École sans parti: autour d’une formation discursive
DOI :
https://doi.org/10.5007/2175-795X.2019.e55201Résumé
La notion de formation discursive (FD) dans le cadre de l’Analyse du discours pecheutienne (AD) établi ce que peut et doit être dit dans une conjoncture. Le but de cet article est de vérifier l’établissement d’une FD, a partir de l’analyse de la formulation « école sans parti » dans la sphère de sa circulation au Brésil contemporain, qui compose les matérialités linguistique (constitué par des articles de la presse), en analysant les effets de litéralité (l’évidence d’un sens dans l’énoncé « sans parti ») et les mécanismes idéologiques autour de cet énoncé. Le cadre théorique et métodologique met ensemble le paradigme indiciaire et l’AD, qui traite le « donné » comme un indice, et l’AD qui défend le besoin du corpus analytique être guidé par des questions formulés par l’analyste. Le corpus a été constitué par des reportages détachées de la web et disposés comme séquences discursives, ça veut dire, unités du sens qui permettant d’analyser un réseau du sens autour de la formulation « école sans parti », mene un débat sur cette question. Nous concluons que ayant égard à l’établissement d’une FD, la formulation s’instale à la fois que laisse échapper des indices linguistiques et discursives remontés aux effets de linéarité, slogan et simulacrum. Et que la formation discoursive autour de l’énoncé « école sans parti » soutient une évidence du sens qui demande un éffort interprétative mené par l’analyste; un éffort qui montre l’impossibilité de tout dire malgré le jeu d’évidence au niveau de l’imaginaire,Références
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