El nuevo azúcar: la ruta de la cocaína desde una perspectiva de género

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.1590/1806-9584-2022v30n175162

Palabras clave:

género, mercado de drogas

Resumen

La ruta de la cocaína no nació en la década de 1970, vía Colombia, sino a fines del siglo XIX, en 1860, más precisamente en la relación comercial entre Perú y Alemania. Es sobre el surgimiento de esta ruta que abordaremos este artículo, cuyo objetivo es mostrar cómo se constituyó la relación de centro y periferia del mercado de drogas. Como resultado de una tesis doctoral, la investigación partió del mercado de drogas en países periféricos, debido a los valores multimillonarios operados por las instituciones financieras globales (bancos) para legalizar este dinero ilícito y el encarcelamiento de mujeres en condiciones laborales de mulas en la última década (2006-2016). El mercado de la droga es actualmente una de las fuentes de empleo de mujeres pobres, negras, jóvenes y no jóvenes, con hijos, solteras, con baja escolaridad, que viven en la periferia y con precario acceso a la ciudadanía.

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Biografía del autor/a

Joana das Flores Duarte, Universidade Federal de São Paulo/ Curso de Serviço Social.

Doutora em Serviço Social pela PUC/RS. Professora da Univerisdade Federal de São Paulo/Curso Serviço Social. Integra o Grupo de Trabajo: Feminismos, Resistencias y Emancipacíon (2019-2022) do Consejo Latinoamericano de Ciencias Sociales (CLACSO).

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Publicado

2022-05-23

Cómo citar

Duarte, J. das F. (2022). El nuevo azúcar: la ruta de la cocaína desde una perspectiva de género. Revista Estudos Feministas, 30(1). https://doi.org/10.1590/1806-9584-2022v30n175162

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