Sarah Affonso: diálogos transatlânticos

Autores

DOI:

https://doi.org/10.1590/1806-9584-2024v32n392147

Palavras-chave:

Sarah Affonso, mulheres artistas, modernismo, arte ingênua

Resumo

Pioneira do movimento modernista português, Sarah Affonso (1899-1983) encontrou por todo seu caminho poderosos entraves concretos e inconscientes definidores do seu destino como mulher e como artista: coadjuvou sua identidade para protagonizar a do esposo e artista vanguardista, Almada Negreiros (1893-1970), e transmutou seu percurso artístico para gerir um projeto familiar. Será, pois, pela consciência da própria artista que apresentaremos à leitora brasileira a trajetória de uma mulher que se vestiu extraordinariamente de liberdade, mas logo despiu-se um pouco dela. Contextualizaremos ainda o seu lugar na história da arte moderna portuguesa retratando as figuras de linguagens e terminologias empregadas pela crítica coeva para defini-la embaixo de uma série de estereótipos ligados antes ao seu gênero que à sua pintura.

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Biografia do Autor

Dunia Roquetti, Instituto de História da Arte Universidade Nova de Lisboa

É doutora em História da Arte pela Universidade Ca’Foscari de Veneza (Itália), mestre em Estética e História da Arte pela Universidade de São Paulo. Dedica-se aos estudos dos estereótipos e polissemias da história da arte moderna. Apresentou seus trabalhos em universidades como Harvard, Queen’s Belfast, IUAV Veneza e USP. Atualmente, é investigadora no Instituto de História da Arte da Universidade Nova de Lisboa.

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Publicado

2024-12-06

Como Citar

Roquetti, D. (2024). Sarah Affonso: diálogos transatlânticos . Revista Estudos Feministas, 32(3). https://doi.org/10.1590/1806-9584-2024v32n392147

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