Experiencias de vida, conocimientos y prácticas de tradición en el observatorio etnoformador EN Timor-Leste
DOI:
https://doi.org/10.5007/2175-795X.2021.e66426Resumen
Cuando se piensa las historias de los pueblos colonizados sometidos a los conocimientos jerarquizados y su relación con la escuela, podemos señalar varias consecuencias: la naturalización de los problemas encontrados como "no problemas", la transnacionalización de currículos, la no problematización de la realidad, la violencia epistémica, la subalternización de los pueblos, entre otros. Es necesario pronunciar el mundo para que éste vuelva problematizado, dice Freire (2005). Este artículo analiza el conocimiento producido por formadores de professores de educación básica en un dispositivo de formación-acción-investigación – el observatorio etnoformador, producido a partir de la etnopesquisa-formación (MACEDO, 2006), desde una perspectiva etnometodológica – organizados desde las condiciones de producción, un concepto parafraseado del análisis del discurso franco-brasileño y referenciado, aún, fundamentalmente, en las Epistemologías del Sur. Estos maestros eran miembros del Observatorio Etnoformador en Timor-Leste (2013-2014), un colectivo formado por seis maestros docentes que trabajaban en el Instituto Nacional de Formación del Profesorado y Profesionales de la Educación de Timor-Leste (INFORDEPE). Pretendemos reflexionar hasta qué punto los saberes y prácticas tradicionales pueden contribuir a diferentes lecturas e interpretaciones en la perspectiva de la educación timoriana. El análisis muestra la naturaleza contextual del conocimiento, la importancia y el alcance de las interpretaciones y entendimientos de los sujetos sociales y culturales.
Citas
ALMEIDA, M. C. Complexidade, saberes científicos, saberes da tradição. São Paulo: Editora Livraria da Física, 2010.
CASSIANI et all 2016. Alguns Estudos Sobre A Cooperação Educacional em Timor Leste: Foco Na Educação Em Ciências E Tecnologias. Revista da SBEnBIO, v. 9, p. 6385, 2016.
CASSIANI, S.; LINSINGEN, I.; GIRALDI, P. M.: Histórias de leituras: produzindo sentidos sobre Ciência e Tecnologia. Pro-Posições, Campinas, v. 22, n. 1 (64), p. 59-70, jan./abr. 2011.
COULON, A. Etnometodologia e Educação. Trad.: Ana Teixeira. São Paulo: Cortez, 2017.
COULON, A. Etnometodologia. Petrópolis-RJ: Editora Vozes, 1995.
FREIRE, P. Pedagogia do Oprimido. 48ª reimpressão. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2005.
FREIRE, P. Pedagogia do Oprimido. 17ª ed. 23ª reimpressão. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.
FREIRE, P.; MACEDO. D. Alfabetização: leitura do mundo, leitura da palavra. São Paulo/Rio de janeiro: Editora Paz e Terra, 2011.
FREITAS, J. C. Breve informação sobre uma lulik. Texto de 7 páginas [mensagem pessoal]. Mensagem recebida por jiovannifreitas.17@gmail.com em 20 jan. 2019.
GARFINKEL, H. Estudos de etnometodologia. Petrópolis, RJ: Vozes, 2018.
GEERTZ, C. A interpretação das culturas. Rio de Janeiro: LTC, 2017.
GIROUX. H. A. Os professores como intelectuais: rumo a uma pedagogia crítica da aprendizagem. Trad.: Daniel Bueno. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997.
JOSSO, M-C. As narrações do corpo nos relatos de vida e suas articulações com os vários níveis de profundidade do cuidado de si. In: VICENTINI, P. P.; ABRAHÃO, M. H. M. B. (orgs). Sentidos, potencialidades e usos da (auto)biografia. São Paulo: Cultura Acadêmica, 2010 pp. 171-192.
LE GOFF, J. Memória. In: História e memória. Trad.: Bernardo Leitão. 5ª ed. Campinas, SP: Editora da UNICAMP, 2003, pp. 419-476.
LINSINGEN, I; CASSIANI, S. Educação CTS em perspectiva discursiva: contribuições dos estudos sociais da Ciência e da Tecnologia. Disponível em: http://www.nutes.ufrj.br/abrapec/viiienpec/resumos/R1100-2.pdf.
MACEDO, R. S. Etnopesquisa crítica, etnopesquisa-formação. Brasília: Liber Livro Editora, 2006.
MACEDO, R. S. Compreender/mediar a formação: o fundante da educação. Brasília: Liber Livro Editora, 2010.
MACEDO, R. S. Atos de currículo e autonomia pedagógica: o socioconstrucionismo curricular em perspectiva. Petrópolis, RJ: Vozes, 2013.
MACEDO, R. S. Atos de currículo formação em ato: para compreender, entretecer e problematizar currículo e formação. Ilheus, Bahia: EDITUS, Editora da UESC, 2011.
MACEDO, R. S. A teoria etnoconstitutiva de currículo: teoria-ação e sistema curricular formacional. Curitiba: CRV, 2016.
NASCIMENTO, C. O. Observatórios Etnoformadores: outros olhares em/na formação continuada de professores. Salvador, BA: UFBA, 2007.
ORLANDI. E. P. Análise de Discurso: princípios e procedimentos. 12ª ed. Campinas, SP: Pontes Editores, 2015.
PEREIRA, P. B.; CASSIANI, S. Globalização, colonialidade e formação de professores de ciências na natureza em contextos internacionais: condições de produção do PQLP em Timor-Leste. X Encontro Nacional de Pesquisa em Educação em Ciências (X ENPEC). Águas de Lindóia, SP, 24 a 27 de novembro de 2015.
SANTOS, B. S.; MENESES, M. P. (orgs.). Epistemologias do Sul. São Paulo: Cortez, 2010.
SANTOS, B. S. Por que as epistemologias do Sul? Aula Magistral, Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra. 14 de março de 2014.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2021 Rosiete Costa de Sousa, Cáudio Orlando Costa do Nascimento, Suzani Cassiani

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Esta revista proporciona acesso público a todo seu conteúdo, seguindo o princípio de que tornar gratuito o acesso a pesquisas gera um maior intercâmbio global de conhecimento. Tal acesso está associado a um crescimento da leitura e citação do trabalho de um autor. Para maiores informações sobre esta abordagem, visite Public Knowledge Project, projeto que desenvolveu este sistema para melhorar a qualidade acadêmica e pública da pesquisa, distribuindo o Open Journal Sistem (OJS) assim como outros software de apoio ao sistema de publicação de acesso público a fontes acadêmicas. Os nomes e endereços de e-mail neste site serão usados exclusivamente para os propósitos da revista, não estando disponíveis para outros fins.
A Perspectiva permite que os autores retenham os direitos autorais sem restrições bem como os direitos de publicação. Caso o texto venha a ser publicado posteriormente em outro veículo, solicita-se aos autores informar que o mesmo foi originalmente publicado como artigo na revista Perspectiva, bem como citar as referências bibliográficas completas dessa publicação.
