Interpretación en guerra: los relatos de Isabela Figueiredo y Noemi Jaffe

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.1590/1806-9584-2023v31n183060

Palabras clave:

interpretación, relato, no-todo, literatura contemporánea, epistemología

Resumen

A partir de la provocación contra interpretativa de Susan Sontag, este ensayo busca reflexionar sobre el cambio de paradigmas epistemológicos en dos relatos escritos por mujeres, que operacionalizan, a su manera, una crítica de la universalidad, através de la afirmación del no-todo. Nuestra hipótesis es que la mujer, habitando el lenguaje, en el caso de Isabela Figueiredo y Noemi Jaffe, afirmando que la anterioridad que les precede, ya sea en la figura del padre o de la madre, se despliega en una figuración del lenguaje en permanente atención hacia los límites del juicio y lo cognoscible.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Carolina Anglada, Universidade Federal de Ouro Preto

Catedrático de Literatura en Lengua Portuguesa de la Universidad Federal de Ouro Preto (UFOP).

Citas

ADORNO, Theodor W.; HORKHEIMER, Max. Dialética do esclarecimento. Tradução de Guido

Antonio de Almeida. Rio de Janeiro: Zahar, 1985.

AGAMBEN, Giorgio. Estado de exceção. Tradução de Iraci D. Poleti. São Paulo: Boitempo, 2004.

(Estado de sítio)

AGAMBEN, Giorgio. “Notas sobre o gesto”. In: AGAMBEN, Giorgio. Meios sem fim: notas sobre a política. Tradução de Davi Pessoa Carneiro. Belo Horizonte: Autêntica, 2015. p. 51-61.

AGAMBEN, Giorgio. O que resta de Auschwitz: o arquivo e a testemunha. Tradução de Selvino J. Assman. São Paulo: Boitempo, 2008.

BENJAMIN, Walter. “A imagem de Proust”. In: BENJAMIN, Walter. Magia e técnica, arte e política

– Ensaios sobre literatura e história da cultura. Tradução de Sérgio Paulo Rouanet. São Paulo:

Brasiliense, 1987. p. 36-49.

BENVENISTE, Émile. A natureza dos pronomes. Problemas de linguística geral I. Tradução de

Maria da Gloria Novak e Maria Luiza Neri. Campinas: Pontes; Editora da Universidade Estadual

de Campinas, 1991. p. 277-283. (Linguagem Crítica)

BUTLER, Judith. Relatar a si mesmo: crítica da violência ética. Tradução de Rogério Bettoni. Belo Horizonte: Autêntica, 2017.

BRODSKY, Joseph. Marca-d’água. Tradução de Júlio Castañon Guimarães. São Paulo: Cosac

Naify, 2006.

DELEUZE, Gilles. Sacher-Masoch: o frio e o cruel. Tradução de Jorge Bastos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2009.

FIGUEIREDO, Isabela. Caderno de memórias coloniais. São Paulo: Todavia, 2018.

JAFFE, Noemi. O que os cegos estão sonhando?: com o Diário de Lili Jaffe. São Paulo: Editora

, 2012.

LACAN, Jacques. Seminário, livro 20: mais, ainda. Tradução de M. D. Magno. Rio de Janeiro:

Zahar, 2008.

NIETZSCHE, Friedrich Wilhelm. Genealogia da moral: uma polêmica. Tradução de Paulo César de Souza. São Paulo: Companhia das Letras, 1998.

SONTAG, Susan. “Contra a interpretação”. In: SONTAG, Susan. Contra a interpretação e outros

ensaios. São Paulo: Companhia das Letras, 2020a. p. 15-29.

SONTAG, Susan. “Happenings: uma arte da justaposição radical”. In: SONTAG, Susan. Contra a

interpretação e outros ensaios. São Paulo: Companhia das Letras, 2020b. p. 332-345.

SONTAG, Susan. “Sobre o estilo”. In: SONTAG, Susan. Contra a interpretação e outros ensaios. São Paulo: Companhia das Letras, 2020c. p. 30-57.

Archivos adicionales

Publicado

2023-07-12

Cómo citar

Anglada, C. . (2023). Interpretación en guerra: los relatos de Isabela Figueiredo y Noemi Jaffe. Revista Estudos Feministas, 31(1). https://doi.org/10.1590/1806-9584-2023v31n183060

Número

Sección

Punto de Vista

Artículos similares

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 > >> 

También puede {advancedSearchLink} para este artículo.