La educación de jóvenes y adultos desde la perspectiva de los coordinadores municipales en Minas Gerais
DOI:
https://doi.org/10.5007/2175-795X.2024.e94540Palabras clave:
Escuela Secundaria, Reforma Curricular, Política EducativaResumen
En el ámbito legislativo brasileño, la escolarización de jóvenes y adultos sin educación básica es un derecho incorporado al sistema público de enseñanza que requiere monitoreo y evaluación de las condiciones en que opera el pleno cumplimiento de este deber constitucional. ¿Los esfuerzos emprendidos por el gobierno local hacen efectivo el derecho educativo de esta población? La pregunta orientó un amplio estudio con 29 municipios de Minas Gerais inicialmente, siendo que la profundización se dio con 10 municipios, teniendo como preocupación central verificar la oferta de Educación de Jóvenes y Adultos (EPJA) en un momento en que las clases y las escuelas están cerradas en todo el país. Se tratarán aquí los pasos cuanti-cualitativos que retrataron el recuento de escuelas e inscripciones de EJA y la validación de los datos por los gestores municipales. El mapeo señaló una marcada tendencia negativa en las inscripciones, en consonancia con la realidad nacional. Buscamos comprender esta realidad educativa a través de los ojos de los coordinadores municipales de la EJA. El análisis integral señala que en las EJA de los municipios convergen tensiones multilaterales que se asocian a la discontinuidad del ejecutivo y a las condiciones políticas de la oferta municipal y sus desarrollos. Las singularidades presentadas se refieren a la elaboración de materiales didácticos y al horario de clases diurnas. Se destaca la importancia de monitorear la oferta de EJA en la agenda municipal por tratarse de una arena donde se disputan la voluntad política y la capacidad administrativa.
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