Yavuz; OZTEKIN, Elifcan; SONMEZ-CANDAN, Ecehan; BAYYURT, Yasemin. Representations of the English as a Lingua Franca framework: identifying ELF-aware activities in Portuguese and Turkish coursebooks. RELC Journal, v. 53, n. 1, 2020. Disponível em https://doi.org/10.1177/0033688220935478. Acesso em 20 dez. 2022.

JENKINS, Jennifer. The Phonology of English as an International Language. Oxford University Press, 2000.

JENKINS, Jennifer. Repositioning English and multilingualism in English as a lingua franca. Englishes in Practice, v. 2, n. 3, p. 49–85, 2015.

JORDÃO, Clarissa Menezes. Southern epistemologies, decolonization, English as a Lingua Franca: ingredients to an effective Applied Linguistics potion. Waseda Working Papers in ELF. v. 8, 2019.

KUMARAVADIVELU, Bala. A Linguística Aplicada na era da globalização. In MOITA LOPES, Luis Paulo da (Ed.). Por uma Linguística Aplicada indisciplinar. São Paulo: Parábola Editorial, 2006, p. 129-148.

LIB NEO, J. C. Políticas educacionais no Brasil: desfiguramento da escola e do conhecimento escolar. Cadernos de Pesquisa, v. 46, n. 159, jan./mar., p. 38-62, 2016.

LOPRIORE, Lucilla; VETTOREL, Paola. Promoting Awareness of Englishes and ELF in the English Language Classroom. In: BOWLES, Hugo; COGO, Alessia (eds). International Perspectives on English as a Lingua Franca: Pedagogical insights. London: Palgrave Macmillan, 2015, p. 13-34.

MARDEGAN, Bruna. Construções de sentido sobre Inglês como Língua Franca em um curso de Letras. Dissertação de Mestrado. Programa de Pós-Graduação em Letras. Universidade Estadual de Maringá (UEM), 2022.

PENNYCOOK, Alastair. English in the world/The world in English. In A. BURNS & C. COFFIN (Ed.). Analysing English in a Global Context. Sydney: Routledge, p. 78–89, 2001.

RAPATHAHANA, Vaughan. Introduction: English language as a thief. In RAPATAHANA, V; BUNCE, P. (Eds.). English Language as Hydra – Its impacts on Non-English language cultures. Bristol, UK: Multilingual Matters, 2012, p. 1-10.

RITZER, George. The McDonaldization of society: An investigation into the changing character of contemporary social life. Thousand Oaks, CA: Pine Forge Press, 1998.

SÃO PAULO. Secretaria Municipal de Educação. Direitos de aprendizagem dos ciclos interdisciplinar e autoral: Língua Inglesa. São Paulo: SME/COPED, 2016. (Coleção Componentes Curriculares em Diálogos Interdisciplinares a Caminho da Autoria).

SEIDLHOFER, Barbara. Double Standards: teacher education in the Expanding Circle. World Englishes, v. 18, n. 2, p. 233-245, 1999.

SIFAKIS, Nicos C. ELF Awareness in English Language Teaching: Principles and Processes. Applied Linguistics, v. 40, n. 2, p. 288–306, 2017.

SIFAKIS, Nicos C.; TSANTILA, Natasha. (Eds.). English as a lingua franca for EFL contexts. Bristol, UK: Multilingual Matters, 2019.

SILVA, Tomaz Tadeu da. Documentos de identidade: uma introdução às teorias do currículo. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2019.

VERTOVEC, S. Super-diversity and its implications. Ethnic and Racial Studies, Vol. 30, No. 6, p. 1024-1054, 2007.

WALSH, Catherine. Interculturality and decolonialty. In MIGNOLO, Walter; WALSH, Catherine E. On Decoloniality: concepts, analytics, praxis. Durham: Duke University Press, 2018, p. 57-80.

Publicado

2023-08-23

Cómo citar

Rosa, G. da C. ., Duboc, A. P., & Siqueira, S. (2023). Inglés como Lengua Franca en campo: reflejos y refracciones en la BNCC. Perspectiva, 41(1), 1–25. https://doi.org/10.5007/2175-795X.2023.e92461

Número

Sección

Um Olhar Crítico para a Educação de Línguas Adicionais: Possibilidades Pedagógicas e Formativas