Beauvoir y la crítica de la sobrevaloración masculina en el psicoanálisis freudiano
DOI:
https://doi.org/10.1590/1806-9584-2022v30n277256Palabras clave:
libertad, inmanencia, trascendencia, segundo sexo, existencialismoResumen
Para Freud, la mujer está fuertemente influenciada por el Édipo negativo, estando destinada a vivir la condición pasiva de la sexualidad, él no solo no fomenta la autonomía femenina, sino que describe la feminidad a partir del modelo masculino. Así, la crítica de Beauvoir al psicoanálisis parte de la idea de que no existe la posibilidad de algo así como un destino femenino. La filósofa afirma que la condición de inmanencia a la que se encuentran las mujeres en nuestra sociedad, se basa
en la socialización a la que están sometidas, privándolas de la trascendencia. A partir de la lectura
de la obra de Beauvoir, buscamos comprender mejor la situación de las mujeres considerando sus contextos históricos, para reivindicar sus posibilidades ontológicas de libertad, problematizando el lugar que les impone la cultura y es reforzado por la sobrevaloración masculina del psicoanálisis freudiano.
Descargas
Citas
ASSOUN, Paul-Laurent. Freud e a Mulher. Rio de Janeiro: J. Zahar, 1993.
BASTONE, Petra. A teoria da sexualidade feminina em Sigmund Freud e a crítica da supervalorização do homem em Simone de Beauvoir. 2019. Mestrado (Programa de Mestrado em Psicologia) – Universidade Federal de São João Del-Rei, São João Del-Rei, MG, Brasil.
BAUER, Nancy. Simone de Beauvoir, Philosophy, & Feminism. New York: Columbia University Press, 2001.
BEAUVOIR, Simone de. A Força da Idade. Rio de Janeiro: Editora Nova Fronteira, 2009a.
BEAUVOIR, Simone de. A Força das Coisas. Rio de Janeiro: Editora Nova Fronteira, 2009b.
BEAUVOIR, Simone de. O Segundo Sexo. Rio de Janeiro: Editora Nova Fronteira, 2009c.
BEAUVOIR, Simone de. Por Uma Moral da Ambiguidade. Rio de Janeiro: Editora Nova Fronteira, 2005.
BIRMAN, Joel. Gramáticas do Erotismo: a feminilidade e suas formas da subjetivação em psicanálise. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2016.
CYFER, Ingrid. “Afinal, o que é uma mulher? Simone de Beauvoir e ‘a questão do sujeito’ na teoria crítica feminista”. Lua nova, São Paulo, v. 94, p. 41-77, abr. 2015.
FREUD, Sigmund. “Feminilidade”. In: FREUD, Sigmund. O Mal-Estar da Civilização, Novas Conferências Introdutórias à Psicanálise e Outros Textos. São Paulo: Companhia das Letras, 2010b (1933).
FREUD, Sigmund. “Sobre a Sexualidade Feminina”. In: FREUD, S. O Mal-Estar da Civilização, Novas Conferências Introdutórias à Psicanálise e Outros Textos. São Paulo: Companhia das Letras, 2010a (1931).
FREUD, Sigmund. A Interpretação dos sonhos. São Paulo: Companhia das Letras, 2019 (1990).
FREUD, Sigmund. Três Ensaios Sobre a Teoria da Sexualidade, Análise Fragmentária de uma Histeria (“O Caso Dora”) e Outros Textos. São Paulo: Companhia das Letras, 2016 (1905).
GAY, Peter. Freud, uma vida para o nosso tempo. São Paulo: Companhia das Letras, 1989.
IRIGARAY, Luce. Este sexo que não é só um sexo: sexualidade e status sociais da mulher. São Paulo: Editora Senac, 2017.
KEHL, Maria Rita. Deslocamentos do feminino. Rio de Janeiro: Imago, 2008.
KRUKS, Sonia. “Gender and Subjectivity: Simone de Beauvoir and Contemporary Feminism”. Signs, Chicago, v. 18, n. 1, p. 89-110, 1992.
KRUKS, Sonia. “Simone de Beauvoir: Teaching Sartre About Freedom”. In: SIMONS, Margaret A. (Ed.). Feminist Interpretations of Simone de Beauvoir. Pennsylvania: The Pennsylvania State University Press, 1995. p. 79-95.
MANZI FILHO, Ronaldo. O complexo de Édipo em Freud e Lacan: uma introdução à fobia do pequeno Hans. São Paulo: Via Lettera, 2019.
MERLEAU-PONTY, Maurice. Fenomenologia da percepção. São Paulo: Martins Fontes, 2011.
MOLINA, José Artur. O que Freud dizia sobre as mulheres. São Paulo: Cultura Acadêmica, 2011.
NÁSIO, Juan-David. Édipo: o complexo do qual nenhuma criança escapa. Rio de Janeiro: J. Zahar, 2007.
POLI, Maria Cristina. Masculino/Feminino: A Diferença Sexual em Psicanálise. Rio de Janeiro: J. Zahar, 2007.
PORCHAT, Patricia. Psicanálise e transexualismo: desconstruindo gêneros e patologias com Judith Butler. Curitiba: Juruá, 2014.
ROUDINESCO, Eli zabeth. A Família em Desordem. Rio de Janeiro: J. Zahar, 2003.
SANTOS, Magda Guadalupe. “Simone de Beauvoir: ‘Não se nasce mulher, torna-se mulher’”. Sapere Aude, Belo Horizonte, v. 1, n. 2, p. 108-122, 2010.
SARTRE, Jean-Paul. O Ser e o Nada: Ensaio de Ontologia Fenomenológica. Petrópolis: Editora Vozes, 2014.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2022 Revista Estudos Feministas
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
La Revista Estudos Feministas está bajo licencia de la Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional (CC BY 4.0) que permite compartir el trabajo con los debidos créditos de autoría y publicación inicial en este periódico.
La licencia permite:
Compartir (copiar y redistribuir el material en cualquier medio o formato) y/o adaptar (remezclar, transformar y crear a partir del material) para cualquier propósito, incluso comercial.
El licenciante no puede revocar estos derechos siempre que se cumplan los términos de la licencia. Los términos son los siguientes:
Atribución - se debe otorgar el crédito correspondiente, proporcionar un enlace a la licencia e indicar si se han realizado cambios. Esto se puede hacer de varias formas sin embargo sin implicar que el licenciador (o el licenciante) haya aprobado dicho uso.
Sin restricciones adicionales - no se puede aplicar términos legales o medidas de naturaleza tecnológica que restrinjan legalmente a otros de hacer algo que la licencia permita.