Medicina e feminização em universidades brasileiras: o gênero nas interseções
DOI:
https://doi.org/10.1590/%25xResumo
Este artigo analisa o perfil socioeconômico, geracional e étnico dos/as estudantes e aspirantes dos cursos de graduação em Medicina em dois estados brasileiros: Bahia e Santa Catarina, entre 2005 e 2015. A abordagem interseccional respalda-se nas contribuições de autoras do campo de Gênero e Ciências, bem como nos estudos sobre a participação de mulheres na área da medicina no Brasil, de modo a contribuir para o debate sobre a feminização da área. Considerando as interferências regionais na configuração dos perfis encontrados em universidades públicas (UFBA e UFSC), bem como em universidades da rede privada (FTC e EBMSP, na Bahia, e UNIVALI e UNESC, em Santa Catarina), a metodologia da pesquisa incluiu o levantamento de dados secundários (sobre sexo, renda familiar, idade, cor e origem), a análise de documentos e a revisão da literatura.
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